Neste “Dia dos Pais”, data criada – de certa forma – para alimentar a economia do comércio de todos os tamanhos e ramos de atividades, creio que o melhor que fazemos é dizer a todos os que têm filhos: Dia dos Pais é todo o dia durante toda a vida, tenhamos filhos menores ou maiores, naturais ou legítimos, mas FILHOS.
Filhos que são a nossa eterna preocupação, estejam onde estiverem, com a idade que tenham – na casa paterna ou em locais distantes do globo - e até aqueles que se foram para sempre. Estes talvez sejam os que mais os pais têm em especial lugar de seus corações. E ao invés de com eles festejarem numa data como esta, fazem o que fazem cada vez que deles se lembram (e se lembram sempre): deixam uma lágrima de saudade e inconformismo, pela ausência definitiva, rolar pelas faces maceradas.
Pai é aquele que, tendo seus filhos legítimos, teve a virtude de adotar para si outros filhos, de outros pais, mas que são para ele tão queridos quanto os seus.
Pai é aquele que a esses filhos dá seu nome e o alinha na genealogia de sua família.
Creio que temos, sim, durante o tempo que hoje vivemos, de nos preocupar com o mundo cruel que aguarda os pequenos seres que ainda não conheceram a malícia de uma comunidade global desenfreada, em inabalável corrida à disputa pela vida – como em guerra campal.
Em nossa mente jaz a pergunta: como fazê-lo???
Dar a nossos filhos a melhor e mais confortável vida, muito embora saibamos que o amanhã incerto poderá tolhê-los, sem saberem enfrentar o mundo que aí está?
Ensiná-los sobre os malefícios que campeiam, sob pena de despertarmos neles o interesse de conhecê-los e desafiá-los imaturamente ?
Darmos tudo aos nossos filhos, carro, bons estudos, mesadas fartas e liberdade de adultos, sem sabermos se o carro poderá se converter numa máquina mortífera; os estudos esquecidos quando a tentação das más companhias rondar suas vidas; mesadas fartas que poderão ser “aplicadas” em perniciosos vícios?
Ou então aplicar a teoria que Confúcio reuniu em uma só frase: “Ensine a seu filho a vida, porém sempre com um pouco de fome e um pouco de frio”, a fim de mostrarmos a eles que a vida não é fácil de ser enfrentada e os sofrimentos podem estar presentes a qualquer momento...
Na minha fase de vida, hoje, preocupam-me os ausentes filhos que tenho e os filhos de meus filhos – meus netos -, e fico feliz quando consigo uma comunicação qualquer com eles: é sinal evidente de que estão bem...
Há poucos dias ainda tive um carro roubado em uma cidade vizinha. Um de meus filhos o havia deixado no estacionamento de seu prédio e os larápios o levaram de madrugada. Depois de uma busca até então inglória, meu filho me telefona para dizer: - “Pai, tenho uma péssima notícia para ti: roubaram teu carro!”
E eu, sempre preocupado com o bem-estar dos meus, simplesmente respondi a ele, possuído de um imenso alívio:
- “Meu filho, que bom que estás vivo...”
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
POESIA DOS PAGOS
TAPERA
Rancho de barro caído
num canto à beira da estrada;
Algum tempo foi morada
Do velho guasca tropeiro,
Foi pouso de carreteiro
E do índio da pá virada.
Se vê o sinal do palanque,
Do pára-peito e cercado
E um pé de umbu bem criado
Onde se dormia a sesta,
Braço curvado na testa
Sonhando com o passado.
Deixei gravado na casca
A data marcando a era!
Gravar de novo eu quisera
O que deixei no rincão
E tirar de riba do chão
A cicatriz da tapera.
Se vê a estrada da pipa,
O sinal do forno, a figueira
E o toco de uma tronqueira
Que se quebrou numa lida
E a casa grande caída
E o quadro onde foi mangueira.
Pedaço triste do pago
Quando a noite vai chegando
E o gado vem farejando,
Procurando uma pousada,
Lambendo a guincha esfiapada
Que o tempo vai derrubando.
Quando ali passa o gaudério
De noite, com tempo feio,
Quase sempre tem receio
Que ali exista um assombro;
Atira o poncho no ombro
e levanta o pingo no freio.
(Da obra !Deixando o Pago", de João da Cunha Vargas, edição Grupo Habitasul)
Rancho de barro caído
num canto à beira da estrada;
Algum tempo foi morada
Do velho guasca tropeiro,
Foi pouso de carreteiro
E do índio da pá virada.
Se vê o sinal do palanque,
Do pára-peito e cercado
E um pé de umbu bem criado
Onde se dormia a sesta,
Braço curvado na testa
Sonhando com o passado.
Deixei gravado na casca
A data marcando a era!
Gravar de novo eu quisera
O que deixei no rincão
E tirar de riba do chão
A cicatriz da tapera.
Se vê a estrada da pipa,
O sinal do forno, a figueira
E o toco de uma tronqueira
Que se quebrou numa lida
E a casa grande caída
E o quadro onde foi mangueira.
Pedaço triste do pago
Quando a noite vai chegando
E o gado vem farejando,
Procurando uma pousada,
Lambendo a guincha esfiapada
Que o tempo vai derrubando.
Quando ali passa o gaudério
De noite, com tempo feio,
Quase sempre tem receio
Que ali exista um assombro;
Atira o poncho no ombro
e levanta o pingo no freio.
(Da obra !Deixando o Pago", de João da Cunha Vargas, edição Grupo Habitasul)
CAUSOS DO ALEGRETE
ESTA É DO ALEGRETE
“O Dr. Mirandolino Comaru defendia certa vez um rapaz acusado de fazer mal
a uma moça.
Apresentou-se na audiência com uma faca pequena na cintura, encoberta pelo casaco.
Já na presença do juiz, ele perguntou, mostrando a faca, se não era impróprio ele permanecer com a arma no recinto.
O juiz confirmou que sim e lhe solicitou a entrega da mesma.
Comaru, pegando a faca pela bainha, alcançou-a ao juiz que segurou o cabo. Comaru puxou a bainha, ficando o juiz com a faca nua na mão.
- Desculpe, disse Comaru, ponha-a aqui, mantendo a bainha com sua entrada para a frente e levando-a de encontro à lâmina.
O juiz procurou embainhar a faca, mas Comaru, fingindo tremer a mão, não deixava e, por momentos, ficaram naquela cena.
Ao cabo, o juiz lhe solicitou que entregasse a bainha, porque sem isso não seria possível cumprir o seu intento.
Comaru, posteriormente, na sua defesa oral, argumentou:
- O episódio da faca, momentos atrás, é uma prova de que meu constituinte teve alguma espécie de ajuda, pois sozinho não poderia ter realizado a tarefa...
(da obra “Entrevero de causos”, de Luiz Odilom Pereira Rodrigues – Martins Livreiro – Editor/1983)
“O Dr. Mirandolino Comaru defendia certa vez um rapaz acusado de fazer mal
a uma moça.
Apresentou-se na audiência com uma faca pequena na cintura, encoberta pelo casaco.
Já na presença do juiz, ele perguntou, mostrando a faca, se não era impróprio ele permanecer com a arma no recinto.
O juiz confirmou que sim e lhe solicitou a entrega da mesma.
Comaru, pegando a faca pela bainha, alcançou-a ao juiz que segurou o cabo. Comaru puxou a bainha, ficando o juiz com a faca nua na mão.
- Desculpe, disse Comaru, ponha-a aqui, mantendo a bainha com sua entrada para a frente e levando-a de encontro à lâmina.
O juiz procurou embainhar a faca, mas Comaru, fingindo tremer a mão, não deixava e, por momentos, ficaram naquela cena.
Ao cabo, o juiz lhe solicitou que entregasse a bainha, porque sem isso não seria possível cumprir o seu intento.
Comaru, posteriormente, na sua defesa oral, argumentou:
- O episódio da faca, momentos atrás, é uma prova de que meu constituinte teve alguma espécie de ajuda, pois sozinho não poderia ter realizado a tarefa...
(da obra “Entrevero de causos”, de Luiz Odilom Pereira Rodrigues – Martins Livreiro – Editor/1983)
A HISTÓRIA REGISTRA
A TV EM TUBARÃO
A chegada dos sinais de TV em Tubarão deu-se através de repetidoras da antiga TV Piratini, dos Diários Associados, sediada em Porto Alegre.
A imagem, em preto e branco, era bastante deficiente.
Os problemas , no entanto, não obstaram ,ilhares de pessoas a irem às lojas especializadas para adquirir televisores.
Os valores iniciais dos aparelhos receptores eram excessivamente elevados, proibitivos às classes menos favorecidas e mesmo de posses medianas.
Foi quando surgiu a figura do "tele-vizinho", aquele que, não tendo condições de comprar o aparelho próprio, não perdia novelas e noticiosos,,indo à casa do vizinho mais próximo.
A TV Piratini transmitia praticamente tudo ao vivo, ou se integrava aos "enlatados"* das demais emissoras do condomínio "Associado" (Diários e Emissoras Associados) de Assis Chateubriand, do Rio de Janeiro e São Paulo (Rede Tupi).
Íris de Lettieri, Herón Domingues, César de Alencar, Glênio Perez (este de Porto Alegre), eram figuras constantes no vídeo da Piratini.
Em preto e branco, além da precária condição técnica, os chuviscos eram permanentes. Inventou-se, na época, uma robusta transparência azulada, de plástico rígido, que se punha à frente da tela, a fim de minimizar os efeitos do chuvisco, escurecendo a imagem.
"O Direito de Nascer!(versão do original espanhol com os atores, Amilton Fernandes e Aracy Balabanian), "Cara Suja", "Cavalo de Aço" e outras novelas menos famosas, marcaram a época, prendendo os atentos e fiéis telespectadores por horas à fio frente ao vídeo. Ano: 1963!
(Do livro "História da Comunicação no Sul de Santa Catarina", fase 1831/1970), pg 95, de Agilmar Machado)
A chegada dos sinais de TV em Tubarão deu-se através de repetidoras da antiga TV Piratini, dos Diários Associados, sediada em Porto Alegre.
A imagem, em preto e branco, era bastante deficiente.
Os problemas , no entanto, não obstaram ,ilhares de pessoas a irem às lojas especializadas para adquirir televisores.
Os valores iniciais dos aparelhos receptores eram excessivamente elevados, proibitivos às classes menos favorecidas e mesmo de posses medianas.
Foi quando surgiu a figura do "tele-vizinho", aquele que, não tendo condições de comprar o aparelho próprio, não perdia novelas e noticiosos,,indo à casa do vizinho mais próximo.
A TV Piratini transmitia praticamente tudo ao vivo, ou se integrava aos "enlatados"* das demais emissoras do condomínio "Associado" (Diários e Emissoras Associados) de Assis Chateubriand, do Rio de Janeiro e São Paulo (Rede Tupi).
Íris de Lettieri, Herón Domingues, César de Alencar, Glênio Perez (este de Porto Alegre), eram figuras constantes no vídeo da Piratini.
Em preto e branco, além da precária condição técnica, os chuviscos eram permanentes. Inventou-se, na época, uma robusta transparência azulada, de plástico rígido, que se punha à frente da tela, a fim de minimizar os efeitos do chuvisco, escurecendo a imagem.
"O Direito de Nascer!(versão do original espanhol com os atores, Amilton Fernandes e Aracy Balabanian), "Cara Suja", "Cavalo de Aço" e outras novelas menos famosas, marcaram a época, prendendo os atentos e fiéis telespectadores por horas à fio frente ao vídeo. Ano: 1963!
(Do livro "História da Comunicação no Sul de Santa Catarina", fase 1831/1970), pg 95, de Agilmar Machado)
A HISTÓRIA REGISTRA
A CASINO DE SEVILLA DESDE A CATALUNYA
Nosso estimado amigo e colega catalão de Sabadell (nordeste da Espanha), jornalista Jaume Nonell, juntamente com Lluís Subirana, em preciosa obra a mim obsequiada pelo primeiro, totalmente escrita em catalão, narra a história da Orquesta Espanõla de Espetáculos Casino de Sevilla, tão familiar aos que viveram as décadas de 50 e 60, do recém passado século.
Nonell, com quem mantenho contato freqüente, teve a gentileza de me remeter, inclusive, um CD inédito contendo cinco sucessos musicais, todos temas eminentemente espanhóis da Catalunha. Dessas músicas, dois sucessos do cantor Pedro da Silva (que esteve em Laguna na primeira visita da Casino, em 1954): Gondoleros de amor e El mar y ´tú.
Hoje, vamos traduzir (haja fôlego para traduzir do catalão para o português!), um trecho onde ambos narram os moment6os imediatamente anteriores à chegada da “Casino” ao Brasil, após ficar por longos anos em Cuba e no Chile.
