sábado, 10 de outubro de 2009

"DIA DO MAÇOM" - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SC HOMENAGEIA

Em razão da incidência da "gripe A" durante todo o último mês de agosto/2009, o DIA DO MAÇOM (20/08) foi comemorado somente no dia 30 de setembro de 2009.

O evento principal teve lugar no auditório Deputada Antonieta de Barros, na ALESC, com a presença de cerca de 500 maçons das três Potências (GOB-SC, GOSC e GLSC) oriundos de todo o Estado de Santa Catarina.

Após a concorrida cerimônia, o Presidente daque Casa, deputado e Maçom, Jorginho Mello, distribuiu às Lojas Maçônicas do Estado e aos principais e mais conceituados órgãos de imprensa de Santa Catarina, a seguinte nota oficial:

"PRESIDENTE DEPUTADO JORGINHO MELLO CONDUZ ATO SOLENE EM HOMENAGEM AO "DIA DO MAÇOM"

Instituido pela lei estadual n. 13.461/05, de autoria do deputado Jorginho Mello, o Dia do Maçom é comemorado em 20 de agosto, data também celebrada nacionalmente, escolhida por ser neste dia que a Independência do Brasil foi "proclamada" por Gonçalves Ledo, em reunião da Loja Maçônica Arte e Comércio, no Rio de Janeiro, em 1822.

Para homenagear o Dia do Maçom, no noite de ontem (30) foi realizado um ato solene, conduzido pelo presidente Jorginho Mello, no auditório Deputada Antonieta de Barros, que contou com a presença de maçons de do estado todo, seus familiares e amigos.

A importância da realização de um ato solene para homenagear o Dia do Maçom foi destacada pelo presidente Jorginho Mello.

"A Maçonaria contribuiu e influenciou episódios importantes da história do pais,a participação consciente com o ideal de igualdade, liberdade e fraternidade, continua a fazer eco até os dias atuais. Nas mais diversas manifestações em favor do ser humano em sociedade".

Durante a solenidade foram entreguas obras elaboradas pelo Centro de Memória, coordenado por Thessália May Rodrigues, que reuniu todos os documentos sobre a Maçonaria no estado. As obras foram entregues aos três Grão-Mestres maçônicos de Santa Catarina, como forma de homenagem.

Após o ato solene, o Promotor de Justiça, Ricardo Paladino, falou sobre ética e democracia.

Assessoria de Imprensa

Deputado Jorginho Mello
(48) 3221-2992"

N.R.: Na verdade a palavra do Doutor Ricardo Paladino foi uma interessante palestra, de improviso, versabdo sobre o tema: "O que você tem a ver com a corrupção?", objetivando estirpar esse mal da política e da vida brasileira, meta prioritária comum do Ministério Público e da Maçonaria, contra a corrupção em todo o Brasil.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

DO SITE "CAROS OUVINTES" (FLORIANÓPOLIS) - ENTREVISTA A ANTUNES SEVERO - (II)

(Sequência - 2)


"Em 1954, a Rádio Difusora de Laguna estava sendo transferida de Nelson Almeida, seu proprietário então exclusivo, para um grupo ligado a um partido político da época. Meu mano Ariovaldo já integrava a equipe.
A emissora possuía mais de 50% da audiência no sul catarinense, contra todas as demais juntas. Somente profissionais reconhecidamente competentes e absolutamente completos como tal, tinham chance de integrar seus quadros.
Padre Agenor me encaminhara e me amadurecera profissionalmente, ao ponto de, ainda no início de carreira, publicar, como artigo de fundo da então prestigiosa revista brasileira “Chácaras e Quintais”, um trabalho meu sobre os vinhedos de Urussanga.
Foi infalível o convite do Ariovaldo para que eu me transferisse imediatamente para Laguna, onde não somente me era aguardada a tarefa radiojornalística, como também a subdireção da emissora, já que ele e o Nelson viajavam muito buscando regularizar a transferência do prefixo da emissora para os novos donos. Em razão disso assumi por muitas vezes e longos períodos a direção geral.
Terminado o ano de 1954, Nelson já havia adquirido a Rádio Araranguá – ZYT-3 – e Ariovaldo recebera uma nomeação federal para o Serviço Nacional do Trigo, transferindo-se para Criciúma, onde faria carreira política.
Desde então e até 1959, não só permaneci, mas aprendi a amar Laguna muito mais que qualquer outra cidade brasileira por onde passara. E essa amor perdura até hoje e cada vez mais caloroso.
No final de 59, no entanto, a Diocese de Tubarão adquiriu os demais 50% das cotas da Rádio Tuba (ficando, como até hoje, proprietária absoluta), o saudoso Ézio Lima, velho e querido colega desde os primeiros tempos da Rádio Eldorado de Criciúma (em 1949), manteve um contato telefônico comigo, sondando a possibilidade de um deslocamento meu até Tubarão, para “conversarmos”.
Meu contrato, em vias de ser renovado em Laguna, foi interrompido. Em Tubarão a proposta não deixava dúvidas: “qual foi o seu maior rendimento até hoje na Difusora de Laguna?”, ao que retruquei; “não tenho precisão, pois tenho um contrato de arrendamento, o que torna meus rendimentos bastante variáveis. Chutei uma importância alta, como parâmetro. Veio a resposta incontestável de uma organização, agora exemplarmente dirigida, para um profissional do ramo: “dobramos seu maior rendimento e você vem para o nosso departamento jornalístico imediatamente”.
Tubarão despontava para um futuro econômico promissor, não somente de seu comércio estabelecido, como a presença de dezenas de investidores e industriais.
Os loteamentos atingiam importância fundamental para a economia e homens de negócios do interior (até Braço do Norte era ainda distrito de Tubarão) investiam pesado em empreendimentos de futuro: transformação de produtos primários, concessionárias de automóveis, empresas especializadas em produtos automotivos, além da economia da então CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) de Capivari, depois Sotelca e, finalmente, Eletrosul.
Padre Osny e Padre Raimundo comandavam, em seus respectivos setores, a emissora, com a gerência interna de Ézio Lima, sob a supervisão do próprio Bispo da Diocese, Dom Anselmo Pietrulla (um apaixonado por tudo o que dizia respeito ao desenvolvimento agrícola e pela agroindústria).
Encontramos ainda resquícios de um sistema bastante rudimentar de “fazer rádio”: alguns programas de trovadores sertanejos pela manhã e à noite, coberturas esportivas exclusivas dos então “Ferroviário” e “Hercílio Luz”, um jornal falado onde o “astro” principal era a legendária “Gilette Press”… E pouco mais que isso…
Passada a primeira semana de trabalho árduo de reformulação da programação buscando fazê-la eminentemente voltada ao jornalismo regional e local, Ézio me faz uma oportuna pergunta: “Como está o César (meu mano, que também fora da primeira equipe da Eldorado do final dos anos 40 em diante) lá em Araranguá? Poderias sondar com ele a possibilidade de sua transferência para Tubarão?”
Naquela oportunidade César era cartorário (de órfãos e ausentes) da Comarca, mas estava incompatibilizado com poderosas forças políticas locais. Fui a Araranguá e, de pronto, “faiscou” nos olhos do velho e saudoso mano a decisão de sair – imediatamente – de Araranguá, rumo a Tubarão.
Em menos de quinze dias tínhamos mais um precioso e correto profissional que, com Osvaldo Della Giustina, completaria o “time” de cabeça da velha Rádio Tubá – ZYO-9!
Com os amigos que já tínhamos na cidade, ligados aos profissionais dos meios radiofônicos, César foi recebido festivamente, o que culminou com uma comemoração que se estendeu pela noite, fazendo-nos aturar uma intragável ressaca no dia posterior…

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CULTURA NÃO ENCHE BARRIGA - OU A IGNORÂNCIA COMO PRATO POLÍTICO

(PELO JORNALISTA ARIOVALDO HUÁSCAAR MACHADO)

