quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A HISTÓRIA REGISTRA

A TRAGÉDIA NA MINA DE CARVÃO

“O dia 10 de setembro de 1984 não amanheceu igual aos outros dias aqui no Sul do Estado. Não tínhamos despertado do sono ainda quando, às 5h 10m, debaixo deste solo que até 1913 guardou silencioso o controvertido “ouro negro”, se viam sepultados 31 trabalhadores, em conseqüência de uma violenta explosão na Mina Plano 2 da Companhia Carbonífera Urussanga S/A (CCU), localizada no distrito de Santana, Município de Urussanga.

Isolados a 100 metros da superfície e a distância de 1.800 metros da boca de entrada, estavam mortos ou vivos 31 mineiros. Fora da Mina o desespero dos familiares, choros, desmaios, as providências das autoridades para o resgate, a culpa pesando na consciência dos que não evitaram a tragédia por negligência, a expectativa de alguns: “podem estar vivos”, queimados, mutilados... E em meio a toda esta dor que cortou o coração do Brasil inteiro”

(Da obra: ”História de Urussanga” – pg 109 – do Monsenhor Agenor Neves Marques)

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