“No final de 1953, o ambiente político e social na Argentina era problemático. Eva Perón havia morrido em julho de 1952 e Juan Domingo Perón teria muitos problemas para governar o país. Os músicos da Casino estavam hospedados no Hotel Phoenix, a cento e cinqüenta metros da Casa Rosada, assistindo o ataque de que era alvo a sede do governo. Distúrbios de rua e outras manifestações belicosas ocorriam..
Em vista daquela situação e esgotado o contrato em Buenos Aires, aceitam uma oferta, que havia sido intermediada pelo espanhol Antonio Rosado para a orquestra atuar em São Paulo. Com todos os problemas de locomoção os componentes da orquestra conseguiram tomar uma barcaça movida a rodas (de pás), chamada “Washington”, para atravessar o Rio da Prata em 20 horas, e desembarcar no Uruguay, a caminho do Brasil”
(do livro “Els Fatxendes – Uma orquestra de Sabadell”, de Jaume Nonell e Lluís Subirana – impressão: Ingrasa, S.L. – Sant Quirze del Vallès e encadernação: Bárdenas, S.A. – Barberà del Vallès, pg 154)
(No próximo trecho traduzirei “El Brasil país d’acollida, 1954 – 1967.
Primers èxits al Brasilk, 1954-1958).
Nosso estimado amigo e colega catalão de Sabadell (nordeste da Espanha), jornalista Jaume Nonell, juntamente com Lluís Subirana, em preciosa obra a mim obsequiada pelo primeiro, totalmente escrita em catalão, narra a história da Orquesta Espanõla de Espetáculos Casino de Sevilla, tão familiar aos que viveram as décadas de 50 e 60, do recém passado século.
Nonell, com quem mantenho contato freqüente, teve a gentileza de me remeter, inclusive, um CD inédito contendo cinco sucessos musicais, todos temas eminentemente espanhóis da Catalunha. Dessas músicas, dois sucessos do cantor Pedro da Silva (que esteve em Laguna na primeira visita da Casino, em 1954): Gondoleros de amor e El mar y ´tú.
Hoje, vamos traduzir (haja fôlego para traduzir do catalão para o português!), um trecho onde ambos narram os moment6os imediatamente anteriores à chegada da “Casino” ao Brasil, após ficar por longos anos em Cuba e no Chile.
“No final de 1953, o ambiente político e social na Argentina era problemático. Eva Perón havia morrido em julho de 1952 e Juan Domingo Perón teria muitos problemas para governar o país. Os músicos da Casino estavam hospedados no Hotel Phoenix, a cento e cinqüenta metros da Casa Rosada, assistindo o ataque de que era alvo a sede do governo. Distúrbios de rua e outras manifestações belicosas ocorriam..
Em vista daquela situação e esgotado o contrato em Buenos Aires, aceitam uma oferta, que havia sido intermediada pelo espanhol Antonio Rosado para a orquestra atuar em São Paulo. Com todos os problemas de locomoção os componentes da orquestra conseguiram tomar uma barcaça movida a rodas (de pás), chamada “Washington”, para atravessar o Rio da Prata em 20 horas, e desembarcar no Uruguay, a caminho do Brasil”
(do livro “Els Fatxendes – Uma orquestra de Sabadell”, de Jaume Nonell e Lluís Subirana – impressão: Ingrasa, S.L. – Sant Quirze del Vallès e encadernação: Bárdenas, S.A. – Barberà del Vallès, pg 154)
(No próximo trecho traduzirei “El Brasil país d’acollida, 1954 – 1967.
Primers èxits al Brasilk, 1954-1958).
A HISTÓRIA REGISTRA
A TRAGÉDIA NA MINA DE CARVÃO
“O dia 10 de setembro de 1984 não amanheceu igual aos outros dias aqui no Sul do Estado. Não tínhamos despertado do sono ainda quando, às 5h 10m, debaixo deste solo que até 1913 guardou silencioso o controvertido “ouro negro”, se viam sepultados 31 trabalhadores, em conseqüência de uma violenta explosão na Mina Plano 2 da Companhia Carbonífera Urussanga S/A (CCU), localizada no distrito de Santana, Município de Urussanga.
Isolados a 100 metros da superfície e a distância de 1.800 metros da boca de entrada, estavam mortos ou vivos 31 mineiros. Fora da Mina o desespero dos familiares, choros, desmaios, as providências das autoridades para o resgate, a culpa pesando na consciência dos que não evitaram a tragédia por negligência, a expectativa de alguns: “podem estar vivos”, queimados, mutilados... E em meio a toda esta dor que cortou o coração do Brasil inteiro”
(Da obra: ”História de Urussanga” – pg 109 – do Monsenhor Agenor Neves Marques)
“O dia 10 de setembro de 1984 não amanheceu igual aos outros dias aqui no Sul do Estado. Não tínhamos despertado do sono ainda quando, às 5h 10m, debaixo deste solo que até 1913 guardou silencioso o controvertido “ouro negro”, se viam sepultados 31 trabalhadores, em conseqüência de uma violenta explosão na Mina Plano 2 da Companhia Carbonífera Urussanga S/A (CCU), localizada no distrito de Santana, Município de Urussanga.
Isolados a 100 metros da superfície e a distância de 1.800 metros da boca de entrada, estavam mortos ou vivos 31 mineiros. Fora da Mina o desespero dos familiares, choros, desmaios, as providências das autoridades para o resgate, a culpa pesando na consciência dos que não evitaram a tragédia por negligência, a expectativa de alguns: “podem estar vivos”, queimados, mutilados... E em meio a toda esta dor que cortou o coração do Brasil inteiro”
(Da obra: ”História de Urussanga” – pg 109 – do Monsenhor Agenor Neves Marques)
VULTOS DO PASSADO
MURILO ULYSSÉA
Para quem se propóe a reviver os áureos tempos da Rádio Difusora de Laguna, impossível prescindir de um registro sobremaneira honroso: o período do saudoso pianista MURILO ULYSSÉA.
No harmonioso Esseenfelder da Rádio Difusora - ZYH-6 -, executando (ou acompanhando) músicas de sua autoria ou não, Murilo foi absolutamente único.
Até porque, por sua influência, viiriam depois os magníficos, Álvaro Alano, Luiz Carlos Ambrosini (ambos passaram pelo Conjunto Melódico Ravena, o primeiro como seu fundador) e Izália Viana, seguindo seus passos na arte das teclas.
Era Murilo incorrigível boêmio,a quem a noite era alimento e inspiração e, ao piano, a forma de extravasar sua sensibilidade artística.
Murilo "brincava" com as teclas. Seus dedos ágeis deslizavam pelo teclado, retirando do piano acoordes simplesmente acalentadores.
Ser amigo de Murilo e, consequuentemente, seu companheiro de noitadas na Laguna, sem dúvida nenhuma, era um privilágio para poucos notívagos inveterados.
Onde tivesse um piano e Murilo a dedilhar suas teclas com elegância invulgar, seguramente os que o cercavam somente se afastariam quando os primeiiros e intrusos raios da manhã passassem a banhar a cidade, nem sempre tão sóbrios, certamente...
(Do livro "História da Comunicação no Sul de Santa Catarina" - fase 1831/1970 -, pgs. 42/43, de Agilmar Machado)
Para quem se propóe a reviver os áureos tempos da Rádio Difusora de Laguna, impossível prescindir de um registro sobremaneira honroso: o período do saudoso pianista MURILO ULYSSÉA.
No harmonioso Esseenfelder da Rádio Difusora - ZYH-6 -, executando (ou acompanhando) músicas de sua autoria ou não, Murilo foi absolutamente único.
Até porque, por sua influência, viiriam depois os magníficos, Álvaro Alano, Luiz Carlos Ambrosini (ambos passaram pelo Conjunto Melódico Ravena, o primeiro como seu fundador) e Izália Viana, seguindo seus passos na arte das teclas.
Era Murilo incorrigível boêmio,a quem a noite era alimento e inspiração e, ao piano, a forma de extravasar sua sensibilidade artística.
Murilo "brincava" com as teclas. Seus dedos ágeis deslizavam pelo teclado, retirando do piano acoordes simplesmente acalentadores.
Ser amigo de Murilo e, consequuentemente, seu companheiro de noitadas na Laguna, sem dúvida nenhuma, era um privilágio para poucos notívagos inveterados.
Onde tivesse um piano e Murilo a dedilhar suas teclas com elegância invulgar, seguramente os que o cercavam somente se afastariam quando os primeiiros e intrusos raios da manhã passassem a banhar a cidade, nem sempre tão sóbrios, certamente...
(Do livro "História da Comunicação no Sul de Santa Catarina" - fase 1831/1970 -, pgs. 42/43, de Agilmar Machado)
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Buenos_Aires_y_el_tango - agilmar@gmail.com
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OLDEMAR RESPONDE PRONTO
Agilmar:
Também nutro grande admiração por seu trabalhoe sinto vontade de reencontrá-lo.
Lembro-me de você no começo da Difusora de Urussanga,talvez, 52 ou 53.
Em 54 fui estudar no Catarinense,em Florianópolis.
Em 55 e 56, em Jaraguá do Sul.
Em 56, nesse último colégio, em cima do muro,com lata de leite condensado vazia simulandomicrofone, imitava Oduvaldo Cozzi e SérgioPaiva.
Por estar bem informado das coisas dofutebol, em dezembro desse ano, convidado por Ciro Huggen para auxiliá-lo na apresentaçãodo programa de esportes, acabei contaminado por microfonite aguda e em 57 busquei emprego nas emissoras de Florianópolis, Jurerê, Anita Garibaldi e Jornal A Verdade.
A Manoel de Menezes devo parte de meusucesso profissional.
Foi fantástica a confiança que Maneco depositou em meu trabalho.Ao lado dele, com 18 anos, participei como orador de inúmeros comícios na campanha política pró Jânio em 60.
Isso fez nascer em mim a paixão pela política, que me fez líder estudantil e o mais jovem vereador do Brasil, com apenas 20, em Itajaí, em 62, sendo mantido no posto por decisão do TRE/SC ao julgar recurso impetrado pelo primeiro suplente da UDN que alegava que com apenas 20 anos, eu contrariava a Constituição de Santa Catarina que fixava idade de 21 anos para o cargo de vereador.
Um grande abraço.
Odemar.
PS. Onde vive atualmente?
Passo uns dez dias por mês em Urussanga.Embarco para Calgary, Canadá, onde vive minha enteada,em 11 de setembro e retorno em 21 de outubro.
Ao voltar, agendaremos uma prosa.
Quem sabe em Florianópolis,junto com Antunes e Donato Ramos que me contratou na Difusora Itajaí, meu trampo limpara a Bandeirantes.
Odemar.
(Uma visita sua será um prazer imenso. além do mais é muito gratificante uma salutar troca de idéias. Outro abraço forte do
Agilmar)
Também nutro grande admiração por seu trabalhoe sinto vontade de reencontrá-lo.
Lembro-me de você no começo da Difusora de Urussanga,talvez, 52 ou 53.
Em 54 fui estudar no Catarinense,em Florianópolis.
Em 55 e 56, em Jaraguá do Sul.
Em 56, nesse último colégio, em cima do muro,com lata de leite condensado vazia simulandomicrofone, imitava Oduvaldo Cozzi e SérgioPaiva.
Por estar bem informado das coisas dofutebol, em dezembro desse ano, convidado por Ciro Huggen para auxiliá-lo na apresentaçãodo programa de esportes, acabei contaminado por microfonite aguda e em 57 busquei emprego nas emissoras de Florianópolis, Jurerê, Anita Garibaldi e Jornal A Verdade.
A Manoel de Menezes devo parte de meusucesso profissional.
Foi fantástica a confiança que Maneco depositou em meu trabalho.Ao lado dele, com 18 anos, participei como orador de inúmeros comícios na campanha política pró Jânio em 60.
Isso fez nascer em mim a paixão pela política, que me fez líder estudantil e o mais jovem vereador do Brasil, com apenas 20, em Itajaí, em 62, sendo mantido no posto por decisão do TRE/SC ao julgar recurso impetrado pelo primeiro suplente da UDN que alegava que com apenas 20 anos, eu contrariava a Constituição de Santa Catarina que fixava idade de 21 anos para o cargo de vereador.
Um grande abraço.
Odemar.
PS. Onde vive atualmente?
Passo uns dez dias por mês em Urussanga.Embarco para Calgary, Canadá, onde vive minha enteada,em 11 de setembro e retorno em 21 de outubro.
Ao voltar, agendaremos uma prosa.
Quem sabe em Florianópolis,junto com Antunes e Donato Ramos que me contratou na Difusora Itajaí, meu trampo limpara a Bandeirantes.
Odemar.
(Uma visita sua será um prazer imenso. além do mais é muito gratificante uma salutar troca de idéias. Outro abraço forte do
Agilmar)
AVISO: FUSO HORÁRIO
ÀS MENSAGENS DESTE BLOG SOME-SE MAIS 04 HORAS EM RELAÇÃO AO HORÁRIO EM QUE SÃO EDITADAS, JÁ QUE SE TRATA DE UM PROVEDOR INTERNACIONAL (EUROPEU).