A alegação, antes explícita e hoje implícita: cultura não enche barriga. E nem dá voto. É bom ler. O artigo refere-se a Araranguá, terra em que vivemos por décadas e nos viu surgir para a vida profissional - embora nela não tenhamos ficado por muito tempo nesta área. Mas serve para qualquer cidade, de qualquer estado deste país.Os caminhos da culturaDepois de Laguna e Tubarão, Araranguá é o mais antigo município do Sul – Catarinense. Tivemos uma história rica em eventos importantes e vitais na conjuntura dos acontecimentos revolucionários que convulsionaram o Brasil, bem como das transformações sociais e econômicas que mudaram toda a região ao longo do tempo.Infelizmente, o registro e o culto dessas participações, não encontram o apoio que tão bem merecem, mormente dos poderes públicos. Nossa memória é tênue, esgarçada pelo descaso, pela indiferença, pela inconsciência do valor que isso representa no contexto cultural da comunidade. Por desgraça, somos a terra do esquecimento, do olvido, do “não sei”. Por quê? Essa lacuna é uma fatalidade do destino? Certamente que não.Em Araranguá as prioridades são outras. Afirma-se que um dos nossos prefeitos sentenciou: “cultura não enche barriga”! Ah! Que sentença insensata!Se cultura “não enche barriga”, Fechemos as escolas todas, pois é ali que germina a primeira semente da cultura. Fechemos as bibliotecas e queimemos em praça pública (como Hitler o fez) os livros, esses “perniciosos” agentes do saber e da cultura. E voltemos os olhos e os braços para as roças, para as plantações, para a criação de gado e galinhas, pois tudo isso “enche barriga”.A desfaçatez desse conceito salta aos olhos. Rememoremos a história: qual o legado deixado para a civilização ocidental pelos gregos (desde Homero), romanos, egípcios, eurasianos e outros? Se não tivesse existido a prodigiosa geração de intelectuais e artistas como Thales de Mileto, Anaxágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Fidias, Sófocles, Eurípides, Virgilio, Horácio, Suetônio e centenas de outros, onde se situaria o alicerce do nosso conhecimento?Quem foram os grandes produtores de trigo, cevada, aveia, azeitonas, uvas, do Oriente Médio e da Europa? Ninguém sabe. Seus nomes foram efêmeros na história porque somente urdiam produtos que “enchiam as barrigas”, mas não enchiam os cérebros, não transmitiram idéias, não escreveram as palavras que alimentaram o espírito e a alma das gerações. As idéias, o saber, o exercício de formular a beleza e a sapiência, na pintura, na escultura, na poesia, na literatura, foram produtos permanentes, que povoaram de encantamento a arte, fascínio de centenas de gerações. Somos herdeiros naturais desse soberbo patrimônio, de homens que não produziam nada que “enchesse as barrigas”, mas que enriqueceram essa parte vital da espécie humana que é o cérebro. E, convém dizer aqui: aquele país, aquele estado, aquele município, que não entender isso, é um corpo morto, anódino, vazio, e nada o salvará se não se recuperar desse equívoco, o equívoco de relegar o saber, a história, a cultura, enfim, a um plano de inferioridade que os esmague e, finalmente, os mate.Voltemos ao Araranguá: dentre os prefeitos que tivemos, por uma questão de justiça, vamos abrir uma exceção: o tenente Ruy Stockler de Souza. Governou de 1941 a 1944, portanto por cerca de três anos. Foi eleito? Não. Era daqui? Não.E o Estado Novo governava o País, sob Getúlio Vargas, e seu interventor em Santa Catarina era Nereu Ramos. Tenente Ruy foi nomeado por ele. Transcorria a II Guerra Mundial e existiram, nessa fase, muitos prefeitos militares. Nossa sorte é que esse prefeito, um simples tenente, tinha o mais fecundo dos vícios: lia. Lia bons livros, e sua primeira iniciativa em Araranguá, foi montar uma pequena biblioteca pública em seu próprio gabinete de trabalho. Em seguida, fez mais: construiu, no centro, do jardim “Alcebíades Seara”, uma bem fornida biblioteca pública. No alto dela foi implantado o coreto que existira ali, a rés-do-chão. Em 1943, montou um serviço de alto-falantes, acomodado numa casa que fez construir, também no jardim, sob uma alta torre negra, destinada às cornetas dos alto-falantes. Concomitantemente, mandou fabricar uma pequena emissora de rádio, que tinha a audácia de alcançar Meleiro, Maracajá, etc.Ajardinou todo o costado do rio que acompanha o lado norte-oeste da cidade. Grama, alamedas, bancos de alvenaria, escada desde o alto do barranco até alcançar a água, com seis metros de largura, trabalhada em pedras vermelhas. Onde posteriormente foi instalado o posto de gasolina de André Wendhausen, havia um pequeno jardim, com bancos, árvores, flores. Desde a hoje “Estação Rodoviária”, até às proximidades do “Hospital Bom Pastor”, a margem do rio era também um jardim só. O tenente montou em Araranguá o maior corpo de escoteiros do estado. Construiu sua sede dentro do estádio de futebol, também obra sua. Fez mais: montou o Posto de Defesa Sanitária Animal e o Posto Agropecuário. Pergunto outra vez: o tenente Ruy Stockler de Souza era daqui? Não. Foi eleito? Não.Apesar disso, governou o município, com proficiência, talento, criatividade. Revolucionou o Araranguá em seu tempo. Pois bem. E aí, vamos falar de história, de cultura, de memória popular. Esse homem que tanto realizou, tem uma estátua em Araranguá? Não. Tem um busto? Não. Tem um pequeno obelisco? Não. Tem um tijolo que recorde sua excepcional atuação? Não.Coronel João Fernandes, foi nosso primeiro prefeito, reeleito pela Câmara Municipal diversas vezes, naqueles tempos difíceis. O que registra a cultura sobre sua vida pública? Nada. Em Criciúma, na praça principal da cidade, existe há anos um belo busto de seu primeiro prefeito: Coronel Marcos Rovaris. Há lá também, na mesma praça, uma estátua ao mineiro, símbolo da indústria que primeiro impulsionou o progresso do município: a indústria do carvão.Criciúma, nossa filha, que pertencia a Araranguá, cultua sua história.Nós temos, apenas, um obelisco de marmorite que é dedicado ao nosso herói, da II Guerra Mundial, morto na Itália, Iracy Luchina. Nada mais. E aqui se feriram batalhas e entreveros revolucionários da mais alta expressão: nas proximidades do Morro dos Conventos, durante a “Revolta da Armada” contra Floriano Peixoto, aconteceu um sanguinário encontro entre o exército legalista, comandado pelo Gen. Arthur Oscar, e uma embarcação dos rebeldes da marinha, sob o comando do capitão Perry. Nesse confronto de tão grandes proporções, morreram setenta pessoas, de ambas as facções em luta, ferindo-se, mais de cem soldados e marinheiros. Perguntamos: existe lá algum obelisco que lembre tal odisséia? Não. Não existe sequer um único tijolo que marque esse singular e importante acontecimento.No alto da lomba de Paulo Hann, à beira do rio, travou-se um entrevero a tiros, em 1894, no qual um grupo de araranguaenses, na posse de armas improvisadas, cavou uma trincheira e confrontou um bando de facínoras que pretendia invadir e saquear a cidade.Bernardino de Senna Campos narra esse episódio em seu livro. No local existe um tijolo plantado, que lembre esse acontecimento heróico de defesa de nossa comunidade? Não. Simplesmente não temos memória, não temos passado, não temos história. Nossa cultura é capenga e zarolha. Afinal, dizia aquele infeliz: “cultura não enche barriga”... Por que se preocupar com isso? Lança-se, esporadicamente um livro, ou realiza-se uma exposição pública de obras. Às vezes um conjunto musical ou coral se apresenta no calçadão. Isso é muito pouco e improvisado. Não há uma diretriz nítida, sólida, conseqüente, para o todo da atividade cultural. Tudo parece um somatório desmembrado, fraccionado, disperso. O porquê disso? Não existe um plano global para a cultura, nem sequer projetos específicos concluídos. Faz-se necessário elaborar um “Plano Integral e Integrado de Cultura” que abranja todo o “Vale do Araranguá”. Qual o objetivo disso? Somar esforços e recursos e fazer a integração cultural da região. Turvo, Timbé do Sul, Meleiro, Jacinto Machado, Sombrio, Praia Grande, etc. são filhos do Araranguá, cuja afinidade cultural e socioeconômica é óbvia. Por exemplo: Turvo dispõe de corpos teatrais, corais, conjuntos musicais, etc. E seus caminhos de expansão tornar-se-ão mais amplos, se unidos aos demais municípios do Vale. Nesse caso, a iniciativa privada também precisa ser despertada. A “Lei Rouanet” está aí. Poderá ser estabelecido um fundo comum, público e privado, para viabilizar empreendimentos culturais. Governos federal, estadual e municipais, mais iniciativa privada, gerarão uma imensa linha de força, possibilitando um “plano integral e integrado” para a cultura, permitindo a elaboração de projetos específicos para cada área de atividade. Todos sabemos: sem projeto concluído, não há dinheiro, provindo de parte alguma. Só se investe em projeto pronto, tanto no setor público como no privado. O jornal “DC” publicou há menos de um mês atrás: foram devolvidos ao Governo Federal quarenta e um milhões de reais, por falta de projetos para aplicá-los. Não podemos nos dar ao luxo de repetirmos tal pecado. Finalmente, é indispensável dizer que o trato insuficiente da cultura em Araranguá não é um fato recente. É atávico. Temos uma longa, árdua e penosa tradição nisso. A imensa maioria de nossos governantes, tanto estaduais como municipais, não se identifica com o tema, até porque suas vidas privadas e políticas foram dominadas por interesses e atividades divorciados dele. Politicamente a cultura é pouco sedutora, pois não é uma obra visível e brilhante, que se inaugura com foguetes e banda de música, passível de produzir votos. A cultura é uma atividade praticamente invisível. E muitos, prontamente, a qualificam de elitista. Mas não é. Nem nunca foi. Qualquer criatura, de extração social a mais humilde, poderá se transformar num bom pintor, artista de teatro, escultor, escritor, poeta, músico, artesão, etc. A cultura busca talentos em todas as camadas da população e o seu papel principal é projetar uma pessoa bem dotada, nos seus diversificados escaninhos de ação. Mas, um administrador público que nunca leu um bom livro, por exemplo, só pode subestimar ou não compreender o que é identidade cultural e o seu peso decisivo na formação de uma sociedade consciente, ágil e forte. Volto ao exemplo de Ruy Stockler de Souza: ele lia. Isso fazia a diferença. A cultura para ele era um bem indispensável e imprescindível. O que esperar daqueles que não se dão ao trabalho de ler? Muito pouco, porque é de sua caneta que saem os recursos que são injetados na veia da cultura. Por melhores que sejam os auxiliares, sua força é limitada à vontade do chefe. Por tudo isso, as perspectivas não são especialmente promissoras para todos nós. Mesmo sendo repetitivo: “Projeto Integral e Integrado de Cultura” para o Araranguá. Tal plano estabeleceria o diagnóstico atual e completo de cada setor, isto é, aquilo de que dispomos agora, em termos de atividades teatrais, musicais, danças, corais, folclore, tradições, artesanato; e mais: livros editados e em elaboração, exposições, eventos e datas históricas programadas e a programar, lugares de significação, por terem sido palco de acontecimentos relevantes de nossa história; tudo isso no sentido de dar-lhes o merecido destaque e a devida homenagem. Ressaltar os métodos e meios de se lhes proporcionar apoio público e privado, quantificando os recursos necessários, ano a ano, ao longo do tempo futuro, no objetivo de fazê-los desenvolver e ampliar. Montar os projetos viáveis, capazes de atrair financiamentos de qualquer origem.Repetimos: sem projeto pronto de cada reivindicação, não se torna possível conseguir recursos financeiros, necessários a dar-lhe corpo.Seria bom que entendessem isso, definitivamente. E finalmente: se a caneta de cima não funcionar, nada será alcançado. Ponto final.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DO SITE "CAROS OUVINTES", DE FLORIANÓPOLIS

(Publicado
por
Antunes Severo
em Astros e Estrelas, Fotos, Gente e Rádio)



Quem é Agilmar Machado
21/09/09

Dos desafios que tenho lançado nesses seis anos de Caros Ouvintes, muitos têm encontrado eco e produzido resultados que se traduziram em matérias que até hoje continuam sendo acessadas. Hoje, com muita alegria apresento o depoimento de um dos predecessores do radiojornalismo em Santa Catarina, com particular e marcante passagem por várias emissoras do sul do Estado. Agilmar, metódico e cuidadoso, começa anotando o detalhe do questionário que lhe enviei: 1ª. Parte da 2ª pergunta:

“O profissional da comunicação”


- Tenho a dizer duas coisas, abrindo essa segunda etapa do nosso papo, caro Severo.
A primeira: tenho imensa saudade do meu início profissional, dos dias antigos da Criciúma de ontem, muito diferente da cidade maluca que conhecemos hoje. Às vezes relaciono, na memória, aqueles que comigo conviveram naqueles belos tempos. Belos, apesar das agruras decorrentes do dinheiro curto e do trabalho responsável, bem orientado pelo mano Ariovaldo, e colhendo – como padrão – os exemplos de profissionais que já estavam há muitos anos “na estrada”, como meu saudoso mano César, os também saudosos, Carlinhos Lacombe, Sílvio Bittencourt, Sebastião Pieri, Gandréa Netto (pseudônimo de um inteligente Pastor protestante); de pessoas simples como Darci Antonelli e Aristides Madeira (ambos operadores de áudio, na época, “controles de som”). O primeiro foi também discotecário de rara sensibilidade para aqueles tempos: antes de programar cada música (78rpm), a ouvia atentamente, objetivando observar se o disco estava perfeito e era apropriado para o horário aprazado.

A segunda: é ter experimentado, no rádio, a fase que sucedeu o primeiro receptor que se conhece, a “galena” (apenas um transformador que emitia voz em sua vibração, como os velhos transmissores de ondas médias), e na imprensa, o período imediatamente posterior ao “prelo”, ou “prensa”, onde eram impressas, uma a uma e manualmente, as páginas dos jornais. Alcancei, no entanto, a máquina impressora manual e a de pedal.
O interior não tinha o privilégio, ainda, de máquinas impressoras elétricas. Na sucessão dos nossos 60 anos de labor na imprensa e no radiojornalismo, passamos dessa fase para as impressoras elétricas, com seu operador – após montada e posta na calandra a “chapa”, imprimia uma página por vez.

Bem, logo depois, já devidamente “iniciado” na vida prática, meu espírito libertário almejou outros vôos, mais altos, mais ousados, embora – de certa forma – incertos para os meus recém completados 17 anos de então. Um dos mais fabulosos e inteligentes homens que conheci na vida profissional, ao, ouvir-me, na Eldorado, não titubeou em falar com o mano Ariovaldo almejando conseguir minha transferência para a Rádio Difusora de Urussanga (hoje Marconi), ainda por instalar.