VALORES DO SUL
MAYCON KINDERMANN
Sou nascido em Araranguá no ano de 1980 da família Kindermann do sul.
Atualmente resido em Florianópolis, sou músico e pesquisava nomes para meu novo trabalho musical.Tenho um Quinteto em nossas divagações para escolha de um nome, gostamos muito de Orquestra Cassino.
Li sua resenha sobre a Orquestra de Espetáculos Casino de Sevilla.Fiquei encantado com suas palavras, e mesmo tendo pouca idade, ouvi muito os ditos cantores de rádio e suas orquestras através de minha avó (quem me criou) Maria Carolina Speck Kindermann.
Grato pela atenção!
Maykon Kindermann
Produtor Musical
(Caro Maycon: Já segiu minha opinião para teu correio eletrônico. Um abraço, conterrâneo!
Agilmar)
Sou nascido em Araranguá no ano de 1980 da família Kindermann do sul.
Atualmente resido em Florianópolis, sou músico e pesquisava nomes para meu novo trabalho musical.Tenho um Quinteto em nossas divagações para escolha de um nome, gostamos muito de Orquestra Cassino.
Li sua resenha sobre a Orquestra de Espetáculos Casino de Sevilla.Fiquei encantado com suas palavras, e mesmo tendo pouca idade, ouvi muito os ditos cantores de rádio e suas orquestras através de minha avó (quem me criou) Maria Carolina Speck Kindermann.
Grato pela atenção!
Maykon Kindermann
Produtor Musical
(Caro Maycon: Já segiu minha opinião para teu correio eletrônico. Um abraço, conterrâneo!
Agilmar)
VALORES DO SUL
Odemar Costa e sua longa paixãopelo microfone
O locutor Odemar Costa é naturalde Urussanga, cidade de colonizaçãoitaliana, no Sul de Santa Catarina.Em 1963, convidado pela Bandeirantes,deixou a Difusora Itajaí e transferiu-se para São Paulo, e, na primeira semanaem sua nova casa, ficou nacionalmenteconhecido por sua atuação na coberturado atentado contra John Kennedy e foi o primeiro locutor no Brasil a anunciarsua morte. Na Bandeirantes integrou a famosa equipe de narradores esportivos nos áureos tempos de Pelé e Coutinho.
Em seguida, transferiu-se para a RádioPiratininga, chegando ao posto de narrador titular de sua equipe esportiva.Atuou também como locutor Noticiaristanas Rádios Tupi e Globo.
Foi apresentador de telejornais nas Televisões Bandeirantes e Cultura.
Em 1977, aplicou sua larga experiênciaao microfone para se tornar um dos mais conhecidos Leiloeiros Rurais do Brasil e que consolidaram essa forma de comercialização em nossa pecuária.
Graças à sua vivência na área dos leilões de animais e na condição de jornalista que também o é, criou em 82, com seus irmãos Daniel e Demétrio Costa, o Jornal de Leilões que evoluiiu para DBO, atualmente, uma das maisrespeitadas revistas mundiais sobre pecuária e que chega, por assinatura, a mais de 25 mil importantes pecuaristas de todo o Brasil.
Hoje,através da Web, Odemar Costa tem sido parceiro de outros estúdios, agências de propaganda, produtoras de vídeos institucionais e de treinamento, em diversos Estados e capitais do país, enviando-lhes, desde seu homestudio, por email ou via FTP, a narração desejada ou voz à capela.
O locutor Odemar Costa é naturalde Urussanga, cidade de colonizaçãoitaliana, no Sul de Santa Catarina.Em 1963, convidado pela Bandeirantes,deixou a Difusora Itajaí e transferiu-se para São Paulo, e, na primeira semanaem sua nova casa, ficou nacionalmenteconhecido por sua atuação na coberturado atentado contra John Kennedy e foi o primeiro locutor no Brasil a anunciarsua morte. Na Bandeirantes integrou a famosa equipe de narradores esportivos nos áureos tempos de Pelé e Coutinho.
Em seguida, transferiu-se para a RádioPiratininga, chegando ao posto de narrador titular de sua equipe esportiva.Atuou também como locutor Noticiaristanas Rádios Tupi e Globo.
Foi apresentador de telejornais nas Televisões Bandeirantes e Cultura.
Em 1977, aplicou sua larga experiênciaao microfone para se tornar um dos mais conhecidos Leiloeiros Rurais do Brasil e que consolidaram essa forma de comercialização em nossa pecuária.
Graças à sua vivência na área dos leilões de animais e na condição de jornalista que também o é, criou em 82, com seus irmãos Daniel e Demétrio Costa, o Jornal de Leilões que evoluiiu para DBO, atualmente, uma das maisrespeitadas revistas mundiais sobre pecuária e que chega, por assinatura, a mais de 25 mil importantes pecuaristas de todo o Brasil.
Hoje,através da Web, Odemar Costa tem sido parceiro de outros estúdios, agências de propaganda, produtoras de vídeos institucionais e de treinamento, em diversos Estados e capitais do país, enviando-lhes, desde seu homestudio, por email ou via FTP, a narração desejada ou voz à capela.
DO VELHO GUERREIRO, ANTUNES SEVERO - LEGENDA VIVA DO RÁDIO CATARINENSE
Mas, vivente!
O que te oferecemos, mesmo sem saber que o tinhas pronto, é um espaço gratuito para um blog só teu.
Um espaço em que tu escreves o que queres, quando queres, do jeito que tu queres e inteiramente sem custo.
Daí do teu computador, assim como tu postas as matérias continuarás postando do mesmo jeito.
Porque o teu blog está num servidor, em algum lugar do planeta, que não importa onde.
Importa é que tens a chave contigo e só contigo (a tua senha) para abrir e fechar a porta no momento em que quiseres. independente de dia, hora, fuso horário e outras milongas que tais.
Assim, sendo no momento em que seja concluída a inclusão dos primeiros blogs no caros ouvintes, sugiro que voltemos a conversar.
No caso dos nossos blogs os titulares poderão postar matérias em texto, foto e áudio.
Parabéns pela iniciativa e pelo blog que já visitei e coloquei entre os meus favoritos.
Abraço forte do amigo e admirador,
seu sempre criado,
Antunes Severo
(Gracias, índio errante dos pampas gaúchos e velho gaudério da pequena Itapevi, pérola encravada nas bandas do Alegrete.
Itapevi que nos presenteou um quase menino que hoje é tão catarina quanto os mais enraizados filhos desta nossa linda e acolhedora Santa Catarina.
Tua mensagem me emocionou.
Querido e ilustrado professor, jornalista e homem de rádio, Eurides Antunes Severo: TEU NOME MERECE RESPEITO!
Grato pelo incentivo e pelas carinhosas palavras. Abraços a Dona Preta e aos teus "meninos".
Teu sempre amigo,
Agilmar").
O que te oferecemos, mesmo sem saber que o tinhas pronto, é um espaço gratuito para um blog só teu.
Um espaço em que tu escreves o que queres, quando queres, do jeito que tu queres e inteiramente sem custo.
Daí do teu computador, assim como tu postas as matérias continuarás postando do mesmo jeito.
Porque o teu blog está num servidor, em algum lugar do planeta, que não importa onde.
Importa é que tens a chave contigo e só contigo (a tua senha) para abrir e fechar a porta no momento em que quiseres. independente de dia, hora, fuso horário e outras milongas que tais.
Assim, sendo no momento em que seja concluída a inclusão dos primeiros blogs no caros ouvintes, sugiro que voltemos a conversar.
No caso dos nossos blogs os titulares poderão postar matérias em texto, foto e áudio.
Parabéns pela iniciativa e pelo blog que já visitei e coloquei entre os meus favoritos.
Abraço forte do amigo e admirador,
seu sempre criado,
Antunes Severo
(Gracias, índio errante dos pampas gaúchos e velho gaudério da pequena Itapevi, pérola encravada nas bandas do Alegrete.
Itapevi que nos presenteou um quase menino que hoje é tão catarina quanto os mais enraizados filhos desta nossa linda e acolhedora Santa Catarina.
Tua mensagem me emocionou.
Querido e ilustrado professor, jornalista e homem de rádio, Eurides Antunes Severo: TEU NOME MERECE RESPEITO!
Grato pelo incentivo e pelas carinhosas palavras. Abraços a Dona Preta e aos teus "meninos".
Teu sempre amigo,
Agilmar").
DIA DOS PAIS
Do meu dileto Carlinhos Horn, fruto de uma amizade que remonta à década dos anos 50, na Laguna:
"Para voce que é pai ou até já seja avô,Mas se você que é apenas filho, que seja para seu pai.Se o seu pai não mais está, que seja pela saudade,Que este domingo seja de muita alegria.FELIZ DIA DOS PAIS".
"Para voce que é pai ou até já seja avô,Mas se você que é apenas filho, que seja para seu pai.Se o seu pai não mais está, que seja pela saudade,Que este domingo seja de muita alegria.FELIZ DIA DOS PAIS".
E-mail recebido:
"Lo voy a leer con gusto y le daré la mayor atención y si puedo colaborar lo hare con el mayor placer, abrazos.
Luis"
(Luis Alberto Mana é argentino, radicado em São Paulo, velho companheiro de Forum Mesa del Café, do site Todo Tango, Buenos Aires, onde estamos há quase dez anos).
Luis"
(Luis Alberto Mana é argentino, radicado em São Paulo, velho companheiro de Forum Mesa del Café, do site Todo Tango, Buenos Aires, onde estamos há quase dez anos).
RECEBEMOS
Da minha filha Juliane (caçula), recebi e agradeço:
"Pai,
Adorei vc ter acatado minha sugestão, mas aproveito para pedir que enfatize também o lado pessoal desvinculado do profissional. Aquilo que conversamos sobre histórias da família, experiencias pessoais, etc.
Apreciaria com gosto!
Beijos,
Ju"
(Nota do autor: Minha filha Ju já conhece nossas raízes da região entre D'Ouro e Minho, em Portugal, e tem nosso brasão familiar, mas quer conhecer mais sobre tudo o que se relaciona à família Machado (nosso ramo genealógico, evidentemente).
Quando pequenina, habituou-se a ouvir peculiares histórias da minha trajetória pessoal e profissional, juntamente com meu filho Giovanni, seu irmão.
Muitas vezes adormeceram (perguntando pelo final da história no outro dia).
Nunca esqueceu isso, passados mais de vinte anos, e quer agora que tudo venha a ser relatado na forma de um "diário", como antigamente se fazia.
Porém, muito pessoal e familiar. Farei isso num capítulo específico, talvez de surpresa, num dia qualquer dos que ainda me restam...)
"Pai,
Adorei vc ter acatado minha sugestão, mas aproveito para pedir que enfatize também o lado pessoal desvinculado do profissional. Aquilo que conversamos sobre histórias da família, experiencias pessoais, etc.
Apreciaria com gosto!
Beijos,
Ju"
(Nota do autor: Minha filha Ju já conhece nossas raízes da região entre D'Ouro e Minho, em Portugal, e tem nosso brasão familiar, mas quer conhecer mais sobre tudo o que se relaciona à família Machado (nosso ramo genealógico, evidentemente).
Quando pequenina, habituou-se a ouvir peculiares histórias da minha trajetória pessoal e profissional, juntamente com meu filho Giovanni, seu irmão.
Muitas vezes adormeceram (perguntando pelo final da história no outro dia).
Nunca esqueceu isso, passados mais de vinte anos, e quer agora que tudo venha a ser relatado na forma de um "diário", como antigamente se fazia.
Porém, muito pessoal e familiar. Farei isso num capítulo específico, talvez de surpresa, num dia qualquer dos que ainda me restam...)
domingo, 3 de agosto de 2008
Gmail - Enviando email: Atalho para Buenos_Aires_y_el_tango - agilmar@gmail.com
(El Tango en Brasil, de Agilmar Machado, foi publicado em Los Angeles: TANGO Reporter e em Buenos Aires: Sítio Todo Tango)
EL TANGO EN EL BRASIL
Por Agilmar Machado
El Brasil acompaña a la evolución del tango, en todas sus manifestaciones, con el mismo interés y admiración de todos los países latinoamericanos. Aún después de 1960, con el advenimiento del rock and roll y, principalmente por eso, el arraigado interés del brasileño aumentó de manera considerable, notablemente en aquellos que aprendieron a admirar la impecable presentación del ritmo porteño, su melodía, su poesía, su danza y sus intérpretes.
Podemos afirmar, con absoluta convicción, que ante el anuncio de un espectáculo tanguero y el de una banda de rock (incluso las más famosas), en cualquier ciudad brasileña importante, el primero producirá un efecto más trascendente, convocando a un público fiel y seguidor, honrando y aplaudiendo a los que preservan las raíces plantadas por Villoldo, Arolas, Mendizábal y decenas de otros precursores.