Aprendi muito com o então Padre Agenor (depois Cônego e, mais tarde, Monsenhor) Mesmo sabendo-me não muito “chegado” a qualquer princípio religioso, não abriu mão da minha contratação, celebrando um contrato que me levaria à pacata Urussanga. Papai assinou meu contrato, pois eu ainda era de menoridade. A rádio estava ainda em fase de montagem, mas, mesmo assim, para garantir meu concurso, fui contratado.

Assisti – desde os primórdios – a instalação da emissora.

Para isso veio a Urussanga o engenheiro Sidney Moratto, proprietário da Elmo – Eletrônica Moratto -, de São Paulo, permanecendo ali até os testes finais da emissora e sua aferição pela ZZP-2.
Permaneci ali por quase três anos.

Depois de 50 anos (em 2002) quando foi comemorado o cinqüentenário de fundação da emissora, fui convidado especial e lá estive. Senti retornar ao passado distante. Um bolo de 50 metros, sobre uma mesa de igual dimensão, se alongava na Praça Anita Garibaldi, onde estava instalado o palanque oficial.

Por razões que não perguntei, Padre Agenor não estava presente. Tão logo terminou a cerimônia, segui direto para os aposentos do velho cura, já numa cadeira de rodas, em seu pequeno escritório, dedicado aos seus livros e também defendendo teses sobre apicultura, sua paixão antiga.

Seriam 18h30 e às 19h00 haveria uma novena em sua capela particular (na própria casa, antiga “Casa da Menina” por ele fundada). Com o carinho com que ele (e seus pais saudosos) sempre me dispensaram, sentenciou: “Meu filho, quero que estejas na novena de hoje, na primeira fila. Tenho um segredo de 50 anos para te contar em público (esse “público” fiel eram os que conheciam toda a história da Rádio Difusora e a minha todos de avançada idade)”. Como negar? Acatei o convite, porém, sob condição: “Padre Agenor, estarei na sua novena, mas o senhor terá que ir andando, amparado em meu ombro, até ao altar”!

A emoção tomou conta de seu semblante. Homem decidido que sempre foi, mesmo alegando fazer alguns anos que não se levantava daquela cadeira, para andar, retrucou-me: “Você venceu a “parada. Se me deixar cair “vou te processar”, brincou.

A cena foi assistida por pessoas que cuidavam dele e as levou às lágrimas. O padre, auxiliado, aos poucos foi desdobrando as pernas atrofiadas e, apoiado no meu ombro, deu alguns vagarosos passos, dizendo: “acho que podemos tentar chegar à capela…”. E chegou!

Uma cadeira o esperava no altar. Ele sentou. A novena começou e foi chegado o momento mais emocionante do ato litúrgico que, no final, foi motivo de júbilo para todos os presentes, quando Padre Agenor disse: ”Está nesta capela hoje, dia do aniversário de 50 anos da antiga Rádio Difusora de Urussanga, uma pessoa que tenho como se fosse meu filho. Uma pessoa cuja maviosidade de voz impressionou-me tanto, mesmo antes de inaugurar a rádio, o “slogan” que já vinha sendo difundido através do alto-falante da Igreja e nas missas, teve que ser acrescido com a sua chegada: de “A voz da terra dos vinhedos”, para, “A voz DE VELUDO da terra dos vinhedos”.

Este hoje renomado jornalista e literato, membro de uma academia de letras e possuidor de uma carreira inigualável na imprensa, está sentado na primeira fila. Mesmo sabendo-o meio “rebelde” com a Igreja, ele virá a este altar ler um trecho do jornal “Domingo”.
E caçoou: “sua voz pode não estar tão maviosa como há 50 anos, mas, tenho certeza, mesmo meio “arranhada” (sic), faz inveja a muitos locutores de hoje”.

Havia cerca de 100 fiéis na capela. A emoção foi geral. Um coro infantil veio homenagear-me com duas belas canções. Foi organizada uma fila (na capela) para me abraçar e cumprimentar. Abracei-me ao bondoso cura, sem conseguir conter as lágrimas. Nem ele. O ato ultrapassou o meu poder de conter emoções e a natural frieza do profissional de velha tarimba…

(Publicado
por
Antunes Severo
em Astros e Estrelas, Fotos, Gente e Rádio)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

À MEMÓRIA DE NELSON ALMEIDA (FINAL)

Não seria em apenas quatro comentários que se ousaria resgatar a legendária passagem de Nelson Almeida pelo rádio catarinense. Seu caminho foi muito mais longo, sua vida propiciou ensinamentos a muitos iniciantes em rádio, sempre com absoluta correção e competência.
Nelson foi um homem peculiar. Como empreendedor, esteve em três etapas distintas na área da comunicação radiofônica: Rádio Difusora de Laguna, Rádio Araranguá e Rádio Anita Garibaldi, esta, de Florianópolis.
Mas o que se constatou é que, após afastar-se de seu grande triunfo que foi a Rádio Difusora de Laguna, seu entusiasmo foi, aos poucos, arrefecendo.
Sempre tive a impressão de que ele jamais deveria ter deixado a primeira emissora, cuja instalação e manutenção contaram com amigos fiéis e pela qual ele alimentava incontestável orgulho.
Nelson, após vender a Rádio Difusora de Laguna, permaneceu ainda algum tempo providenciando sua transferência para Araranguá, onde já conseguira comprar quase 50% das quotas da ZYT-3 (uma modificação nos estatutos lhe proporcionaria a titularidade da emissora).
Já não foi mais o mesmo. Seguia como sócio da rádio, dificilmente ocupava o microfone. Confiava a gerência comercial ao locutor Asty Pereira; o jornalismo, a Osmar Cook e, posteriormente, a César Machado.
Ingressou no ramo imobiliário adquirindo, com um grupo local, ampla área destinada a um condomínio residencial. Líder nato (e absoluto), não se deu bem tendo de ouvir opiniões de sócios que nem sempre coincidiam com as dele.
Vendeu não somente suas quotas na rádio, como também no empreendimento imobiliário, e se transferiu para Florianópolis. Comprou a Rádio Anita Garibaldi, fundada e de propriedade inicial do popular médico lagunense Julíbio Jupy Barreto.
Levou consigo o jornalista César Machado, a quem já confiara o rádio-jornalismo anteriormente. Na mesma emissora atuaram muitos e reconhecidos valores, dentre os quais os conhecidos jornalistas/radialistas Cyro e Aibil Barreto.
Desde tenra idade Nelson teve um problema físico que o atormentava quando ocorriam contumazes crises: uma anomalia no joelho esquerdo.
Genro do bravo militar Coronel Trujilo Mello, sua esposa D. Flávia (irmã de Osny Melo) acabou viúva após alguns anos.
O idealismo que convertera Nelson Almeida em um verdadeiro mito desde tenra idade ficou como marca indelével para quem teve a grata oportunidade de desfrutar das criativas lições de um homem que, com incrível sensibilidade, nasceu para formar talentos.
Sou particularmente reconhecido à obra deste astro de primeira grandeza no rádio.
Nelson Alves de Paula Almeida há de estar em um bom lugar…

À MEMÓRIA DE NELSON ALMEIDA (III)

Nelson Almeida jamais deixou de transpor barreiras que se antepunham a sua trajetória profissional. Nunca foi de muitos amigos. Tinha sua rodinha mais íntima a quem relatava algumas idéias, sem jamais expor os planos integrais que tinha na cabeça.
Nas décadas de 1950 e 1960 não era tarefa cômoda dirigir uma emissora de rádio. Não havia nem um décimo dos recursos que hoje estão disponíveis, especialmente no concernente à parte técnica. Os transmissores ainda eram dotados de válvulas e, dentre estas, a chamado 813 (ou válvula mãe).
Até os mais céticos apelavam a uma oração ou um pensamento muito positivo para que ela não “queimasse”; se isso ocorresse, sairia pelo ralo o orçamento de quase um mês da emissora, não somente pelo seu custo. É que, sendo rara a sua queima, não estava à disposição para compra a não ser em São Paulo e, na melhor das hipóteses, em Porto Alegre.
Exatamente esse fator levava as emissoras de ondas médias a planejar intervalos vespertinos e também horários mais restritos de funcionamento, pois a vida útil da 813, como de resto todos os demais componentes do transmissor, era restrita (como as lâmpadas de resistência de hoje, que já estão sendo superadas).
Corria o ano de 1949 e a Rádio Difusora de Laguna seguia liderando, absoluta, a audiência no sul catarinense. Um bárbaro crime é perpetrado na cidade. Um médico, sob a alegação de que sua mulher o vinha traindo, sufoca-a na banheira esmaltada onde ela se banhava, na casa onde residiam.
Por se tratar de pessoa altamente integrada à sociedade local, o caso surgiu como uma bomba. Depois de um processo de relativa duração, eis que o Dr. Santiago finalmente senta no banco dos réus.
Nelson Almeida não perdeu tempo. Com a sempre eficaz companhia de Carlos Horn, um verdadeiro aparato de equipamentos foi instalado no Fórum da Cidade (na chamada antiga Câmara de Vereadores).
Anunciado insistentemente pela Difusora durante todos os dias que antecederam o Júri, o sul catarinense ficou prevenido para acompanhar o desenrolar desse acontecimento tão inusitado quanto violento.
Nelson foi pessoalmente fazer a cobertura de todo o transcorrer dos debates entre acusação (Promotoria Pública) e defesa. E nesta, ninguém menos que o mais brilhante jurista de então, o próprio desafeto de Nelson Almeida, Dr. João de Oliveira.
Uma linha própria substituiu a linha telefônica, muito requisitada naquele tempo em transmissões externas. Um dos júris mais longos estava por começar.
E – sem nenhuma dúvida – poucas transmissões no Brasil, envolvendo um só fato, perduraram por tanto tempo. Foram três dias de cobertura ininterrupta desde o Fórum da Comarca.
A astúcia do criminalista João de Oliveira era algo incomum. Levou os jurados a tal ponto de convencimento da inocência de seu constituinte, que este deixou a sala de julgamento sob a tutela do mesmo: absolvido.
Sedimentou-se ainda mais o prestígio e o “poder de fogo” d’ “A Mais Poderosa”, status que ela jamais deixou de ostentar, para orgulho dos lagunenses e profissionais que por ela passaram e jamais a esqueceram.
Carlos Horn, por sua vez, conseguira o “milagre” de manter a emissora três dias no ar, sem que nenhum dano viesse a ser causado ao seu equipamento.
Depois desse dia, o Dr. Santiago deixou a cidade para nunca mais voltar e sem deixar endereço a quem quer que fosse.

À MEMÓRIA DE NELSON ALMEIDA (II)

Em capítulo dedicado a Nelson Almeida em meu livro “História da Comunicação no Sul de Santa Catarina” (relatos de 1831 a 1970), tive a oportunidade de traçar um breve perfil desse extraordinário profissional do rádio.
Nelson, antes de vir para Laguna, teve uma passagem pelo rádio da sua terra natal, Paranaguá (litoral paranaense), bem como de Curitiba, na PRB-2.
Chegou jovem ainda na Terra Juliana e logo iniciou gestões no sentido de implantar um veículo de divulgação. Mas antes de tudo isso, havia um sério problema a enfrentar: como viver em Laguna com os poucos recursos que trouxera?
A solução veio através de seu primeiro e sempre leal amigo, Major Pompílio Pereira Bento, então agente do Lloyd Brasileiro: foi montada uma leiteria no centro (hoje chamado histórico) da cidade e entregue aos cuidados de Nelson.
Mesmo totalmente alheio a sua vocação, o ramo rendeu o suficiente para sua manutenção e amealhar alguma poupança mensal.
Passados alguns meses Nelson já possuía o suficiente para entrar numa pequena mas competente sociedade que viria a surgir: um rudimentar meio de comunicação chamado Rádio Tupã, que nada mais era do que um serviço de alto-falantes, cujas “cornetas” de projeção de som (duas) foram afixadas em postes de locais estratégicos da cidade.
Um sócio imprescindível para isso, foi o saudoso Carlos Rodrigues Horn, rádio-técnico de renome e um apaixonado pelas comunicações. A eles se uniu Erotides Guimarães.
Mantendo Horn sempre a seu lado (e assim o fizeram todos os que se revezaram na direção da Rádio Difusora mais tarde), era meio caminho andado para chegar ao seu projeto final: uma rádio de projeção para o Sul catarinense.
A Rádio Difusora de Laguna – ZYH-6 –, sendo a única no Sul de 1946 até 1948, firmou um conceito tão sólido que continuou sendo uma “dor de cabeça” para os posteriores prefixos instalados na região (especialmente a Eldorado de Criciúma, da era De Patta, e a Rádio Tubá, de Tubarão, da era Annes Gualberto/Edgar Lemos).
Era muito difícil enfrentar a criatividade de Nelson Almeida. Homem que labutou a vida inteira no segmento, dedicando-se apenas a criar e formar excelentes equipes, possuía um tino incomparável para distribuir atribuições a cada um de seus locutores, redatores, apresentadores e outros funcionários, segundo tendências e aptidões de cada um.
Criou o “Picadeiro Político”, programa crítico e ultra satírico, num tempo em que o jornalismo não media muito as palavras quando se tratava de criticar. Uma particularidade interessante: Nelson jamais escreveu um comentário sequer, mas contou – no Picadeiro Político – com a capacidade jornalística de um homem que fez escola e da qual fomos alunos: Osmar Ferreira Cook. De inteligência e cultura prodigiosas, Osmar Cook, após passar (por sua vez) pela escola do brilhante advogado e jornalista, Dr. João de Oliveira, dono do temido semanário Correio do Sul (cujo imponente prédio ainda existe, e muito bem conservado), veio a compor a titularidade de redação do antagonista “Picadeiro Político”.
Milhares de ouvintes aguardavam tanto a tiragem do temerário Correio do Sul, como também as transmissões de eu desafeto, Nelson Almeida, com o seu Picadeiro Político. Essa guerra de ataques diretos e extremamente “salgados” só iria terminar quando Nelson vendeu a rádio e se transferiu para Araranguá.

À MEMÓRIA DE NELSON ALMEIDA - (I)

Uma das personalidades mais marcantes do rádio catarinense da década de cinqüenta foi, sem dúvida, Nélson Alves de Paula Almeida, ou simplesmente Nelson Almeida, como era amplamente conhecido, especialmente no grande sul catarinense e, depois, também em Florianópolis.
Em 1954, em Laguna, o conheci e, quando iniciei minhas atividades na Rádio Difusora, Nélson e Aryovaldo (meu mano) já providenciavam a transferência da concessão da emissora – vendida por Nélson - a um grupo do antigo PSD (Partido Social Democrático), tendo como principal sócio o então deputado federal lageano, Joaquim Fiúza Ramos, irmão de Nereu, Celso e Vidal Ramos. Era procurador deste o saudoso Major Pompílio Pereira Bento, na época Gerente do Loyd Brasileiro, empresa estatal de navegação de cabotagem.
E foi em função disso que Nèlson e Aryovaldo seguiram, em 20 de agosto daquele ano para o Rio de Janeiro, então Capital Federal. Viajaram pela Cruzeiro do Sul, cujos aviões (Douglas DC-3) pousavam no aeroporto local e com a qual a Rádio Difusora Possuia convênio (passagens X publicidade).
Instalados no Hotel Itajubá (Cinelândia), uma espécie de “quartel general” de catarinenses no Rio. Além de freqüentes contatos com Joaquim Ramos, que residia na então Capital Federal, ambos também contaram com a participação do representante da emissora, Alceu N. Fonseca, para que este os ajudassem na tramitação da documentação junto às repartições competentes.
No dia 23, véspera da aprazada volta à Laguna, a dupla não deixou por menos: à noite, resolveu visitar as mais caras casas do centro sofisticado, fazer compras em luxuosas casas, e “estourar” o que lhes restara de dinheiro, resguardando apenas o suficiente para o hotel e algumas despesas com táxi, lanche no aeroporto e outros pequenos compromissos.
No dia posterior, levantaram radiantes, embora com os bolsos quase a zero e foram até a portaria para ordenar a descida da bagagem e a chamada do táxi.
Ai veio o inesperado problema, muito maior do que ele pudessem supor!
Ao porem a cara na porta do Itajubá o cenário era aterrador: canhões, tanques, centenas de soldados fortemente armados! O Exército nas ruas!
Getúlio dera fim à própria vida naquela madrugada e tudo estava absolutamente bloqueado: ninguém saia sequer da quadra onde estavam.
O gerente do Hotel Itajubá, embora franqueando hospedagem por mais dias, graças a intercessão de Alceu Fonseca, no entanto não iria “subvencionar” outras despesas fora do estabelecimento!
O dinheiro super curto e a situação de sitiados que viviam obrigou-os a tomar outras atitudes, dentre estas passar a massas – e somente massas – na conhecida Espeguetilândia, que ficava situada exatamente defronte ao Itajubá.
E se empanturraram de espaguete durante todo o tempo em que durou a presença de tropas nas ruas. Ao chegarem em Laguna, relutaram em contar esse detalhe, mas afinal acabaram por contar a baita baianada que experimentaram…

Á MEMÓRIA DE NELSON ALMEIDA - I

DE CARMEN PATRÍCIA, FILHA DE GREGÓRIO BARRIOS

Comentei, tempos atrás, em Caros Ouvintes, ao elaborar matéria sobre a trajetória de Gregório Barrios “O Rei do Bolero”, muitos aspectos da vida profissional e dos contatos que mantive com o grande artista espanhol, casado com uma catarinense.
Sem dúvida nenhuma, embora de nacionalidade hispânica, Gregório foi o mais difundido, conhecido e admirado intérprete do bolero mexicano de todos os tempos.
O título da matéria é (vide arquivo deste site): “Gregório Barrios - O rei do bolero”, ornamentando-a, ao final, com uma de suas mais notáveis interpretações: o joropo venezuelano “Alma Llanera”.
Foi recebida uma resposta. Sem sua autora se identificar, a mensagem deixava muito a supor que havia partido de sua filha brasileira, Carmen (mesmo nome de sua mãe), por ter também o sobrenome Barrios e um prenome destacado apenas por uma inicial (E), porém correspondente ao sobrenome de sua mãe catarinense, Carmen Ehrhart (depois, Barrios).
Como teve a gentileza de deixar seu e-mail, não titubeei em manter contato e, com efeito, acabei descobrindo que se tratava realmente da filha do grande Gregório Barrios.
Trocamos os primeiros correios eletrônicos e foi por esse meio que soube muito mais: Gregório está sendo lembrado em sua vitoriosa carreira e tournées são realizadas lembrando suas imortais criações. A voz masculina - nos atuais espetáculos - é de um cantor argentino e uma voz feminina e certamente tão maviosa quanto a do pai, é da própria Carmen Patrícia E. Barrios!
A ex-Miss Santa Catarina, Dona Carmen (depois senhora Gregório Barrios), está hoje com 66 anos… Bem mas isso a própria Carmen vai contar mais adiante…
Para satisfazer a curiosidade dos velhos e fiéis fãs de Gregório Barrios - O rei do bolero, eis abaixo meu e-mail a Carmen (filha) e sua amável resposta:
“Patrícia: pelo que posso supor, tendo o mesmo nome da filha brasileira de Gregório Barrios e o mesmo sobrenome, prenome (E) correspondente ao da esposa catarinense do cantor, estou mantendo contato com a própria. Tenho interesse em reviver a trajetória de Gregório, especialmente porque minha especialidade literária está ligada à história, às artes e às comunicações. Espero que possamos seguir em contato. Desculpe a demora em responder, mas tenho múltiplos contatos durante o dia e acima de tudo, dificilmente retorno a ver matérias antigas que escrevo. Por casualidade fui buscar a de Gregório que está hoje editada na Argentina, Holanda, Suíça e, desde ontem (quando encontrei tua mensagem no site Caros Ouvintes) também no mais concorrido blog do país: o de Luis Nacif. Aguardo retorno. Agilmar Machado".
“Boa tarde Agilmar: Sim o “E” é o da minha mãe, significa Ehrhardt, estou com 32 anos e minha mãe com 66 anos. Bom senti vontade de verificar vários sites que falam sobre meu pai, constatei que há muitos erros sobre a vida dele, então juntamente com pessoas amigas estamos fazendo um site oficial e estou escrevendo um livro que conta a trajetória dele, e espero que este ano daremos inicio a turnê em homenagem a ele, onde terá um cantor argentino interpretando as musicas cantadas por ele, convidados, e eu cantando uma música dele… Até mesmo este fim de semana foi muito especial para mim, pois recebi a visita de minha prima, que era afilhada de meus pais, até por um pedido especial de meu pai quando minha prima nasceu ele pediu para minha tia dar o nome do pai dele que se chamava Patrício; então quando nasceu e era uma menina ficou sendo Patrícia; e em 2007 minha prima teve um filho que é meu sobrinho, e tem o nome de Gregório, que ela quis homenagear meu pai. E meu nome, por ter nascido um ano depois, ficou o primeiro de minha mãe o segundo de meu avô. Fiquei muito gratificada pelo seu reconhecimento por ele; qualquer interesse volte a me escrever. Boa semana! Carmen Patrícia Ehrhardt Barrios”
“Estimada Patrícia: recebi - com muita emoção pela admiração imorredoura que tenho pela obra artística de Gregório - teu amável e-mail. Estou te remetendo cópia de matéria que deverá ser editada em www.carosouvintes.org.br que mostra que a arte de Gregório está sendo continuada por sua querida descendente. Com a devida antecedência, desejaria ser informado sobre todos os programas de turnês a serem elaborados e produzidos, e locais onde serão apresentados, pois assim poderei dar uma ampla cobertura virtual através de sites de amplo alcance e mensagens individuais. Agradeço-te e me orgulho muito de teres não somente seguido os passos do inesquecível Gregório Barrios, mas também recordá-lo em livro. Teu pai é IMORTAL. Considere-me teu Amigo desde já e para sempre. Agilmar Machado”

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FALECIMENTO EM BUENOIS AIRES

Com imenso pesar cumpre-nos registrar o falecimento, no dia de hoje, de Dona AMÉLIA LASTIRI, viúva do ex-Presidente argentino e

parlamentar, RAÚL LASTIRI.

Amiga de longa data, envio meus sentimentos mais profundos a sua filha, MARIA VICTÓRIA LASTIRI, irmãos e demais familiares.

Que o Supremo Arquiteto receba Dona Amélia com o mesmo amor e o mesmo carinho que ela soube distribuir na vida terrena.

Agilmar Machado

(Brasil)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Da Jornalista TATIANA STOCK (agradecemos)

"Boa tarde caro colega de profissão.

Fiquei sabendo de sua pessoa por um rotariano, Gustavo Barzan.

Eu sou uma das indicadas a bolsa de mestrado pela paz mundial e ontem conversando com o Gustavo ele me falou de sua trajetória e vida como jornalista.

Sou nova na profissão e ainda sei pouco sobre seu trabalho, mas desde já o parabenizo, pois sei quão difícil é ser jornalista.