El brasileño, admirador del tango, sigue "descubriendo novedades" que no veía ni escuchaba en las décadas del 40 y 50, del reciente siglo pasado. Incluso en el extremo sur brasileño, donde la identidad con los países del Plata es más íntima y fuerte, nos acostumbramos, en aquel lapso de veinte años conocido como la "era de oro del tango", a aplaudir a Hugo Del Carril, Alberto Castillo, entre los cantores. Las orquestas más conocidas se limitaban a Francisco Canaro (y el Quinteto Pirincho) -que lideraba holgadamente-, Aníbal Troilo, Trío Ciriaco Ortiz y muy poco de Julio De Caro, Osvaldo Fresedo, Rodolfo Biagi, Miguel Caló, Juan de Dios Filiberto y Alfredo de Angelis.
No eran difundidos otros tantos valores, ya que los citados habían estado por aquí, en giras o a través de los pocos discos de pasta (78 rpm) que se encontraban, eventualmente, en las exiguas discotecas de las pequeñas emisoras de radios y servicios de propaladoras de la época.
Maestros y orquestas, cantores, poetas y arregladores de valor admirable, permanecían lejos del alcance de los tangueros brasileños. Recién a partir de los 60, pudimos conocer las bellas ejecuciones de Ángel D'Agostino, Francisco Rotundo, Osvaldo Pugliese, Armando Pontier y otros de la misma línea y categoría.
De la misma manera, cantores como Ángel Vargas, Enrique Campos, Nelly Vázquez, Alberto Marino, Alberto Podestá, Floreal Ruiz, hasta el gran Edmundo Rivero, entre otros, despuntaron después de 1960, cuando la nostalgia tanguera hizo que los aficionados buscaran las remasterizaciones, gracias a las que se recuperó la memoria del tango en toda su plenitud, en los días actuales.
Se conocía, sí, a Libertad Lamarque, Imperio Argentina, en grabaciones solistas, así como Alberto Arenas, Enrique Lucero, Mario Alonso, Charlo, Ernesto Famá, Nelly Omar y Ángel Ramos (todos pasaron por la orquesta de Canaro, cuyas visitas al Brasil eran frecuentes); y los ya citados Gardel, Castillo y Del Carril. Las etiquetas de los discos, en su mayoría, sólo mencionaban a las orquestas y autores. El cantor (o el estribillista) quedaba olvidado o en un segundo plano.
Un historiador calificó a Canaro y su relación con el Brasil: «Francisco Canaro formó y dirigió la que fue, y aún es, en la historia del tango y de los demás ritmos del Plata, la más famosa y celebrada orquesta». En cuanto a la unanimidad actual, contradecimos al historiador, sin embargo, en lo que se refiere a las décadas del 40 y 50, coincidimos con él.
Obsérvese, también, que esos astros del tango participaban frecuentemente de películas sonoras; de allí, la admiración de los aficionados al tango (que tenían como principal diversión las pantallas de los cines). Los poetas más comentados eran, de lejos, Discépolo y Alfredo Le Pera.
Los orígenes del tango en el BRASIL
Surgía, entonces, Eladir Porto, cuyas grabaciones son hoy rarísimas. Fue la preferida en los eventos del Palacio do Catete (palacio presidencial), en la primera época del Presidente Getúlio Vargas (1930 - 1945). A ella le siguió Dalva de Oliveira que, después de su alejamiento del "Trío de Ouro" (Trío de oro), de Herivelto Martins -su marido-, del que se separó, pasó a ser solista, alcanzando lugares envidiables en las encuestas. Dueña de una voz privilegiada -ya que alcanzaba tonos muy elevados-, llegó a grabar con Francisco Canaro, en Río de Janeiro, tangos famosos como: "Tristeza marina", "Madreselva" y "Uno".
Otro cantor -cuya carrera se centraba en los éxitos carnavaleros- y que grabó, sin embargo, muchos tangos, fue Albertinho Fortuna. Entre sus mejores grabaciones están: "El día que me quieras", "Nostalgias", "Y todavía te quiero", "La cumparsita", "Mentira", "Cuesta abajo", "Garúa" y "Sus ojos se cerraron", entre otros, todos en versiones en portugués. Carlos José, quien prefería las músicas portuguesas, contribuyó con algunos tangos así como Nelson Gonçalves Y Francisco Alves.
Los poetas brasileños que se dedicaron a hacer versiones de los más famosos tangos argentinos y uruguayos, fueron: David Nasser, Haroldo Barbosa, Juracy Camargo, Maestro Ghiarone e Adelino Moreira. Este último, compositor inspirado y compañero del cantor Nelson Gonçalves, hizo para este versiones inolvidables y compuso tangos brasileños. De las versiones más conocidas, podemos citar: "Nostalgias", "Confissão" ("Confesión"), "Inveja" ("Envidia"), "Voltou uma noite" ("Volvió una noche"), "Triste abandono" ("Cuesta abajo"), "Sem palavras" ("Sin palabras") y "Amarras".
Gonçalves consagró el tango brasileño "Carlos Gardel", compuesto por Herivelto Martins, en cuya letra -de David Nasser-, cantaba en su final: «...por eso mientras haya un tango triste, un otario, un cabaret y una guitarra, tú vivirás también, Carlos Gardel».
Herivelto Martins
Vive aún, en la ciudad de San Pablo, una de las marcas registradas del tango en el Brasil: Carlos Lombardi; cuya perfección interpretativa fue reconocida en varias oportuniades en la Argentina y el Uruguay.
Lombardi se abocó a la elección de un selecto repertorio de tangos. Sus éxitos más aplaudidos se basan en las interpretaciones de "Sueño azul", "Fueron tres años", "A media luz", "Envidia", "Un tropezón", "Milonga sentimental" (con un excelente arreglo), "Que tarde que has venido", entre otros. Es un cantor completo, con pinta de galán, un don similar a Del Carril o Castillo. Su voz es potente, melodiosa y vibrante, y su poder interpretativo ejemplar.
Carlos Lombardi también realizó arreglos en tango y en versión castellana, de algunos éxitos de la música popular brasileña, como: "La distancia" (de Roberto y Erasmo Carlos, versión de Buddy McCluskey) y "Dime cómo estás" ("Como vai você", de Antônio Marcos, en versión de María Losov).
Un maestro que merece especial mención en este artículo es José Fernandes, pues, además de formar su propia orquesta típica, fundó y mantuvo, mientras vivió, dos casas de tango (en San Pablo y Río de Janeiro), en las que era muy difícil conseguir lugar.Con nuevo y prometedor impulso, traído por la nostalgia de melodías efectivamente inspiradas, con historia y tradición, los brasileños adhieren, cada vez en mayor número, al tango. Ciudades como Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, San Pablo y Río de Janeiro, disponen en la actualidad de ambientes eminentemente tangueros. Además, sus casas de espectáculos y teatros siempre se llenan cuando se anuncian: "Uma noite em Buenos Aires", con Podestá, Buono, Sandra Luna, Nora Rocca y otros; o Antônio Magallanes, su conjunto y bailarines, o el siempre presente Raúl Bordale, que difundó el tango durante muchos años en Europa, hoy afincado definitivamente en San Pablo, brillando en el espectáculo "Esta noche... Tango!", acompañado por el bandoneonista César Cantero y sus Milongueros del 40, Roberto Abitante (piano), y otro cantor, Carlos Esteves, además de los bailarines Eduara y el Cuerpo de Baile 4x2, formado en el Brasil. Otra figura que actúa frecuentemente en programas de televisión en São Paulo es el cantor argentino Alberto Cabañas.
Destacamos, además, el trabajo de una excelente intérprete tanguera argentina, radicada desde hace muchos años en el Brasil: Mariana Avena. Con varios CDs editados, fundó una academia en Santos, ciudad en la que reside, y otra en São Paulo.rasil son coetáneos al desarrollo del género en el Plata. Grandes compositores de finales del siglo XIX compusieron tangos, que trascendieron: Chiquingha Gonzaga, Zequinha de Abreu y más acá en el tiempo Ernesto Nazareth.
En la primera década del siglo XX ya se verifican grabaciones de tangos creados e interpretados por artistas brasileños. Más adelante, ya en la década del '20, algunos cantores de fama nacional adhirieron al tango incluyéndolo en sus repertorios. Uno de los precursores fue Francisco Alves, conocido como el "Rey de la voz", quien tenía un notable programa en la principal emisora radial brasileña de la época, Radio Nacional de Río de Janeiro, en el horario central dominical del mediodía.
El Brasil acompaña a la evolución del tango, en todas sus manifestaciones, con el mismo interés y admiración de todos los países latinoamericanos. Aún después de 1960, con el advenimiento del rock and roll y, principalmente por eso, el arraigado interés del brasileño aumentó de manera considerable, notablemente en aquellos que aprendieron a admirar la impecable presentación del ritmo porteño, su melodía, su poesía, su danza y sus intérpretes.
Podemos afirmar, con absoluta convicción, que ante el anuncio de un espectáculo tanguero y el de una banda de rock (incluso las más famosas), en cualquier ciudad brasileña importante, el primero producirá un efecto más trascendente, convocando a un público fiel y seguidor, honrando y aplaudiendo a los que preservan las raíces plantadas por Villoldo, Arolas, Mendizábal y decenas de otros precursores.
El brasileño, admirador del tango, sigue "descubriendo novedades" que no veía ni escuchaba en las décadas del 40 y 50, del reciente siglo pasado. Incluso en el extremo sur brasileño, donde la identidad con los países del Plata es más íntima y fuerte, nos acostumbramos, en aquel lapso de veinte años conocido como la "era de oro del tango", a aplaudir a Hugo Del Carril, Alberto Castillo, entre los cantores. Las orquestas más conocidas se limitaban a Francisco Canaro (y el Quinteto Pirincho) -que lideraba holgadamente-, Aníbal Troilo, Trío Ciriaco Ortiz y muy poco de Julio De Caro, Osvaldo Fresedo, Rodolfo Biagi, Miguel Caló, Juan de Dios Filiberto y Alfredo de Angelis.
No eran difundidos otros tantos valores, ya que los citados habían estado por aquí, en giras o a través de los pocos discos de pasta (78 rpm) que se encontraban, eventualmente, en las exiguas discotecas de las pequeñas emisoras de radios y servicios de propaladoras de la época.
Maestros y orquestas, cantores, poetas y arregladores de valor admirable, permanecían lejos del alcance de los tangueros brasileños. Recién a partir de los 60, pudimos conocer las bellas ejecuciones de Ángel D'Agostino, Francisco Rotundo, Osvaldo Pugliese, Armando Pontier y otros de la misma línea y categoría.
De la misma manera, cantores como Ángel Vargas, Enrique Campos, Nelly Vázquez, Alberto Marino, Alberto Podestá, Floreal Ruiz, hasta el gran Edmundo Rivero, entre otros, despuntaron después de 1960, cuando la nostalgia tanguera hizo que los aficionados buscaran las remasterizaciones, gracias a las que se recuperó la memoria del tango en toda su plenitud, en los días actuales.
Se conocía, sí, a Libertad Lamarque, Imperio Argentina, en grabaciones solistas, así como Alberto Arenas, Enrique Lucero, Mario Alonso, Charlo, Ernesto Famá, Nelly Omar y Ángel Ramos (todos pasaron por la orquesta de Canaro, cuyas visitas al Brasil eran frecuentes); y los ya citados Gardel, Castillo y Del Carril. Las etiquetas de los discos, en su mayoría, sólo mencionaban a las orquestas y autores. El cantor (o el estribillista) quedaba olvidado o en un segundo plano.
Un historiador calificó a Canaro y su relación con el Brasil: «Francisco Canaro formó y dirigió la que fue, y aún es, en la historia del tango y de los demás ritmos del Plata, la más famosa y celebrada orquesta». En cuanto a la unanimidad actual, contradecimos al historiador, sin embargo, en lo que se refiere a las décadas del 40 y 50, coincidimos con él.
Obsérvese, también, que esos astros del tango participaban frecuentemente de películas sonoras; de allí, la admiración de los aficionados al tango (que tenían como principal diversión las pantallas de los cines). Los poetas más comentados eran, de lejos, Discépolo y Alfredo Le Pera.
Los orígenes del tango en el BRASIL
Surgía, entonces, Eladir Porto, cuyas grabaciones son hoy rarísimas. Fue la preferida en los eventos del Palacio do Catete (palacio presidencial), en la primera época del Presidente Getúlio Vargas (1930 - 1945). A ella le siguió Dalva de Oliveira que, después de su alejamiento del "Trío de Ouro" (Trío de oro), de Herivelto Martins -su marido-, del que se separó, pasó a ser solista, alcanzando lugares envidiables en las encuestas. Dueña de una voz privilegiada -ya que alcanzaba tonos muy elevados-, llegó a grabar con Francisco Canaro, en Río de Janeiro, tangos famosos como: "Tristeza marina", "Madreselva" y "Uno".