Espero que um dia possamos conversar e quiçá entrevistá-lo.

Abraço!Tatiana Stock."

Cara Tatiane: mantenha contato quando achar mais oportuno.

Um grande abraço do,

Agilmar

quarta-feira, 6 de maio de 2009

TRIBUTO À MEMÓRIA DO JORNALISTA CÉSAR MACHADO (na A.:R.:L.:S.: REI DAVI-FLORIANÓPOLIS)

HOMENAGEM A ATTHAUALPA CÉSAR MACHADO


JUAREZ FONSECA DE MEDEIROS


Ao amigo e irmão César Machado,

Creio que o Templo Maçônico é o local mais adequado para prestar esta homenagem singela à Atthaualpa César Machado que com esmero, dedicação e amor consagrou boa parte de sua vida a esta Sublime Instituição.

Ele e eu percorremos lado a lado um caminho não muito longo, mas de bom tamanho para sedimentarmos uma amizade verdadeiramente fraterna. Paradoxalmente, juntos, convivemos muito pouco, pois nossa amizade se forjou quando já tínhamos percorrido bom pedaço da vida. Nos últimos tempos nosso contato era quase diário, mas de maneira virtual. Poucas vezes nos encontrávamos, mas nunca deixou de existir aquele “elo espiritual” que, verdadeiramente, une as pessoas. Aqui cabe bem aquele velho dito popular que diz: “para estar junto não precisa estar perto e sim do lado de dentro”.

Hoje essa amizade se estende aos demais membros de sua família: a esposa, Dona Zélia do Canto Machado, aos filhos, José Clésio e Osires, Juízes de Direito e César Filho, escritor, aos netos e aos irmãos.

Foi em 1929 que a então pequena cidade sulina de Araranguá viu nascer César Machado. Lá, sob os cuidados e carinho paternos viveu ao lado de seus irmãos uma infância feliz e cheia de liberdade. De calças curtas e pé descalço, na companhia de seus irmãos Ariovaldo e Agilmar, no Grupo Escolar David do Amaral teve os seus primeiros contatos com o mundo das Letras. A partir daí, pelo seu insaciável apetite pela leitura, tornou-se um filólogo de primeira grandeza. Mesmo afastado há muito de sua cidade natal, nunca a perdeu de vista e nutria por ela um carinho todo especial.

Foi um jornalista nato, dedicando-se tanto ao rádio como ao jornalismo escrito. Com 20 anos, já em 1949, era redator e locutor da emissora de rádio de Araranguá. No ano seguinte transferiu-se para a Rádio Eldorado de Criciúma e nesta cidade, angariando simpatia e amealhando amigos, elegeu-se vereador, exercitando o mandato por três anos.

Por sua postura ética, caráter exemplar e lealdade aos amigos e companheiros, não foi difícil na eleição seguinte, já de volta à Araranguá, alcançar sucesso ao cargo de vereador daquela comuna. Concomitantemente, exerceu as funções de jornalista e radialista.

No final dos anos 50, mudou-se para Tubarão para exercer o cargo de Secretário Municipal, a convite do então Prefeito Dilney Chaves Cabral. Logo após, ocupou o cargo de secretário da Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina, hoje UNISUL.

Na década de 60 transferiu-se para Florianópolis, exercitando o jornalismo e o radialismo e posteriormente, já nos anos 70, na Fundação Catarinense do Trabalho exerceu as funções de Coordenador Estadual do SINE – Sistema Nacional de Emprego.

Tive a honra de tê-lo como colaborador, quando exerci as funções de Secretário de Estado do Trabalho e posteriormente, de Administração do Estado de Santa Catarina. Em ambas as pastas foi Secretário Adjunto. Honra, competência e lealdade foram atributos que nunca lhe faltaram.

Ingressou na Maçonaria em Tubarão, no ano de 1970. Dedicou-se a ela com o maior entusiasmo, em todas as missões que lhe atribuíram, notadamente, à redação e revisão de discursos, palestras, peças de arquitetura e outros trabalhos relacionados ao jornalismo maçônico, por saber-se da sua erudição e capacidade intelectual.
Nos últimos 40 anos de sua vida, deu o melhor de si à maçonaria, filho que era de Manoel Telesphoro Machado, o mais antigo maçom sul-catarinense, à época, iniciado na Loja Fraternidade Lagunense, em 1912.

César Machado morreu no dia 15 de janeiro de 2009, vítima de um enfarto enquanto dormia. Seu corpo foi cremado e os anjos conduziram seu espírito iluminado para o oriente eterno.


Valho-me das palavras do seu irmão Ariovaldo para o epílogo desta homenagem: “olho à noite para o poente, sobre as imensas serranias escuras e te vejo lá: a estrela mais nova brilha e vibra como um corcel indócil por distâncias. És tu e estás alegre e feliz, porque tua alma é doce e teu espírito é leve”.

Ficaram aqui suas idéias e ideais, os quais fazem parte da doce lembrança que hoje é patrimônio daqueles que tiveram o privilégio de com ele conviver.

Foi irmão, amigo e mestre. Obrigado César Machado por ter convivido contigo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DE "LA BARRA" (TURMA) DO SITE ARGENTINO www.todotango.com.ar

(Muitas palavras desta cariñosa mensagem da "Guardia Vieja" do site supra mencionado, onde nos encontramos diariamente na imaginária "Mesa del Café", estão escritas em vesré (revés) ou em lunfardo - a gíria porteña (de Buenos Aires) por excelência. O que estiver entre parêtesis duplo é tradução direta para o português. Um abraço, amigos).

GOMIA ((amigo, do vesré)) AGILMAR MACHADO , un gotan ((tango, do vesré)) está sonando ((soando, sendo executado)) para vos¡

Sos el último arrabalero ((do arrabalde)) que le queda ((que tem o tango)) al tango, el único representante que le dio linaje a una danza que nació con el estigma de los cien barrios porteños.

Mamaste ((saboreaste)) a la GUARDIA VIEJA, en charlas (mano a mano) (("papos" entre amigos))con los grandes maestros del tango. Tallabas en los cafetines ((repassavas os pequenos cafés, ou bares)) de un barrio, te pusiste el GOTAN al hombro, en la luna secreta...pero llena...que se derrama sobre los arrabales. Te siguen en el feca ((café-em versré)), en el trabajo, en el bodegón, en el club, en el coche, en la casa...

Tu academia fue la propia "yeca" ((do lunfardo:RUA, do português – calle, do espanhol)). La barra del Café de TODO TANGO Y LA BARRA DE LA "GUARDIA VIEJA" DE TODO TANGO, te felicita por LOS SESENTA AÑOS EN LA PRENSA ((imprensa)) CATARINENSE Y CON EL TANGO.

La barra del Café DE TODO TANGO, para el bohemio rantifuso ((sempre sem destino, errante)), con mucha "yeca" y demasiada noche...¿ Isa ¡ ((assim)) ... (tenés mas noche que la luna), para el muchacho que era (...y es...¡VAMOS TODAVIA!) decidor ((falador)) y encarador((cara a cara)), que este "CHANSONIER" ((cancioneiro,do francês))... CAPO DEL TANGO ((dono e chefe, maior do tango))...se ponga bien "JAILEIFE" ((elegante)) y salga ((saia)) a bailar un GOTAN con la elegante PAPIRUSA...((garota dançarina))¡ Isa ¡ dequerusa...((perfumosa)) (...la VIDA es un TANGO…. pero “hay que saberla bailar”...)

Esta es la barra ((turma, amigos)) de la Mesa del Café de TODO TANGO, que siempre te sigue, CON TODO CARIÑO, rindiendo homenaje a UN GRANDE DEL TANGO.... para vos.... AGILMAR MACHADO... iii SALUTE LA BARRA !!!

iVIVA EL TANGO!

UN ABRAZO TANGUERO ….. AL COMPAS DE UN TANGO...AL COMPAS DE UN CORAZON...

HASTA EL PROXIMO TANGO

sexta-feira, 17 de abril de 2009

CIDADÃO LAGUNENSE-PRIMEIRAS MENSAGENS RECEBIDAS

Humberto Diaz 3
03/04/2009 05:02:23 p.m.
Felicitaciones a Machado
Apreciadisimo amigo Agilmar Machadote felicito por el merecido reconocimiento que te hicieron por tus 60 anos de carrera alla en tu ciudad.Un abrazo.Atte.Humberto
Francisco Marqués
03/04/2009 08:10:03 p.m.

Amigo Machado:Me uno a las felicitaciones del Sr. Humberto Díaz.Un abrazo tanguero!!!!!!!!!!!!!!Francisco
luis alberto mana
03/04/2009 09:57:04 p.m.

Amigo Agilmar congratulaciones por la distinción que recibistes de esa linda ciudad em premio a tu extensa labor jornalistica. Abrazos tangueros, Luis Alberto


JorgeCustodio
04/04/2009 12:03:35 a.m.

Arriba Machado el tanguero mais grande do mundo !!!!!!!!


Anibal de Ciudadela
04/04/2009 06:23:57 a.m.

Estimado Agilmar¡¡¡FELICITACIONES !!!un abrazo.Aníbal


María Victoria
04/04/2009 06:47:39 a.m.

¡ BRAVO AGILMAR! Mis felicitaciones por tan grande distinción. Un beso, María Victoria
Horacio de Córdoba
04/04/2009 09:10:48 a.m.

Estimado Agilmar:Mis felicitaciones por tan honrosa y justa distinciòn.Aùn te recuerdo (en tu pàgina) con la toga. La habràs lucido nuevamente imagino.Un gran abrazo de este cordobès que mucho te aprecia. Horacio
Luis Cardoso
04/04/2009 02:31:49 p.m.

Caro Amigo MachadoPermíta-me que junte a minha voz às de todos que o felicitam.Confesso, porém, que não sei muito bem qual a razão da homenagem.Todavia, quer tenha sido ou não pelo seu labor em defesa e em prol do tango, foi, estou certo, mais que justa e inteiramente merecida.Mas, se foi por causa do tango, então, é caso para dizer que o Caro Amigo Machado é um taura! Com os meus cumprimentos, subscrevo-me ao seu disporLuis Cardoso



Roberto Uribe
04/04/2009 04:00:55 p.m.

Agilmar: aunque ya lo hice privadamente, te reitero mis felicitaciones por tan merecido homenaje.Saludos, desde Medellín,Roberto
ANGEL BLOISE
05/04/2009 09:48:01 p.m.

QUERIDO AMIGO MACHADO, UN CÁLIDO ABRAZO POR ESA DISTINCIÓN A TU PERSONA. ES UN HONOR PARA ESTA MESA TENER GENTE DE TU VALÍA, NO SOLAMENTE POR ESTE GALARDÓN, SINO POR TODO LO QUE APORTAS PARA EL TANGO. SI HAY MALBEC DE LUJÁN DE CUYO POR AHÍ, BRINDA CON ÉL.-ANGEL BLOISE
Dario Murano
06/04/2009 10:38:01 a.m.

Estimado Agilmar!!con tu presencia engalanas esta mesa de cafe,mis felicitacionesun abrazo fraternoDARIO
Celia Saia
06/04/2009 10:53:06 a.m.

Estimado Agilmar!!! Mis sinceras felicitaciones por este galardón infinitamente merecido. Gracias por todo su aporte invalorable para nuestro TANGO!!!!

Con mucho afecto!!!
Celia Saia (CANTORA ARGENTINA DE TANGOS)
guillermo
06/04/2009 01:54:35 p.m.

Agrego ahora mis congratulaciones para el amigo AGILMAR MACHADO, porque 60 años de trayectoria son muchos y mediante tus participaciones acá, sé de tu fervor por nuestro tango. Un abrazo.
Roberto Angel Valverde (compositor, arranjador e músico argentino)
06/04/2009 02:19:18 p.m.

Me adhiero a las felicitaciones para el amigo Aguilmar que no hace más que jerarquizar esta mesa.

Beto
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Nora Roca
14/04/2009 07:27:33 p.m.

Querido Agilmar MachadoFelicitaciones por tan merecida distinciòn! Un abrazo desde Buenos Aires.Nora Roca (CANTORA ARGENTINA DE TANGOS)

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miguel angel belucci
14/04/2009 07:40:29 p.m.

PARA VOS...AGILMAR...!60 ALMANAQUES!AL COMPAS DE UN TANGO...AL COMPAS DE UN CORAZON...!!!VIVA EL TANGO!!! (BUENOS AIRES)
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Antonio Benegas2
14/04/2009 11:31:41 p.m.

Congratulaciones mi querido Agilmar, un gran premio para un grande.-Te mando un beso.-Negro Benegas (ARGENTINA)
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PARABENS, PARABENS AGILMAR !!! ESTOU MUITO ORGULHOSA DE SER TUA
AMIGA. UM GRANDE ABRAÇO.
ÍRIA M. FIGUEIREDO (Baln. Camboriu -SC)
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Amigão, muitas congratulações pela mención honorífica municipal, agora que Vc é um cidadão dileto e asumiou o compromisso de trabalhar em pro de Laguna a primeira coisa a fazer e enviar para SP duas duzias da mas gostosas casquinhas de sirí que fazem no Brasil e que por acasso são as de Laguna.Brincadeira,agora em serio estou mui contente de tu honraría e se passo por Laguna vou correndo a darte um abrazo e escutar algumos tangos. Luis Alberto (Porto Alegre)
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Congratulaciones amigo Agilmar, la gente buena se merece el reconocimiento y la admiracion de los demas, y como yo me encuentro entre los demas, aparte de "Ciudadano Lagunense", te voy a nombrar " Ciudadano de los oceanos y todas las vias navegables",.
Un abrazo y un beso fraterno y que lo disfrutes con todos los tuyos,.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,Enrique,. (Buenos Aires)

CHE!ESTA BIENNNNNNN TE FELICITO!!!
PERO LLEGO 4 VECES!!!
NO ESTAS CON PARKINSON ESPERO! (O comunicado foi repetido e a Bea não perdoou...)
JEJEJEJEJE
BESOTES, BEATRIZ BERMAN (Argentina)
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Nuestros mejores deseos Agilmar. Felicitaciones y nos alegramos de tu felicidad y compromiso.
Carinhosamente,
Radka y Alberto Rama.- (Suíça)
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Agilmar,

Meus parabéns,

Por tudo e pela mensagem em si.

Paulo José Pacheco (Laguna)
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Parabéns Agilmar !
Apesar de acharmos que você, lagunista mor, já é um lagunense desde sempre, com certeza acreditamos que merece o titulo de Cidadão.
Estamos com você neste momento também!
Abraços e o carinho de seus amigos,
Jacque e Paulo (Suíça)

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Estimado amigo Agilmar,
Nossos propósitos, assim como nossas atitudes, são verdadeiros bumerangues que lançamos ao sabor dos ventos, onde eles seguem em seus movimentos circulares, fazem o seu périplo e infalivelmente retornam em direção à nós. Certamente, caro amigo e irmão, o título que neste momento lhe é conferido, é o retorno de um dos inúmeros bumerangues que você vida a fora lançou, e que retorna merecidamente em sua direção.
Nós, os descendentes do seu velho amigo Antônio Bessa, sentem-se honrados juntamente com você, pela justa e devida homenagem.
Nossas considerações, o nosso carinho e a nossa eterna gratidão.
Fernando Lopes Fernandes
(Bisneto do Antônio Bessa e neto do Oscalino Fernandes) (Laguna)

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Olá, mano!

Ouso dividir com meu irmão, o sentimento de perda do inesquecível Athaualpa. Quanto às honrarias que recebes, não me causam nenhum espanto. Espantaria-me, isso sim, se não houvesse reconhecimento a tudo o que representas na sociedade lagunense. Não o cumprimento pelos "premios" a que fazes jus, mas aos cidadãos e cidadãs desta histórica Laguna, pelo senso de justiça com que agem, quer na Maçonaria, quer na Câmara de Vereadores.
Na tua mensagem fazes referência à dúvida quanto aos anos que te restam. Pois saiba, viejo hermano, que os anos que te restam são todos os aqueles que a eternidade reserva aos imortais.

Receba um grande abraço do amno

Antônio Vignale (de LOS VIÑALES)
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PARABÉNNNNNSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Já foi votado?

Esse título passa de pai para filha?
Se passa, já é meu. Nenhuma das outras vão querer mesmo.
Beijos.
Leila (minha filha lagunense, de Brasíla-DF)




Aí, Irmão,

Parabens,


TFA

Paulo José Pacheco (Laguna)

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¡Parabéns!
Saudações.

Federico Garcia Blaya
federico@todotango.com
www.todotango.com (Buenos Aires)
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Salve, Salve!
Merecida homenagem, parabéns.
Fala um pouquinho mais pra eu fazer um registro com maior sustança.
abraço grande
Antunes Severo
www.carosouvintes.org.br
a memória do rádio e da televisão (Florianópolis)
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¡Felicitaciones AGILMAR!
Me siento muy orgullosa de vos.
Un beso muy cariñoso
Minhas congratulações reconhecimento merecido.
Maria Victória Lastiri (filha do ex-presidente argentino, Raúl Lastiri)
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Um abraço Caro Agilmar:
Entre tantas noticias malas que nos rodean que bueno es que tus compatriotas hayan comprendido en valor de un luchador como vos.
Y aunque no te conozco personalmente, soy uno de los que puede dar fe de tu generosidad, preocupación y desarrollo de toda actividad relativa a la cultura que es como decir un camino hacia la superación y porque no hacia la salvación de nuestros castigados pueblos.
Es una satisfacción que se nos agrega a aquella que día a día, se hace presente en la página de Todo Tango, para recordar, para puntualizar, para que no olvidemos a nuestras grandes figuras.
Y cuando necesitamos alguna información ahí estás para complacernos con toda la bonhomía de un "gran tipo" como decimos por acá.
Tu patria, la nuestra y toda la humanidad, con algunos seres más como vos, sería un poco más placentera.
Te felicito y me felicito de considerarme un amigo tuyo en la distancia
UN FUERTE ABRAZO
TANGUERO
FLORENTINO DIEZ (Ingeniero White-Argentina)
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Querido Agilmar mis mas sinceras felicitaciones por el reconocimiento al que has sido merecedor.

Un abrazo.

Atte.
Humberto (Califórnia-EEUU)
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Só podemos nos congratular com este autentico decano do rádio, cumprimentá-lo pelos 60 anos de rádio e parabéns pela honrosa homenagem.
Rosa Miotello (Urussanga-SC)

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¿Felicitaciones Agilmar!
Tu trabajo constante, tu dedicación y tu sinceridad lo merecen.
Un abrazo
Leo de Liniers
Amigo Agilmar, muchas felicitaciones por tu mención honorífica en reconocimioento por tus años de labor jornalística Abrazos Luis Alberto (Jaguarão-RS)

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Parabéns, garoto!
Nada como ser um jovem com tanta sabedoria.
Vamos fazer o registro na edição de segunda-feira.
bjo
antunes severo
www.carosouvintes.org.br (Floripa)
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PARABÉNS, MANO VIEJO!

LOS VIÑALES
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Mis más sinceras felicitaciones Agilmar!!

Norma Montenegro (poetisa argentina)


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Grande Agilmar,

Fico muito feliz com essa notícia.

A homenagem faz jus à sua estatura como cidadão e membro fundador da Imprensa no sul deste estado de história tão rica que é Santa Catarina.

Um forte abraço e os cumprimentos do,

Rafael Pessi (Unisul – Núcleo de Palhoça)
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CARO AGILMAR,
Você é realmente uma pessoa admirável. Fêz jus em receber o Título de Cidadão Lagunense pela Câmara Municipal. As qualidades de uma pessoa são observadas, admiradas e reconhecidas por todos aqueles que se relacionem
com ela, mesmo sem conhecê-la pessoalmente.
Veja, Você passou por um terrível momento com a perda de uma pessoa querida e conseguiu superar o abatimento que acomete a todo ser humano, nesta situação, tirando as forças do seu próprio interior.
Digo de dentro de você, porque você soube criar qualidades superiores no seu íntimo que lhe amparassem nas horas necessárias. E isto se observa na descrição de seus propósitos de continuar a trabalhar honradamente dando continuidade á vida de s empre. Meus parabéns pela homenagem recebida e pelo seu jeito ser...e, meus sentimentos pela partida do irmão querido.
Terezinha Azeredo (Goiás)

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Holá, Hermano.

Fico feliz em saber que "Tu Viejo" foi homenageado com uma das vias públicas de Araranguá. Assim passo a ter melhor conceito dos araranguaenses, mormente dos políticos a quem se atribui o dever de resgatar a Cultura e reconhecer os valores humanos de cada cidade.
Ainda continuo recebendo notícias do maldito "boleto virótico" do hotmail.
Qualquer dia desses bato com os costados pela velha Laguna para rever meu velho amigo, não tão velho, é claro, quanto essa Cidade.

Um abraço do mano

Tonico, de Los Viñales



DO BLOG DO VALMIR-LAGUNA:

[Norberto Ungaretti]
Muito merecida a homenagem a Agilmar Machado, sempre um correto jornalista, como seus irmãos, entre os quais Ariovaldo, que também residiu na Laguna e igualmente brilhou na imprensa lagunense.

Norberto Ungaretti06/04/2009 13:33

CIDADÃO LAGUNENSE - PRIMEIRAS MENSAGENS CONGRATULATÓRIAS

sábado, 11 de abril de 2009

"CIDADÃO LAGUNENSE"-do site CAROS OUVINTES, DE FLORIANÓPOLIS

Laguna ganha um novo cidadão e nós uma honra a mais

10/04/09

(Por Antunes Severo)

Profissional consagrado nas lides da comunicação, radialista, jornalista, escritor e colunista do site Caros Ouvintes, Agilmar Machado agora é, também, cidadão lagunense.

O registro está no JORNAL DE LAGUNA - edição de hoje, 10/04/2009:(2a.página, coluna Contraponto, do jornalista Márcio Carneiro):
“Proposta pelo vereador Eduardo Nacif Carneiro (PP), na sessão desta semana, a Câmara Municipal de Laguna aprovou, por unanimidade, a concessão do título de Cidadão Lagunense ao jornalista e escritor Agilmar Machado, decano da imprensa sulina, atuando aqui, Tubarão, Criciuma e Araranguá.
Homenagem é das mais merecidas e justas!”
Emotivo, simples e generoso Agilmar comentou: “No momento, não tenho palavras que possam traduzir este gesto da Egrégia Câmara Municipal, seu diligente vereador Dudu Carneiro e, por via de consequência, à Sociedade Lagunense!
Não pretendo que esta honraria seja apenas simbólica. Darei tudo de mim para cerrar fileiras com todas as forças vivas deste Município, em prol de seus interesses e postulações mais legitimas”!
Assim é Agilmar, companheiro de longos caminhos tanto na profissão como na companhia honrosa que nos dá desde junho de 2005 quando começou a escever neste site de luta pela recuperação da memória do rádio e da televisão em Santa Catarina.
Agilmar assim está apresentado na primeira versão do site Caros Ouvintes: “Agilmar Machado além de radialista e jornalista como todos os seus irmãos é também escritor.