Otro cantor -cuya carrera se centraba en los éxitos carnavaleros- y que grabó, sin embargo, muchos tangos, fue Albertinho Fortuna. Entre sus mejores grabaciones están: "El día que me quieras", "Nostalgias", "Y todavía te quiero", "La cumparsita", "Mentira", "Cuesta abajo", "Garúa" y "Sus ojos se cerraron", entre otros, todos en versiones en portugués. Carlos José, quien prefería las músicas portuguesas, contribuyó con algunos tangos así como Nelson Gonçalves Y Francisco Alves.
Los poetas brasileños que se dedicaron a hacer versiones de los más famosos tangos argentinos y uruguayos, fueron: David Nasser, Haroldo Barbosa, Juracy Camargo, Maestro Ghiarone e Adelino Moreira. Este último, compositor inspirado y compañero del cantor Nelson Gonçalves, hizo para este versiones inolvidables y compuso tangos brasileños. De las versiones más conocidas, podemos citar: "Nostalgias", "Confissão" ("Confesión"), "Inveja" ("Envidia"), "Voltou uma noite" ("Volvió una noche"), "Triste abandono" ("Cuesta abajo"), "Sem palavras" ("Sin palabras") y "Amarras".
Gonçalves consagró el tango brasileño "Carlos Gardel", compuesto por Herivelto Martins, en cuya letra -de David Nasser-, cantaba en su final: «...por eso mientras haya un tango triste, un otario, un cabaret y una guitarra, tú vivirás también, Carlos Gardel».
Herivelto Martins
Vive aún, en la ciudad de San Pablo, una de las marcas registradas del tango en el Brasil: Carlos Lombardi; cuya perfección interpretativa fue reconocida en varias oportuniades en la Argentina y el Uruguay.
Lombardi se abocó a la elección de un selecto repertorio de tangos. Sus éxitos más aplaudidos se basan en las interpretaciones de "Sueño azul", "Fueron tres años", "A media luz", "Envidia", "Un tropezón", "Milonga sentimental" (con un excelente arreglo), "Que tarde que has venido", entre otros. Es un cantor completo, con pinta de galán, un don similar a Del Carril o Castillo. Su voz es potente, melodiosa y vibrante, y su poder interpretativo ejemplar.
Carlos Lombardi también realizó arreglos en tango y en versión castellana, de algunos éxitos de la música popular brasileña, como: "La distancia" (de Roberto y Erasmo Carlos, versión de Buddy McCluskey) y "Dime cómo estás" ("Como vai você", de Antônio Marcos, en versión de María Losov).
Un maestro que merece especial mención en este artículo es José Fernandes, pues, además de formar su propia orquesta típica, fundó y mantuvo, mientras vivió, dos casas de tango (en San Pablo y Río de Janeiro), en las que era muy difícil conseguir lugar.Con nuevo y prometedor impulso, traído por la nostalgia de melodías efectivamente inspiradas, con historia y tradición, los brasileños adhieren, cada vez en mayor número, al tango. Ciudades como Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, San Pablo y Río de Janeiro, disponen en la actualidad de ambientes eminentemente tangueros. Además, sus casas de espectáculos y teatros siempre se llenan cuando se anuncian: "Uma noite em Buenos Aires", con Podestá, Buono, Sandra Luna, Nora Rocca y otros; o Antônio Magallanes, su conjunto y bailarines, o el siempre presente Raúl Bordale, que difundó el tango durante muchos años en Europa, hoy afincado definitivamente en San Pablo, brillando en el espectáculo "Esta noche... Tango!", acompañado por el bandoneonista César Cantero y sus Milongueros del 40, Roberto Abitante (piano), y otro cantor, Carlos Esteves, además de los bailarines Eduara y el Cuerpo de Baile 4x2, formado en el Brasil. Otra figura que actúa frecuentemente en programas de televisión en São Paulo es el cantor argentino Alberto Cabañas.
Destacamos, además, el trabajo de una excelente intérprete tanguera argentina, radicada desde hace muchos años en el Brasil: Mariana Avena. Con varios CDs editados, fundó una academia en Santos, ciudad en la que reside, y otra en São Paulo.rasil son coetáneos al desarrollo del género en el Plata. Grandes compositores de finales del siglo XIX compusieron tangos, que trascendieron: Chiquingha Gonzaga, Zequinha de Abreu y más acá en el tiempo Ernesto Nazareth.
En la primera década del siglo XX ya se verifican grabaciones de tangos creados e interpretados por artistas brasileños. Más adelante, ya en la década del '20, algunos cantores de fama nacional adhirieron al tango incluyéndolo en sus repertorios. Uno de los precursores fue Francisco Alves, conocido como el "Rey de la voz", quien tenía un notable programa en la principal emisora radial brasileña de la época, Radio Nacional de Río de Janeiro, en el horario central dominical del mediodía.
DÉCADAS DE 40/50: ANOS DE OURO DA MÚSICA
(Por Agilmar Machado)
No final da década de 1940 e por toda a dos anos 1950, o rádio viveu um mundo encantado de fantasias e devaneios. Tivemos a felicidade de ter começado nesse longínquo e saudoso tempo. Ainda adolescente, lembro dos últimos meses do cinema mudo. Para despertar os aficionados havia várias táticas de “marketing”, então termo desconhecido.
Em Tubarão, por exemplo, a banda de música saia às ruas alertando para a fita (filme) que seria exibida logo mais à noite nos primeiros cinemas da Cidade Azul...
Já na minha terra (Araranguá), uma bocarra de alumínio projetava o som dos velhos bolachões 78rpm. O festejado tenor Pedro Vargas era voz constante. “Marimba”, na sua interpretação, está até hoje gravada em minha memória.
Do mesmo tempo, e já com o advento do rádio, foi o fabuloso José Mojica, que depois decidiria por terminar seus dias como monge em um convento franciscano, gravando somente em caráter beneficente, para obras caritativas em seu país.
A reprodução de sua obra-prima, “Júrame”, ainda recentemente regravada pelo excelente tenor Plácido Domingo (sem declamação).
Alfredo Le Pera, parceiro brasileiro de Gardel, compôs "El dia que me quieras" e incluiu declamação, inspirado na experiência de José Mojica.
(Na verdade, se alguém pôr em Google o nome do poeta chileno Amado Nervo aliando-o ao título El dia que me quieras, vai ler um poema praticamente igual ao que foi feito por Le Pera para a vóz de Gardel. Há quem afirme ter sido um plágio, pois Amado Nervo moreu muito antes da morte de Gardel e Le Pera, em 23 de junho 1935).
Na mesma linha interpretativa veio Tito Guizar, que não somente imortalizou boleros de Agustín Lara (como todos os demais cantores mexicanos), Maria Grever, Maria Tereza Lara, Gonzalo Curiel e tantos outros, mas também muitos tangos. Mantinha uma amizade muito próxima a Carlitos Gardel, a quem dedicou, in memoriam, em 1935 (quando este foi vitimado por um acidente aéreo em Medellín, Colômbia), uma bela interpretação de sua autoria “Para el amigo que se fué”.
Um registro especial cabe a um tenor mexicano inigualável: o humanitário médico-cantor, Dr. Alfonso Ortiz Tirado. Seu nome está relembrado em muitos monumentos, estabelecimentos de assistência social e ruas da Cidade do México.
Imortalizou uma das mais apaixonantes letras que se conhecem, depois também gravada por Guizar, Carlos Ramirez e outros: a valsa de Alfonso Esparsa Oteo, Dime que si.
Mais tarde viriam outros expoentes do bolero: Gregório Barrios, Roberto Yanes, Trio Los Panchos e tantos de impecável valor interpretativo.
Tudo o que está aqui posto, vai endereçado à curiosidade dos que não viveram aqueles anos e, especialmente, para amenizar a saudade dos que deles desfrutaram.
No final da década de 1940 e por toda a dos anos 1950, o rádio viveu um mundo encantado de fantasias e devaneios. Tivemos a felicidade de ter começado nesse longínquo e saudoso tempo. Ainda adolescente, lembro dos últimos meses do cinema mudo. Para despertar os aficionados havia várias táticas de “marketing”, então termo desconhecido.
Em Tubarão, por exemplo, a banda de música saia às ruas alertando para a fita (filme) que seria exibida logo mais à noite nos primeiros cinemas da Cidade Azul...
Já na minha terra (Araranguá), uma bocarra de alumínio projetava o som dos velhos bolachões 78rpm. O festejado tenor Pedro Vargas era voz constante. “Marimba”, na sua interpretação, está até hoje gravada em minha memória.
Do mesmo tempo, e já com o advento do rádio, foi o fabuloso José Mojica, que depois decidiria por terminar seus dias como monge em um convento franciscano, gravando somente em caráter beneficente, para obras caritativas em seu país.
A reprodução de sua obra-prima, “Júrame”, ainda recentemente regravada pelo excelente tenor Plácido Domingo (sem declamação).
Alfredo Le Pera, parceiro brasileiro de Gardel, compôs "El dia que me quieras" e incluiu declamação, inspirado na experiência de José Mojica.
(Na verdade, se alguém pôr em Google o nome do poeta chileno Amado Nervo aliando-o ao título El dia que me quieras, vai ler um poema praticamente igual ao que foi feito por Le Pera para a vóz de Gardel. Há quem afirme ter sido um plágio, pois Amado Nervo moreu muito antes da morte de Gardel e Le Pera, em 23 de junho 1935).
Na mesma linha interpretativa veio Tito Guizar, que não somente imortalizou boleros de Agustín Lara (como todos os demais cantores mexicanos), Maria Grever, Maria Tereza Lara, Gonzalo Curiel e tantos outros, mas também muitos tangos. Mantinha uma amizade muito próxima a Carlitos Gardel, a quem dedicou, in memoriam, em 1935 (quando este foi vitimado por um acidente aéreo em Medellín, Colômbia), uma bela interpretação de sua autoria “Para el amigo que se fué”.
Um registro especial cabe a um tenor mexicano inigualável: o humanitário médico-cantor, Dr. Alfonso Ortiz Tirado. Seu nome está relembrado em muitos monumentos, estabelecimentos de assistência social e ruas da Cidade do México.
Imortalizou uma das mais apaixonantes letras que se conhecem, depois também gravada por Guizar, Carlos Ramirez e outros: a valsa de Alfonso Esparsa Oteo, Dime que si.
Mais tarde viriam outros expoentes do bolero: Gregório Barrios, Roberto Yanes, Trio Los Panchos e tantos de impecável valor interpretativo.
Tudo o que está aqui posto, vai endereçado à curiosidade dos que não viveram aqueles anos e, especialmente, para amenizar a saudade dos que deles desfrutaram.
A DIFICIL FASE DE GURI
Nas décadas de 40/50 e inícios dos anos 60 poucos eram os radialistas da linha de frente que não tinham alguns vícios. O ônus moral com a prática destes vícios era superada pelo nome profissional que mantinham na "praça" durante suas atividades díárias, pois as "atividades" noturnas eram simplesmente censuráveis para aquele tempo.Por Agilmar Machado
Ser radialista com um certo destaque bastava para aliar a noite, a bebida e as mulheres na história de sua vida.Da zona de meretrício até as conquistas mais especiais e reservadas, não havia quem pudesse jugar um grão de areia na telha de vidro de qualquer colega de rádio. Não era necessário procurar muito: das "damitas" puras, medianamente decentes, até as categorias mais inferiores, como as meretrizes, se encarregavam de caçar os "tigres".Da minha parte jamais me preocupei em ser "caçado" e muito menos por ser alvo de paixões (muitas vezes meio desvairadas). Desquitado por muitos anos, simplesmente deixava o barco singrar as águas das conquistas, para ver como ficava no final dsa rota...Lembro que quanto me "inauguraram" eu tinha somente 14 anos de idade.Provei, gostei (e aprovei) e jamais deixei esse vício.
Quinze anos incompletos - como já contei em outros comentários - comecei firme na Rádio Eldorado de Criciúma. Tinha lá minha roda de "pibes" da minha idade e um pouco mais velhos, como eu chegados em novas aventuras noturnas.Édio, Bonifácio, Necí e mais uma meia dúzia que esperava acabar o dia e rumava para uma casa específica de pintadas musas da noite. O cheiro delas era peculiar e os atrativos também... mas a tabela muito elevada para as nossas posses...Descobrimos, então, uma saída altamente conveniente: de Araranguá chegara na casa da "Lua" uma mulher de seus 40 anos, já no estaleiro e entregue somente às lides da cozinha e da lavação de roupas da "zona".Era a Quininha. Gostava de gurís. Era tudo o que precisávamos na quebradeira em que vivíamos na época. A Quininha organizada a "fila" e se enfiava na sua primária "alcova". Sorteava o primeiro e o resto era na fila indiana. O único inconveniente era o cabo João, valente militar que não queria saber de menores andando à noite sozinhos... e muito menos na "zona"...Quando algum apressadinho da fila, de sacanagem, gritava: "Olha o Cabo João !", quem estava "ocupado" naquele instante perdia de repente toda a "dignidade", saltava a janela e enfrentava os espinhos de maricá da descida do morro para não cruzar com o respeitável Cabo João...Os dormentes dos trilhos, único caminho para retornar ao centro da cidade, eram saltados de tres em tres. Os calcanhares iam batendo na bunda.Caso contrário a aventura não teria repetição...Como era difícil ser gurí...