Nasceu em 1934 na cidade de Araranguá (SC). Iniciou suas atividades no rádio em 1950, tornando-se jornalista em 1969. Seu primeiro livro foi publicado em 1972. É também historiador, com várias obras publicadas e pertence à Academia Criciumense de Letras (cadeira 21).
É co-autor de História da Comunicação no Sul de Santa Catarina e trabalha atualmente no livro “Divagações sobre o Tango”, um relato da história do tango no Brasil. E-mail: jornalistamachado@gmail.com“.

Parabéns, índio velho, valente guerreiro, irmão de fé e esperança”.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

MEU NETO INTERNACIONAL

Leo Peixoto (vide em Google), descende da minha filha lagunense, administradora Leila Machado Peixoto.

New York foi seu "habitat" por cinco anos consecutivos.

Agora ele resolveu seguir como modelo exclusivo da Ford Models, porém optando por morar em Florianópolis, onde conclui faculdade.

Qualquer folga que ocorre na Universidade ele segue para os EE.UU. para cumprir compromissos profissionais.

Recentemente somou ao seu currículo mais uma conquista, conforme pode ser lido na nota abaixo:

"Carioca criado em Brasília vence prêmio de modaPor Pedro Marra em 03.11.2008 : : 12h51

O carioca criado em Brasília, Leo Peixoto, de 26 anos, levou o título de melhor modelo masculino no Prêmio Moda Brasil 2008. Leo completa 27 anos daqui duas semanas, mora atualmente em Florianópolis e namora com a modelo Liliane Ferrarezi.

Entre seus mais importantes trabalhos podemos citar a campanha da Colcci, ao lado de Gisele Bundchen e da Armani Exchange.

Na premiação Leo estava acompanhado da mãe, a quem dedicou o prêmio, e vestia terno Emporio Armani, com camisa e gravata VR.

Os outros indicados foram os modelos Michael Camiloto e Mihaly.

Outro que levou o prêmio, mas como estilista do ano, foi Alexandre Herchcovitch."

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"LOS VIÑALES" - LUTO

Com pesar noticiamos o falecimento de Dona Valda Cordeiro Vignale, esposa de Adão Vignale que, com seu irmão Antônio, forma a dupla "LOS VIÑALES".

Do Antônio, recebemos - e respondemos - o e-mail abaixo:


"Prezado Irmão,

Ainda não refeito da perda do nosso querido Attauhalpa, viemos a perder, nesta terça-feira, 27/01, minha querida cunhada Valda Judit Cordeiro Vignali, esposa do mano Adão.
Valda havia cumprido sua missão como esposa e mãe, mas também como professora.
Centenas de pessoas, parentes, colegas e amigos a acompanharam na sua silenciosa despedida.
Minha preocupação em te dar ciência do ocorrido prende-se ao fato de saber que conhecias bem de perto as suas origens, já que Valda nasceu em Araranguá, filha de dona Judite e do seu Ivo Cordeiro.
Espero poder, no proximo contato, falar de algo mais agradável, mas agora não seria possível mudar o assunto.
Um grande abraço
Toninho


Querido Mano Toninho:


Como vês o mês de janeiro nos tem açoitado com fatalidades extremas.

Embora criança, em Araranguá, lembro bem da amizade que unia nossa família e a do competente profissional de mecânica, Ivo Cordeiro.
Esse lamentável fato coheu o estimado Adão, seus filhos e toda a tua família de absoluto inopino.
Peço, por favor, que leves meu abraço fraterno e de solidariedade ao Adão e seus filhos e recebas, com tua família, meus sentimentos mais profundos.

Um abraço,
Agilmar

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

FALLECIMENTO DO MANO CÉSAR-AMIGOS DE TODO O MUNDO SE SOLIDARIZAM

Querido amigo, no sabes cuanto lo siento, te abraza fuerte tu amiga Carlim. (Carlina Medelaire – Alemanha)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-CONTINUAM AS BONDOSAS DEMONSTRAÇÕES DE SOLIDARIEDADE

Amigo, me acabo de enterar de la muerte de tu hermano.

LLeguen hasta tí mis sentidas palabras de condolencia. Omar Valera Quivera (Buenos Aires)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-MENSAGENS DE AMIGOS DE TODO O MUNDO SEGUEM CHEGANDO

Inês (Califórnia) y Horácio Julián Prestamo (Buenos Aires): Ustedes tinen el corazón de oro.

Horacito: Su pequeño Julián, qué también partió para donde "no se vuelve jamás", recibe la gracia del Gran Padre allá de arriba...


tanghoracio@yahoo.com.ar

1/20/2009 7:45:15 PM

Querido Agilmar: reitero desde esta benemérita mesa, el sentido pésame que te enviara por mail privado, extensivo a toda tu familia.

El mundo sigue andando, Agilmar, y nosotros en él.

Un fuerte y fraternal abrazo.Horacio (el gráfico sordo de La Paternal)


INES DIRENE

1/20/2009 6:40:50 PM

AMIGO AGILMAR: desde esta lejana tierra le mando un ABRAZO SOLIDARIO en este trance que le toca vivir,mis condolencias a sus familia-------

UN ABRAZO TANGUERO

INES DE CALIFORNIA.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR - MENSAGENS

Aos Estimados, Amigo Zago y Ir.: Knabben, com nossa GRATIDÃO:

Estimado Sr.:

Lamento profundamente la pérdida de su Sr. hermano y le hago llegar mi más fraternal abrazo a Ud. y sus familiares.

Suyo en el dolor.

Dardo Emir Zago (Buenos Aires)



Caro Mano,

Gostaríamos de dar nosso fraternal ao irmão e famniliares...

Flávio Knabben

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-DO AMADO Ir:. e AMIGO, VALMIR GUEDES

Prezado,
minhas condolências pelo passamento de teu irmão e mentor Attahualpa.
Deixa, com certeza, o exemplo.
Um abraço
Valmir

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR - MENSAGEM DO AMIGO E DIRETOR DO SITE "www.todotango.com.ar", de BUENOS AIRES, ARGENTINA

Caro Amigo Ricardo, gratísimo por su inolvidable gesto.


"Ricardo García Blaya

1/19/2009 2:10:42 PM

Nuestro más sentido pésame para el amigo Agilmar y un fuerte abrazo".

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR - BONDOSAS MANIFESTAÇÕES DE AMIGOS DE PÔRTO ALEGRE

Estimado Machado,
Sou solidário com a tua dor.
Forte Abraço,
IVO MONDINI

Caro Agilmar:
Receba nossas mais sinceras condolências.
JASaudações. (José Alberto)

domingo, 18 de janeiro de 2009

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-OUTRAS E CONFORTADORAS DE "MIS HERMANOS" ARGENTINOS DE LA "GUARDIA VIEJA"

OSCAR MORENO

1/18/2009 5:31:49 PM

Querido Agilmar:Recibe mis mas sentidas condolencias, extensivas, a tu familia.

Desde Los Angeles,CA un fuerte abrazo.Oscar


jose maria escudero

1/18/2009 4:26:57 PM

Agilmar: Solidario en tu dolor.-Que Dios lo tenga en la gloria.-

Un fraternal abrazo.-^Pepe


Alberto Rama

1/18/2009 3:29:39 PM

Querido Agilmar:Acabamos de regresar de tu país y aunque ya te saludamos en privado queríamos dejar plasmado en este sitio - que es donde nos conocimos - nuestro recuerdo más carinhoso.

Si como me dijiste, él fué tu guía y mentor, a la luz del resultado tiene que haber sido un tipo fantástico.

Un fuerte abrazo y una vez más nuestros respetos y condolencias para toda tu familia.Radka y Alberto Rama.

-(Pino, sencillamente hermoso, seguramente digno de tu hermanito. Algún día partiremos nosotros para aprender lo que nos falta saber).Alberto.-


Mario Edgardo Pino

1/18/2009 12:28:36 PM

Querido Agilmar, quiero que recibas mi abrazo fraternal por esa pérdida irreparable.
Hace mucho tiempo yo pasé por esa triste experiencia, la pérdida de mi hermano menor que sólo tenía 11 años.
Mi dolor lo volqué en un soneto que aquí recuerdo:

SONETO PARA OMARCITO

De repente abrió sus ojos y miró...
su visión nos cubrió en un pantallazo.
Simplemente, llegaba ya el ocaso
de su tiempo, que tan pronto se acabó.
Yo quise pedir ayuda, pero no...
me convencieron de que no había caso,
mientras la ciencia mordía su fracaso y
yo no sabía ni quien era yo.
¿Adonde iba aquel solcito de mi casa,
ya convertido en el despojo yerto?¿
Que somos?
¿Quien nos dice adónde vamos?
¿Y porque este frío intenso
que me abrasa sólo calma pensando
en que los muertos saben, tal vez,
aquello que ignoramos?

Te reitero mi abrazo.

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-MAIS MENSAGENS RECEBIDAS DE QUIERIDOS AMIGOS ARGENTINOS

tomas almada

1/17/2009 11:33:26 PM

Agilmar, soy nuevo en el sitio, no te conozco, pero si conozco el sabor amargo que nos deja la parca cuando golpea tan cerca,en los afectos y en la generación.

Sólo te saludo queriendo arrimarte una brasita de fuego en este frío y gris día,es todo lo que puedo hacer, cada uno lo vive y lo elabora según cada uno.

sábado, 17 de janeiro de 2009

NOSSA GRATIDÃO - NUESTRA GRATITUD

Queridos Amigos, solidarios mensageiros da bondade e da solidariedade:

Neste momento falo em nome de toda uma família que aprendeu a enaltecer as virtudes individuais ou coletivas.

Numa hora tão dificil para toda a nossa família, palavras como as externadas nas carinhosas mensagens abaixo transcritas de e-mails e do site TodoTango, de Buenos Aires, do qual tenho a honra de participar, trazem a todos nós um sentimento de ternura que amaina grande parte da nossa dor com a perda do sempre lembrado irmão, César.

Se muito não temos a oferecer neste momento, deixamos aqui nosso coração cheio de AMOR, retribuindo tão ternas demonstrações de humanismo (que ainda existe!).


(VERSIÓN)

Queridos Amigos, solidários mensajeros de la bondad y de la solidariedad:

En ese entonces hablo en nombre de toda una família qué aprehendió a ennoblecer las virtudes individuales o colectivas.

En una hora tan difícil para toda la nuestra família, palabras cómo las exteriorizadas en la cariñosas mensajes abajo transcribidas de e-mails y del sítio TodoTango (Mesa del Café), de Buenos Aires, en el cual tenemos el honor de hacer presencia, traen a nosotros un sentimiento de ternura qué amaina gran pedazo de nuestro dolor por la pérdida del siempre acordado hermano, César.

Se mucho no tenemos a afrecer en ese momento, dejamos acá nuestro corazón lleno de AMOR, correpondiendo a tan tiernas demosntraciones de humanismo (que todavia existe!)

FALECIMENTO MANO CÉSAR-25

rolandomoro

1/17/2009 12:40:28 PM
AGILMAR.Abrazón....


ANGEL BLOISE

1/17/2009 12:15:43 PM
AGILMAR, QUERIDO AMIGO, TE ENVÌO UN ABRAZO ENORME Y SOLIDARIO PARA VOS Y TU FAMILIA EN ESTE DIFÌCIL TRANCE.-ANGEL BLOISE


JorgeCustodio

1/17/2009 10:15:31 AM
Agilmar querido amigo , vos que siempre tuviste palabras de aliento hacia mi persona y a todo el que la necesitó , que le hacés un culto a la amistad , mi pésame por tan irreparable pérdida , Dios le de descanso eterno a su alma y a vos y tu familia consuelo , fuerte abrazo


guillermo

1/17/2009 5:11:04 AM
AMIGO AGILMAREnorme dolor que estarás sufriendo junto a tu familia, por lo que acompaño tu pesar en este infortunado momento. No es fácil salir de la situación, a veces sabemos que inevitable, pero fuerza amigo. Un abrazo.Guillermo


Rodolfo Parisi

1/17/2009 1:26:55 AM
Estimado Agilmar: Me uno a l@s amig@s de La Mesa para enviarte mi más sentido pésame.Rodolfo en USA.


María Victoria

1/16/2009 9:54:38 PM
Querido Agilmar: me sumo a las condolencias de mis compañeros y te envío un abrazo muy grande, que supere la distancia. María Victoria


luis alberto mana

1/16/2009 9:49:19 PM
Estimado amigo, mis sinceras condolencias para vos y tu familia deseando que tu hermano haya encontrado la Paz tan dificil en nuestro mundo.
Abrazos


Anibal de Ciudadela

1/16/2009 7:17:29 PM
Estimado Machado, mi más sentido pésame, hace apenas cinco meses pasé por el mismo trance,y se cuanto se siente,un abrazo.
Aníbal Fernández


Carlos

1/16/2009 6:27:35 PM
Agilmar:Mis mas sinceras condolencias ante la irreparable pérdida..
Saludos
Carlos

FALECIMENTO MANO CÉSAR-24

Mi más sentido pésame Agilmar querido por tan irreparable pérdida.

Un abrazo en la distancia para vos y tus seres queridos en estos momentos tan difíciles.

Alberto

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-23

Sr. Agilmar, não tivemos a oportunidade falar pessoalmente ontem,mas ficam os meus sentimentos em relação à sua perda!

Espero que tenham feito boa viagem de volta !

Abraço forte,Fernanda.

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-22

Hermano

Mi querido amigo, aquí envío mis condolencias por el fallecimiento de tu ser querido.

No hay palabras apropiadas para este suceso.

Quiero que sepas que te acompaño en tu dolor.

Te mando un beso.

Negro Benegas (Antônio Benegas-Bs.As.)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-21

Caro Agilmar,por favor transmita à família os nossos respeitos e a certeza de que o César muito enriqueceu a nossa vida com sua personalidade e capacidade de trabalho.

Nossos sinceros pêsames.

Antunes e Preta Severo

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-20

Somente há poucos instantes é que tomei conhecimento do lamentável acontecimento.

Lamento deveras e apresento aos familiares do Cesar sentidos pêsames.

Zilo (sobrinho)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-19

Caro Agilmar,

Se para seus familiares a perda de Athaualpa é pesarosa, sentida, irreparável, não será diferente para nós, seus amigos.

Quanto a mim, particularmente, sempre o tive e o terei não só como um grande amigo, mas como mestre de quem colhi os ensinamentos para dar os primeiros passos em direção ao microfone da ZYT-3, Rádio Araranguá, lá nos idos de 50.

Nestes últimos anos estivemos distantes, no campo material, mas isso não impediu que César se fizesse, com assiduoidade, presente em minha lembrança, onde haverá de permanecer pelos tempos que haverão de vir.

Que o Criador, na sua infinita bondade e sabedoria receba com as honras merecidas o nosso querido César.

Meus sentimentos, amigo.

Antonio Natálio Vignale (de Los Viñales)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-18

Agilmar: mi mas sentida condolencia por la perdida de tu querido hermano.

Que el Gran Arquitecto del Universo de te de animo para seguir adelante.

Un abrazo, Roberto Uribe (desde Medellin)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-17

Querido hermano brazuca, quiero estar junto a vos en este momento duro que te toca vivir, espero encuentres vos y toda tu familia el consuelo en la fe que nos dice que hay

otra vida y mejor, mucho mejor que esta,.

Un beso fraterno acompaña esta nota y te abrazo con afecto,

tu amigo ,,,,,,Enrique,.

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-16

Querido hermano , vos que siempre tuviste la palabra justa de aliento , el agradecimiento constante a los amigos , te deseo el más pronto consuelo en esta hora tan difícil , mi

cariño de siempre y que Dios tenga en la Gloria a César y le asigne un lugar de privilegio , un fuerte abrazo

Jorge Lezama (Jorge Custódio)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-15

Os meus sentimentos ao amigo Agilmar e a toda familia Machado.

Gustavo Barzan

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-14

Caro amigo,

Vai aqui todo nosso apoio.

Embora distantes, gostaria que soubesse que estamos do seu lado neste momento.

Receba nosso carinho,

Jacque e Paulo (Suiça)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-13

Amigo Agilmar !

Aceite minhas condolências pelo passamento de seu irmão querido.

Que Deus o receba em seu Oriente.

Essa é a vida para nós, meu amigo : nascemos...vivemos ..... e morremos.

E como você escreveu, seu irmão foi uma pessoa exemplar, porisso deixará muitas saudades a todos voces.

Um abraço da amiga

Isalia

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-12

Querido Ir.: Agilmar,

Mesmo sendo primeiro da fila, sempre é uma perda de difícil reparação sentimental.

É um estreitar do mundo.

É um ficar sem os nossos principais referenciais.

Rogo ao GADU que console ao Irmão e aos seus irmãos de sangue, sobrinhos e familiares.

Com um forte abraço de Amélia e Paulo (Pacheco), extensiva à Antonieta.

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-12

Estimado amigo Agilmar!!

No hay palabras que reconforten la partida de un ser querido, solo ofrecerle mis más sinceras condolencias por esta partida irreparable de su hermano.

Un abrazo fraternal!!!

Con cariño

Celia Saia

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-11

Mi más sentido pésame, Agilmar.

Allá arriba, seguramente, se ha de encontrar con todos los buenazos que habitaron este mundo.

Mi querido hijo Julián (a quien jamás olvidaré), entre ellos.

Un abrazo más grande que el Pan de azúcar.

Tu amigo Horacio (el gráfico sordo de La Paternal)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-10

Querido Agilmar:

Hoy precisamente, desde tierras brasileras y más cerca de ti que nunca queremos recibas nuestro abrazo y nuestro profundo pesar por la pérdida de tu hermano al tiempo que rogamos hagas extensiva nuestras condolencias a su familia.

Seguramente algún día quizás él nos ensenhe otro camino.

Radka y Alberto Rama.-

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-09

Déjanos compatir tu dolor, Agilmar.

Te mando un gran abrazo.

Adelante, a pesar de todo.

Ruben Souto

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-08

Querido Agilmar: Te acompaño en el sentimiento por la partida de tu querido hermano.

El poeta dijo que la vida la tenemos prestada y tarde o temprano llega el momento de devolverla.

Quiero que extiendas mi pesar a todos tus familares y que Dios le dé cristina resignación.

UN ABRAZO DE TU AMIGO
TINO

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-07

Amigo, lamento la partida de tú hermano y espero que haya encontrado un lugar mejor que este mundo tan complicado.

Muchos abrazos,

Luis Alberto Mana

FALECIMENTO MANO CÉSAR-06

Querido Agilmar: lamento muchísimo el fallecimiento de tu hermano, y también lamento infinitamente esta distancia que me impide estar físicamente a tu lado.

Solo puedo hacerte llegar mi consuelo espiritual en un momento tan triste como el que debes estar pasando.
Un beso.

Vicky

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-05

Querido Agilmar:

Mi voz de sentimiento para ti y toda tu querida familia.

Un abrazo Atte.

Humberto (Califórnia)

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-04

Lo siento mucho,estate seguro que descansara en paz!
Una persona tan querida morir durmiendo?
És una enorme bendicion para el, aunque sea mas duro para los que quedan.
Te mando un abrazo enorme, y tene calma.
Besos, Beatriz

MORTE DO MANO CÉSAR-03

Roberto Uribe

1/16/2009 5:46:05 PM
Amigos: ha muerto en Santa Catarina, Cesar, hermano de nuestro querido Agilmar Machado.

Nuestra condolencia para su familia y amigos.Saludos, desde Medellín,Roberto

FALECIMENTO DO MANO CÉSAR-02

“Comunicado de falecimento - Sr. Atahualpa Cesar Machado
Por: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina

Data de Publicação: 15 de janeiro de 2009

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina comunica, com pesar, o falecimento nesta data, do Sr. Atahualpa Cesar Machado, pai dos juízes José Clésio Machado e Osíris do Canto Machado e avô dos juízes Marcos Aurélio e Marco Augusto Ghisi Machado”.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A VISITA INTERROMPIDA


Attahualpa César Machado, ou apenas “César Machado”, como era conhecido e tratado pelos amigos mais íntimos, teve uma convivência estreita com a extraordinária cultura do velho advogado e excelente professor, pai, avô, bisavô, amigo e maçom, Manoel Telésforo Machado.

Parece que o velho artesão da cultura, da forma exigente de expressão, cujos princípios pessoais e profissionais não admitiam deslizes – em toda a sua mais apurada essência – designou ao então jovem César, seu filho mais velho após a morte de Aderbal Telésforo em 1943, toda a excepcional e valiosa herança: fazer do segundo filho varão a sua imagem, semelhança e segmento.

Foi o único a confabular “de bigode a bigode”, sem restrições com a “velho” até 1959, ano da partida do sempre lembrado causídico. Dele recebeu todas as lições mais apuradas, a sabedoria mais pura e o destemor que o caracterizou, pela vida em fora.

Essa, em rápidas pinceladas, a caracterização da formação de César Machado que, depois, de forma sempre eloqüente passou a transferir todo seu manancial de incrível sapiência aos seus irmãos, filhos e amigos mais íntimos.

César, precursor de toda a família nas lides com a comunicação, exerceu tal influência em todos os seus irmãos que, confiantes em suas lições e incentivo, adotaram o mesmo e envolvente ofício das letras, do labor diuturno em rádios e jornais, da literatura.

Sem condições de levar muito avante esse pequeno relato-homenagem que faço neste momento difícil de aceitar uma realidade irreversível – a morte – César, nosso sempre querido irmão (para mim duplamente, pois foi exemplo de respeitável Ir:. M:.I:. em Maçonaria), partiu neste último 15 de janeiro...

Deixou o exemplo de dignidade que adotou como norte de sua vida, aceitando, muitas vezes com a resignação de quem é doutrinado para tal, múltiplos revezes em sua vida que se prolongaria aos oitenta anos no próximo dia 20 de junho, data que a vontade do Grande Arquiteto não quis que ele a alcançasse.

Sábado, amanhã, dia 17, ele se deslocaria de Florianópolis – onde residia e faleceu – até minha casa para uma reunião entre irmãos, filhos, noras, cunhadas e sobrinhos.

O G:.A:.D:.U:. determinou uma contra-ordem: Ele chamou César um pouco antes de nos dar a oportunidade de abraça-lo, com carinho, pela última vez...

“Somente morrem realmente os que são esquecidos”. Meu caro mano (hoje no Oriente Eterno): dentre nós jamais morrerás..
Como desejaste em vida, tuas cinzas estão juntas com os restos mortais daquele que, enquanto viveu, foi teu pai e confidente.

Adeus, velho e querido mano.