Ser radialista com um certo destaque bastava para aliar a noite, a bebida e as mulheres na história de sua vida.Da zona de meretrício até as conquistas mais especiais e reservadas, não havia quem pudesse jugar um grão de areia na telha de vidro de qualquer colega de rádio. Não era necessário procurar muito: das "damitas" puras, medianamente decentes, até as categorias mais inferiores, como as meretrizes, se encarregavam de caçar os "tigres".Da minha parte jamais me preocupei em ser "caçado" e muito menos por ser alvo de paixões (muitas vezes meio desvairadas). Desquitado por muitos anos, simplesmente deixava o barco singrar as águas das conquistas, para ver como ficava no final dsa rota...Lembro que quanto me "inauguraram" eu tinha somente 14 anos de idade.Provei, gostei (e aprovei) e jamais deixei esse vício.
Quinze anos incompletos - como já contei em outros comentários - comecei firme na Rádio Eldorado de Criciúma. Tinha lá minha roda de "pibes" da minha idade e um pouco mais velhos, como eu chegados em novas aventuras noturnas.Édio, Bonifácio, Necí e mais uma meia dúzia que esperava acabar o dia e rumava para uma casa específica de pintadas musas da noite. O cheiro delas era peculiar e os atrativos também... mas a tabela muito elevada para as nossas posses...Descobrimos, então, uma saída altamente conveniente: de Araranguá chegara na casa da "Lua" uma mulher de seus 40 anos, já no estaleiro e entregue somente às lides da cozinha e da lavação de roupas da "zona".Era a Quininha. Gostava de gurís. Era tudo o que precisávamos na quebradeira em que vivíamos na época. A Quininha organizada a "fila" e se enfiava na sua primária "alcova". Sorteava o primeiro e o resto era na fila indiana. O único inconveniente era o cabo João, valente militar que não queria saber de menores andando à noite sozinhos... e muito menos na "zona"...Quando algum apressadinho da fila, de sacanagem, gritava: "Olha o Cabo João !", quem estava "ocupado" naquele instante perdia de repente toda a "dignidade", saltava a janela e enfrentava os espinhos de maricá da descida do morro para não cruzar com o respeitável Cabo João...Os dormentes dos trilhos, único caminho para retornar ao centro da cidade, eram saltados de tres em tres. Os calcanhares iam batendo na bunda.Caso contrário a aventura não teria repetição...Como era difícil ser gurí...
CASINO DE SEVILLA - IDOLATRADA HÁ QUASE 200 ANOS
Quando - em Laguna - o Cine Teatro Mussi, engalanado, abriu suas portas para receber a fabulosa Orquestra de Espetáculos Casino de Sevilla, começava um imenso amor catarinense pela sua impecável forma de apresentação e a geração de uma imensa legião de fãs que se somava às de outras tantas partes do mundo. Por Agilmar Machado
Ela nascera predestinada a arrancar aplausos, pelo entusiasmo de uma família (Muixins) natural de um minúsculo ponto da Cataluña, a 22 km de Barcelona (nordeste da Espanha), chamado Sabadell, cidade de 200.000 habitantes (hoje), terra do piloto de Fórmula 1 Marc Gene (equipes Minardi, Williams, atualmente (de testes) na Ferrari). Em 1810 (há quem afirme ter sido fundada em 1852), nasceu a orquestra com o nome de FATXENDES, com seus integrantes variando entre 10 e 11 exímios músicos até os dias presentes, como Casino de Sevilla.
Patrocinada pela Cobrazil (empresa ligada ao Porto de Laguna), a Difusora fez completa cobertura dessa primeira apresentação, na voz de Ariovaldo Machado, em 1954. Seu Maestro, Pio Torrencillas; seus cantores de então, Pedro da Silva (argentino de nascimento, que viria a ser substituído pelo espanhol Alberto Del Monte ) e José Maria Madrid.
Quando chegou ao Brasil, contratada por Assis Chateaubriand (Rede Tupi/Diários Associados), marcou presença no 4º Centenário de São Paulo. O pós-guerra na Europa trouxe sérias dificuldades a grupos artísticos. Assim que, em 1950, a Fatxenes deixava seu berço natal para conquistar a admiração do mundo.
Sua primeira escala seria Madrid (16/02/50), onde embarcaria num Constelation da KLM (holandesa) com escalas em Amsterdã, Glasgow, Sander e Montreal, tendo como destino inicial Havana, Cuba, onde cumpriria exitosa temporada na casa de espetáculos Sans Souci.
Em 1953 chegaria a Casino em Viña Del Mar, Chile, onde outra temporada de sucesso a esperava. E foi depois de Viña del Mar que ela viria para São Paulo e Rio de Janeiro (onde se estabilizou até hoje).
Em Laguna a Orquestra Casino de Sevilla é simplesmente idolatrada pelos que a ouviram e conheceram nos anos 50. Seus impecáveis músicos mantêm a tradição do grupo em todos os momentos dos espetáculos: a troca de garbosos uniformes se faz de três a quatro vezes a cada apresentação. São algo infinitamente sublime o som e o repertório dessa orquestra. A amizade brasileira levou o maestro Pio Torrencillas a fazer os mais belos arranjos de temas nossos como "Ave Maria", na voz de Del Monte.
Depois de sua primeira visita a Laguna, outras três aconteceram: no Clube Blondin, auditório da ZYH-6, e Clube Congresso Lagunense – e nestas vezes tivemos a honra de apresentá-la, já que o Ariovaldo havia retornado a Criciúma (1955).
A sede atual da Casino de Sevilla é a cidade do Rio de Janeiro, porém ela é sempre aquela lendária orquestra que nasceu para estar em toda parte. Sua existência é uma honra para a arte musical de todo mundo, e exemplo de perseverança, capricho e muita tradição preservada em sualonga existência.
:: Ouça aqui a introdução do tradicional prefixo da orquestra
(Dedico esta narrativa ao estudioso da trajetória da Casino de Sevilla, Jaune Nonell, jornalista, escritor e historiador de Sabadell, Espanha, e à memória de seu maestro Pio Torrencillas, cantores e músicos, dos quais apenas um resta vivo, curtindo a recordação dos aplausos mundiais que recebeu, radicado na Espanha).
Ela nascera predestinada a arrancar aplausos, pelo entusiasmo de uma família (Muixins) natural de um minúsculo ponto da Cataluña, a 22 km de Barcelona (nordeste da Espanha), chamado Sabadell, cidade de 200.000 habitantes (hoje), terra do piloto de Fórmula 1 Marc Gene (equipes Minardi, Williams, atualmente (de testes) na Ferrari). Em 1810 (há quem afirme ter sido fundada em 1852), nasceu a orquestra com o nome de FATXENDES, com seus integrantes variando entre 10 e 11 exímios músicos até os dias presentes, como Casino de Sevilla.
Patrocinada pela Cobrazil (empresa ligada ao Porto de Laguna), a Difusora fez completa cobertura dessa primeira apresentação, na voz de Ariovaldo Machado, em 1954. Seu Maestro, Pio Torrencillas; seus cantores de então, Pedro da Silva (argentino de nascimento, que viria a ser substituído pelo espanhol Alberto Del Monte ) e José Maria Madrid.
Quando chegou ao Brasil, contratada por Assis Chateaubriand (Rede Tupi/Diários Associados), marcou presença no 4º Centenário de São Paulo. O pós-guerra na Europa trouxe sérias dificuldades a grupos artísticos. Assim que, em 1950, a Fatxenes deixava seu berço natal para conquistar a admiração do mundo.
Sua primeira escala seria Madrid (16/02/50), onde embarcaria num Constelation da KLM (holandesa) com escalas em Amsterdã, Glasgow, Sander e Montreal, tendo como destino inicial Havana, Cuba, onde cumpriria exitosa temporada na casa de espetáculos Sans Souci.
Em 1953 chegaria a Casino em Viña Del Mar, Chile, onde outra temporada de sucesso a esperava. E foi depois de Viña del Mar que ela viria para São Paulo e Rio de Janeiro (onde se estabilizou até hoje).
Em Laguna a Orquestra Casino de Sevilla é simplesmente idolatrada pelos que a ouviram e conheceram nos anos 50. Seus impecáveis músicos mantêm a tradição do grupo em todos os momentos dos espetáculos: a troca de garbosos uniformes se faz de três a quatro vezes a cada apresentação. São algo infinitamente sublime o som e o repertório dessa orquestra. A amizade brasileira levou o maestro Pio Torrencillas a fazer os mais belos arranjos de temas nossos como "Ave Maria", na voz de Del Monte.
Depois de sua primeira visita a Laguna, outras três aconteceram: no Clube Blondin, auditório da ZYH-6, e Clube Congresso Lagunense – e nestas vezes tivemos a honra de apresentá-la, já que o Ariovaldo havia retornado a Criciúma (1955).
A sede atual da Casino de Sevilla é a cidade do Rio de Janeiro, porém ela é sempre aquela lendária orquestra que nasceu para estar em toda parte. Sua existência é uma honra para a arte musical de todo mundo, e exemplo de perseverança, capricho e muita tradição preservada em sualonga existência.
:: Ouça aqui a introdução do tradicional prefixo da orquestra
(Dedico esta narrativa ao estudioso da trajetória da Casino de Sevilla, Jaune Nonell, jornalista, escritor e historiador de Sabadell, Espanha, e à memória de seu maestro Pio Torrencillas, cantores e músicos, dos quais apenas um resta vivo, curtindo a recordação dos aplausos mundiais que recebeu, radicado na Espanha).
...E OS ROUXINÓIS SEMPRE RETORNAM...
Ao entardecer, o sol avermelhado parecia imensa cortina de ribalta pronta a ser descerrada. Os derradeiros fulgores refletiam nas águas da então romântica lagoa, convidando "seu" Natálio a abraçar carinhosamente seu violão e cantar para dois irrequietos meninos sedentos de arte...Por Agilmar Machado
Assim foram os dias naquela exígua vila, sem outra novidade que não fosse o cotidiano modorrento do tempo, o dia-a-dia rotineiro do trabalho, dos eventuais bailes e festas religiosas – e somente isso – para quebrar a monotonia.
Talvez essa mesma nostalgia, emanada de uma vida travada pelo tempoque teimava em não andar, era o motivo inspirador de "seu" Natálio:"criar" seu mundo familiar banhado pelo toque suave das plangentes cordas do violão.
Dois meninos, desses comuns que freqüentam escola pública e deslancham suas energias nas coisas típicas do interior, eram os únicos "habitues" da platéia familiar do velho mestre do pinho... E foi graças à inspiração dos bemóis daquele velho instrumento que a pequena dupla foi enveredando para a arte musical.
As décadas de 1950/1960 encantavam a todos pela música e canções brasileiras, mas tinham sabor especial as que emanavam da inspiração de famosos compositores latino-americanos de idioma espanhol: o imortal bolero. Eram ídolos imbatíveis nesse gênero, Gregório Barrios, Chucho Martinez Gil e Trio Los Panchos.
Após relativa experiência e já encaminhados à vida pelo "seu" Natálio, eis que esses já então moços arrumaram as modestas malas com o necessário para suas subsistências e resolveram alçar vôo mais ousado!
O mercado artístico de São Paulo fervilhava. A disputa em estúdios de gravação, agentes, compositores, rádios, discotecários e pessoas influentes formavam um torvelinho que, de início, os deixou meio zonzos. São Paulo, a grande São Paulo tão decantada, era – na verdade – uma "praça de guerra", com muitos "contendores" em busca de um lugar ao sol.
Procuraram uma pensão de preço módico e que pudesse satisfazer suas necessidades básicas para comer e dormir. E acharam uma onde já conheceram gente que cheirava a arte e que eles já admiravam de muito antes: o velho compositor paraguaio Hermínio Jimenez, autor de várias de famosas guarânias, de quem conquistaram a sólida amizade, nesta altura altamente válida para seus propósitos.
E os meninos a quem o "seu" Natálio dera o passaporte para a vida independente não decepcionaram: após vitórias e percalços, admiração, aplausos e tropeços, acabaram impondo a sua arte, o dom sublime com que o Supremo Arquiteto os dotou, formando a dupla que neste 2008 completa exatos 50 anos de atuação.
Mas como terminar uma homenagem a duas tão marcantes personalidades, cantores, artistas de renome, compositores e músicos inspirados, sem dizer quem são e sem ouvi-los?
Tão queridos são, que no dia 31 de maio próximo receberão comovente homenagem na sede daquele que é seu torrão natal, Sombrio.
Queridos leitores, eu vos apresento, com orgulho de ser deles conterrâneo e amigo desde sempre: ADÃO e ANTONINHO VIGNALE!
Nada mais, nada menos que: LOS VIÑALES, cujas obras jamais deixaram de ternamente temperar com muita ALMA, CORAZÓN Y VIDA!
... Eles retornaram às origens. Do "seu" Natálio – hoje na eternidade -, resta a saudade. Na sua sapiência, entretanto, olhando o comportamento dos pássaros canoros da orla da velha lagoa, ele intimamente sabia que...OS ROUXINÓIS SEMPRE RETORNAM...
E deve estar sorrindo neste momento, onde quer que esteja...
Assim foram os dias naquela exígua vila, sem outra novidade que não fosse o cotidiano modorrento do tempo, o dia-a-dia rotineiro do trabalho, dos eventuais bailes e festas religiosas – e somente isso – para quebrar a monotonia.
Talvez essa mesma nostalgia, emanada de uma vida travada pelo tempoque teimava em não andar, era o motivo inspirador de "seu" Natálio:"criar" seu mundo familiar banhado pelo toque suave das plangentes cordas do violão.
Dois meninos, desses comuns que freqüentam escola pública e deslancham suas energias nas coisas típicas do interior, eram os únicos "habitues" da platéia familiar do velho mestre do pinho... E foi graças à inspiração dos bemóis daquele velho instrumento que a pequena dupla foi enveredando para a arte musical.
As décadas de 1950/1960 encantavam a todos pela música e canções brasileiras, mas tinham sabor especial as que emanavam da inspiração de famosos compositores latino-americanos de idioma espanhol: o imortal bolero. Eram ídolos imbatíveis nesse gênero, Gregório Barrios, Chucho Martinez Gil e Trio Los Panchos.
Após relativa experiência e já encaminhados à vida pelo "seu" Natálio, eis que esses já então moços arrumaram as modestas malas com o necessário para suas subsistências e resolveram alçar vôo mais ousado!
O mercado artístico de São Paulo fervilhava. A disputa em estúdios de gravação, agentes, compositores, rádios, discotecários e pessoas influentes formavam um torvelinho que, de início, os deixou meio zonzos. São Paulo, a grande São Paulo tão decantada, era – na verdade – uma "praça de guerra", com muitos "contendores" em busca de um lugar ao sol.
Procuraram uma pensão de preço módico e que pudesse satisfazer suas necessidades básicas para comer e dormir. E acharam uma onde já conheceram gente que cheirava a arte e que eles já admiravam de muito antes: o velho compositor paraguaio Hermínio Jimenez, autor de várias de famosas guarânias, de quem conquistaram a sólida amizade, nesta altura altamente válida para seus propósitos.
E os meninos a quem o "seu" Natálio dera o passaporte para a vida independente não decepcionaram: após vitórias e percalços, admiração, aplausos e tropeços, acabaram impondo a sua arte, o dom sublime com que o Supremo Arquiteto os dotou, formando a dupla que neste 2008 completa exatos 50 anos de atuação.
Mas como terminar uma homenagem a duas tão marcantes personalidades, cantores, artistas de renome, compositores e músicos inspirados, sem dizer quem são e sem ouvi-los?
Tão queridos são, que no dia 31 de maio próximo receberão comovente homenagem na sede daquele que é seu torrão natal, Sombrio.
Queridos leitores, eu vos apresento, com orgulho de ser deles conterrâneo e amigo desde sempre: ADÃO e ANTONINHO VIGNALE!
Nada mais, nada menos que: LOS VIÑALES, cujas obras jamais deixaram de ternamente temperar com muita ALMA, CORAZÓN Y VIDA!
... Eles retornaram às origens. Do "seu" Natálio – hoje na eternidade -, resta a saudade. Na sua sapiência, entretanto, olhando o comportamento dos pássaros canoros da orla da velha lagoa, ele intimamente sabia que...OS ROUXINÓIS SEMPRE RETORNAM...
E deve estar sorrindo neste momento, onde quer que esteja...
ORIGEM DA FESTA DO PINHÃO - LAGES/SC
Fonte: Correio Lageano - Ano LXIV - Nº 13.047 - sexta-feira,04 de junho de 2004 - Página 2 -
(VEJA REPRODUÇÃO DA PÁGINA DO JORNAL)
História da Festa do Pinhão
No mês de junho, o homem serrano aguarda com ansiedade a chegada dofrio. Sabe que com a geada e a neve, além da beleza virá a renovaçãoda vida, porque os campos que ficaram amarelados pelo frio, logorenascerão num grito verde de vida. Também será a época de colher opinhão.
O pinhão, comum nos campos e florestas da região sul do Brasil é frutoda araucária brasilienses o "popular" Pinheiro – do Paraná. Os nativosindígenas e depois os caboclos e colonizadores descobriram nestasemente, um alimento delicioso.
Eles utilizavam o pinhão como alimento, mas de forma simples.Geralmente era cozido na água, em panelas de ferro ou sapecados nobrasileiro, normalmente feito com as grimpas dos pinheiros.
Hoje o pinhão faz parte de pratos sofisticados e serve de ingredientebásico para o concurso de gastronomia que acontece anualmente na épocada Festa do Pinhão.
Em 1973 surge a idéia e vontade de fazer uma Festa, utilizando opinhão como tema. Foi durante a gestão do prefeito Juarez Furtado. O jornalista e Diretor de Turismo Municipal Agilmar Machado, uniu-se aAracy Paim e juntos promoveram um evento na Praça João Costa, nos dias14 e 15 de julho. Foi um evento simples, mas que será a semente damaior festa da serra catarinense.
As atrações da primeira festa foram: desfile de abertura com a rainhae princesas, baile e prova de kart, além das barracas de costaneira ea presença de CTGs e artistas locais.
Mas o evento ficou "adormecido" e só treze anos depois renasceu, agorana gestão do Prefeito Paulo Duarte em 1987. Volta maior, comexposições, concursos e a festa passa a ser realizada no Parque ContaDinheiro. Em 1989, já um grande evento, transforma-se em FestaNacional do Pinhão.
A festa é muito importante, porque mantém vivo o nosso passado, comfolclore rico, marcado por lendas, "causos" e canções. Daí aimportância da Sapecada da Canção Nativa, onde os temas da nossa Terrae os costumes da nossa gente, as comidas típicas como a paçoca depinhão e o entrevero, o artesanato, as domas e as lidas do campo, sãotemas de belas músicas que enchem as noites de cultura e desaudades....
Para atrair o público, principalmente o jovem, trazem, à Lages bandase artistas de destaque no cenário nacional. Assim nas frias noites, osshows são esperados, ouvidos, aplaudidos. Desde as músicastradicionalistas, rock, pagode e outros gêneros musicais alegram e dãovida ao Parque Conta Dinheiro.
Mas é preciso tomar cuidado para que o novo, o moderno não tire da Festa do Pinhão as raízes da nossa Terra.
(Fonte: Correio Lageano - Ano LXIV - Nº 13.049 - domingo e segunda-feira,06 e 07 de junho de 2004 - Página 6 - CL Variedades)
(VEJA REPRODUÇÃO DA PÁGINA DO JORNAL)
História da Festa do Pinhão
No mês de junho, o homem serrano aguarda com ansiedade a chegada dofrio. Sabe que com a geada e a neve, além da beleza virá a renovaçãoda vida, porque os campos que ficaram amarelados pelo frio, logorenascerão num grito verde de vida. Também será a época de colher opinhão.
O pinhão, comum nos campos e florestas da região sul do Brasil é frutoda araucária brasilienses o "popular" Pinheiro – do Paraná. Os nativosindígenas e depois os caboclos e colonizadores descobriram nestasemente, um alimento delicioso.
Eles utilizavam o pinhão como alimento, mas de forma simples.Geralmente era cozido na água, em panelas de ferro ou sapecados nobrasileiro, normalmente feito com as grimpas dos pinheiros.
Hoje o pinhão faz parte de pratos sofisticados e serve de ingredientebásico para o concurso de gastronomia que acontece anualmente na épocada Festa do Pinhão.
Em 1973 surge a idéia e vontade de fazer uma Festa, utilizando opinhão como tema. Foi durante a gestão do prefeito Juarez Furtado. O jornalista e Diretor de Turismo Municipal Agilmar Machado, uniu-se aAracy Paim e juntos promoveram um evento na Praça João Costa, nos dias14 e 15 de julho. Foi um evento simples, mas que será a semente damaior festa da serra catarinense.
As atrações da primeira festa foram: desfile de abertura com a rainhae princesas, baile e prova de kart, além das barracas de costaneira ea presença de CTGs e artistas locais.
Mas o evento ficou "adormecido" e só treze anos depois renasceu, agorana gestão do Prefeito Paulo Duarte em 1987. Volta maior, comexposições, concursos e a festa passa a ser realizada no Parque ContaDinheiro. Em 1989, já um grande evento, transforma-se em FestaNacional do Pinhão.
A festa é muito importante, porque mantém vivo o nosso passado, comfolclore rico, marcado por lendas, "causos" e canções. Daí aimportância da Sapecada da Canção Nativa, onde os temas da nossa Terrae os costumes da nossa gente, as comidas típicas como a paçoca depinhão e o entrevero, o artesanato, as domas e as lidas do campo, sãotemas de belas músicas que enchem as noites de cultura e desaudades....
Para atrair o público, principalmente o jovem, trazem, à Lages bandase artistas de destaque no cenário nacional. Assim nas frias noites, osshows são esperados, ouvidos, aplaudidos. Desde as músicastradicionalistas, rock, pagode e outros gêneros musicais alegram e dãovida ao Parque Conta Dinheiro.
Mas é preciso tomar cuidado para que o novo, o moderno não tire da Festa do Pinhão as raízes da nossa Terra.
(Fonte: Correio Lageano - Ano LXIV - Nº 13.049 - domingo e segunda-feira,06 e 07 de junho de 2004 - Página 6 - CL Variedades)
Na noite de Laguna tudo podia acontecer
(Por Agilmar Machado)
Laguna foi onde vivi cinco anos contínuos na década de 50, que valeram por uma vida inteira de fatos gratificantes, período em que dirigi a Rádio Difusora. As amizades em Laguna são como aquelas velhas heranças hereditárias: de pai pra filho. Muitos netos e filhos de amigos de cinqüenta anos atrás, hoje são os meus mais diletos amigos. É uma terra mágica, cativante, onde se rememoram os tempos idos com muito carinho e, sobretudo, respeito. O lagunense sabe brincar e, em favor dos amigos, às vezes “joga pesado”. O Grande Hotel (ficava ao lado da empresa Pinho & Cia., onde hoje funciona a Rádio Garibaldi), perto da agência dos Correios e Telégrafos. Era arrendado por Domingos Silva, missioneiro dos Sete Povos - de Palmeira das Missões -, competente contador da Navegação Lagunense e minha companhia permanente nas noites de bate-papo na mesa redonda postada defronte ao “buffet” do Clube Congresso Lagunense.
O ecônomo do clube era o grego Kotzias (um baita boa-praça... e refinado gozador). O sócio do Domingos era um lagunense nativo: Nico Camilo. O que hoje chamam de “cheff”, ele, se vivo fosse, botaria a todos no bolso. Cozinhou em navios internacionais (não precisa dizer mais nada). A roda noturna do Congresso se completava com os saudosos Alceu Medeiros, Caio Ferreira, Milton Bortoluzzi e o nosso sempre estimado Saul Ulisséia Baião. Essa era a patota permanente. Havia os itinerantes e também outro fixo que, malgrado compartilhar dos mesmos papos nossos, sempre tomava a sua “loiríssima” numa mesinha encostada na parede, o respeitável Zeca Freitas, espécie de secretário vitalício da Prefeitura e detentor de grande cultura.
Um dia veio, transferido para Laguna, Túlio (*), alto posto da esfera federal, que passou a “gravitar” em nossa mesa. Era carioca de Ramos. No hotel, acompanhava sempre o movimento do que era servido aos demais mensalistas para reclamar se algo faltasse quando chegasse a sua vez. Camilo (que saudades daquela figura) sabia que Cidinho (Adilsio do Canto), Domingos e eu, éramos chegados numa ova de tainha frita e bem sequinha. Diariamente o Nico nos brindava com três “exemplares” desse cobiçado pitéu. E, na mesa de Túlio, nada de ovas (que ele não conhecia muito bem...).
Veio o estrilo lá pelo quinto dia de observação, com carregado sotaque carioca: “Niiiico, o dinheiro de Machado e Cidinho vale maixxxxx que o meu? Por que não ganho ovaxxxx?”.
À hora da janta - Nico prometeu e cumpriu – “terás as mais bonitas que eu encontrar no mercado”.
E assim foi. À noite, antes de começar a nossa boêmia reunião diária, Nico punha sobre a mesa de Túlio três macro exemplares de ovas fritas boiando em azeite e que mostravam aspecto enorme (inchadas de gordura).
Túlio, olhando-nos de relance e com ar de mofa, agradeceu ao Nico e em poucos minutos só restava um prato engraxado...Terno panamá no lombo, sapato branco, lá foi o Túlio para peruar na nossa mesa no Congresso. Todos foram avisados do “desastre” que poderia advir, por arte do Nico. As cadeiras de vime tinham espaldar alto e assento bem arejado. Todos (inclusive Kotzias) esperavam o momento da desgraça, com o trato de ninguém rir... De repente – e não mais que de repente – Túlio disfarçadamente leva a mão direita por baixo do assento de vime, vira o rosto de lua cheia para a direita e olha seus dedos... Empalidecido, apelou ao Kotzias: “Grego, chama aí um táxi que eu preciso ir ao hotel” E o Kotzias: “Mas Túlio, acabaste de chegar”, com a maior cara-de-pau.
“Mas tá bom” e começou a falar para o Oscalino, lá no ponto único de carros de praça.“E manda encostar aqui na porta dos fundos”, advertiu Túlio. O táxi chegou. Túlio já tinha uma poça visível debaixo da cadeira. Ao levantar, o “caldo” escorreu perna abaixo formando um risco que listava sua calça de panamá até ao calcanhar! E o risco foi até a porta do táxi do Oscalino... Não precisa dizer que Nico teve que arranjar um substituto para a cozinha do hotel por algum tempo...jurado de sacrifício extremo!!!
(*) Por motivos óbvios, seu nome verdadeiro foi omitido.
(Por Agilmar Machado)
Laguna foi onde vivi cinco anos contínuos na década de 50, que valeram por uma vida inteira de fatos gratificantes, período em que dirigi a Rádio Difusora. As amizades em Laguna são como aquelas velhas heranças hereditárias: de pai pra filho. Muitos netos e filhos de amigos de cinqüenta anos atrás, hoje são os meus mais diletos amigos. É uma terra mágica, cativante, onde se rememoram os tempos idos com muito carinho e, sobretudo, respeito. O lagunense sabe brincar e, em favor dos amigos, às vezes “joga pesado”. O Grande Hotel (ficava ao lado da empresa Pinho & Cia., onde hoje funciona a Rádio Garibaldi), perto da agência dos Correios e Telégrafos. Era arrendado por Domingos Silva, missioneiro dos Sete Povos - de Palmeira das Missões -, competente contador da Navegação Lagunense e minha companhia permanente nas noites de bate-papo na mesa redonda postada defronte ao “buffet” do Clube Congresso Lagunense.
O ecônomo do clube era o grego Kotzias (um baita boa-praça... e refinado gozador). O sócio do Domingos era um lagunense nativo: Nico Camilo. O que hoje chamam de “cheff”, ele, se vivo fosse, botaria a todos no bolso. Cozinhou em navios internacionais (não precisa dizer mais nada). A roda noturna do Congresso se completava com os saudosos Alceu Medeiros, Caio Ferreira, Milton Bortoluzzi e o nosso sempre estimado Saul Ulisséia Baião. Essa era a patota permanente. Havia os itinerantes e também outro fixo que, malgrado compartilhar dos mesmos papos nossos, sempre tomava a sua “loiríssima” numa mesinha encostada na parede, o respeitável Zeca Freitas, espécie de secretário vitalício da Prefeitura e detentor de grande cultura.
Um dia veio, transferido para Laguna, Túlio (*), alto posto da esfera federal, que passou a “gravitar” em nossa mesa. Era carioca de Ramos. No hotel, acompanhava sempre o movimento do que era servido aos demais mensalistas para reclamar se algo faltasse quando chegasse a sua vez. Camilo (que saudades daquela figura) sabia que Cidinho (Adilsio do Canto), Domingos e eu, éramos chegados numa ova de tainha frita e bem sequinha. Diariamente o Nico nos brindava com três “exemplares” desse cobiçado pitéu. E, na mesa de Túlio, nada de ovas (que ele não conhecia muito bem...).
Veio o estrilo lá pelo quinto dia de observação, com carregado sotaque carioca: “Niiiico, o dinheiro de Machado e Cidinho vale maixxxxx que o meu? Por que não ganho ovaxxxx?”.
À hora da janta - Nico prometeu e cumpriu – “terás as mais bonitas que eu encontrar no mercado”.
E assim foi. À noite, antes de começar a nossa boêmia reunião diária, Nico punha sobre a mesa de Túlio três macro exemplares de ovas fritas boiando em azeite e que mostravam aspecto enorme (inchadas de gordura).
Túlio, olhando-nos de relance e com ar de mofa, agradeceu ao Nico e em poucos minutos só restava um prato engraxado...Terno panamá no lombo, sapato branco, lá foi o Túlio para peruar na nossa mesa no Congresso. Todos foram avisados do “desastre” que poderia advir, por arte do Nico. As cadeiras de vime tinham espaldar alto e assento bem arejado. Todos (inclusive Kotzias) esperavam o momento da desgraça, com o trato de ninguém rir... De repente – e não mais que de repente – Túlio disfarçadamente leva a mão direita por baixo do assento de vime, vira o rosto de lua cheia para a direita e olha seus dedos... Empalidecido, apelou ao Kotzias: “Grego, chama aí um táxi que eu preciso ir ao hotel” E o Kotzias: “Mas Túlio, acabaste de chegar”, com a maior cara-de-pau.
“Mas tá bom” e começou a falar para o Oscalino, lá no ponto único de carros de praça.“E manda encostar aqui na porta dos fundos”, advertiu Túlio. O táxi chegou. Túlio já tinha uma poça visível debaixo da cadeira. Ao levantar, o “caldo” escorreu perna abaixo formando um risco que listava sua calça de panamá até ao calcanhar! E o risco foi até a porta do táxi do Oscalino... Não precisa dizer que Nico teve que arranjar um substituto para a cozinha do hotel por algum tempo...jurado de sacrifício extremo!!!
(*) Por motivos óbvios, seu nome verdadeiro foi omitido.
CUMPLEAÑOS II
Pero estimado "Pepe" Aresi:
Como yo podría olvidar tan destacado perioodista, escritor, además de mi gran Amigo de verdad?
Gracias, viejo y gran de nuestra barra!
Saludos, desde Brasil.
José Pedro Aresi
7/31/2008 5:33:32 AM
Pido perdón por la demora.Mis sinceros deseos de FELICIDAD para :El amigo brasilero Agilmar Machado Mi "Tordo preferido":Don Oscar, Eduardo Arolas El gran amigo de mis pagos Leo Van Nispen y a la dulce Hallie, que nos falló en la última cena, pero que igual queremos muchos.
Chau.
José Pedro
Como yo podría olvidar tan destacado perioodista, escritor, además de mi gran Amigo de verdad?
Gracias, viejo y gran de nuestra barra!
Saludos, desde Brasil.
José Pedro Aresi
7/31/2008 5:33:32 AM
Pido perdón por la demora.Mis sinceros deseos de FELICIDAD para :El amigo brasilero Agilmar Machado Mi "Tordo preferido":Don Oscar, Eduardo Arolas El gran amigo de mis pagos Leo Van Nispen y a la dulce Hallie, que nos falló en la última cena, pero que igual queremos muchos.
Chau.
José Pedro
CUMPLEAÑOS
Al 28 del mes de júlio llegamos a más un cumpleaños.
Los amigos de todo el mundo, en español, a mi me desearan mucho más do qué lo merecimos.
Abajo algunas mensajes honorosas que veniran en el Foro "El Tango" del sítio Todo Tango, de Buenos Aires:
Machado
7/29/2008 6:16:42 PM
EstimadosEDUARDO AROLASy LEO DE LINIERS:Dejo acá mi abrazo mui fraternal de FELIZ CUMPLEAÑOS a los dos queridos AMIGOS y TANGUEROS DE FÉ!Saludos, desde Brasil(agilmar@gmail.com)
Sandra Savoia
7/29/2008 3:57:37 PM
Entonces, besos a toooodo BrasilLa Savoia
Machado
7/29/2008 3:42:22 PM
Sandrita querida, la divina vóz de Bahia Blanca para el mundo:Mismo si no recibiera tu amable mensaje ya tendrias me regalado con tus tangos.Ayer te oí en el Teatro Colón, rúbia y en rojo, cantando dos tangos de mi predileción: Malena y Siga el corso.Un beso respectuoso desde el Brasil que te quiere mucho,Agilmar,(agilmar@gmail.com)
Sandra Savoia
7/29/2008 10:51:36 AM
Agilmar! Ayer no entré en la página...es mi deseo que en esta nueva edad seas muy felíz.Un gran abrazo.Sandra..
Machado
7/29/2008 10:35:59 AM
A los AMIGOS de la Mesa del Café que yo tanto quiero:No tienen ustedes ni idéa del bién que me hicieron las palabras llenas de cariño, amistad y reconocimiento de sus mensajes.Siempre lindas, Maria Victória y Ines Direne (desde Califórnia), Fraternales hermanos en el tango, Negro Benegas, Roberto Parisi, José Maria Escudero, Anibal de Ciudadela, Ruben Souto, Victor Hugo, Horácio (el estimado Cordobez), Roberto Uribe, torán Jorge Custódio, Juán Carlos Báez, Jorge Porres Alem, nuestro querido Apostol, desde USA, Gran Coco del viejo y querido Abasto de nuestro Gardel, Alberto Rasore, Rolando Moro y maestro Dário Murano, ustedes son la barra que tengo en mi corazón hasta siempre.Ayer fué acá en mi estado de Santa Catarina el Dia del Periodismo y de la Masoneria. Así que, como periodista y mason, también tuve la gracia de hacer una charla y estar en la cena que los hermanos de masoneria hicieron para mi.Llevé las mensajes llegadas hasta la noche de ayer para todos los convidados. Hablé a ellos: "La Argentina, los argentinos y la América del Sur tanguera me quiere mucho y és donde tengo los más queridos Amigos de verdad, lo que me orgulla muchisimo".Un imenso y conmovido abrazo a todos ustedes.Del Amigo brazuca,Agilmar
Victor Hugo Lavedra
Dario Murano
7/29/2008 7:02:10 AM
Estimado Agilmar!!un gran feliz cumple!!que sea con mucho tangoun abrazoDArio
rolandomoro
7/28/2008 7:59:24 PM
AGILMAR.Ahora que lees bien las etiquetas de Canaro, estimo que leeras la "Pila" de cariños que te enviamos hasta Brasil.Feliz Cumple y que sean muchos más.Rolando
Alberto Rasore
7/28/2008 6:21:50 PM
Apreciado Agilmar: Que tengas un muy feliz cumpleaños.Alberto
COCO DEL ABASTO
7/28/2008 3:56:39 PM
AL TANGUERO AGILMAR:Vayan mis deseos de SALUD EN SERIO y PAZ, junto a los tuyos.Levantar un brindis por nosotros tus amigos tangueros que mucho te estiman, es una obligación. COCO
daniel puppio
7/28/2008 1:27:19 PM
JORGE PORRES ALEM
BRAVO AGILMAR,MUCHAS FELICIDADES.
EL APOSTOL
Juan Carlos Báez
7/28/2008 12:18:33 PM
Agilmar,mis mejores deseos de salud y prosperidad en el día de tu cumpleaños.Un abrazo de Juan Carlos.
JorgeCustodio
7/28/2008 10:31:05 AM
Al amigo brasileño más querido salud y muchas felicidades en su día , obrigado por tu amistad
INES DIRENE
7/28/2008 10:05:51 AM
AGILMAR MACHADO:LE DECEO UN MUY !!!FELIZ CUMPLEAÑOS!!! EN COMPAÑIA DE TODOS SUS SERES QUERIDOS-----UN ABRAZO TANGUERO INES, DE CALIFORNIA.
Roberto Uribe
7/28/2008 7:32:45 AM
Felicitaciones Agilmar.Un abrazo,Roberto
Horacio de Córdoba
7/28/2008 7:28:50 AM
Amigo Agilmar:
Conozco que estàs vivo porque recibo periòdicamente tus correos. Mi sincero deseo de felicidad en este dìa. Serà en Florianòpolis, Porto Alegre, Rìo? No importa, la caipiriña se sirve en todos esos lugares.Un gran abrazo. Horacio
Victor Hugo Lavedra
7/28/2008 7:17:04 AM
FELIZ CUMPLE AGILMAR AUNQUE NO SABEMOS SI ESTAS VIVO O CREPASTE, DE TODA FORMAS FELIZ CUMPLESI ESTAS ACA QUE DISFRUTES CON LOS GOMIAS BRASUCAS.... SI PARTISTES QUE LA PASES COMPARTIEDO UN PICADO EN EL SERAFICO CON QUERUBINES Y ARCANGELES... DECILE A PEDRO QUE TE DE ESA LICENCIA ......FELIZ DIAZOABRAVIC
Ruben Souto
7/28/2008 6:19:06 AM
¡Que pases un día lleno de felicidad, hermano Agilmar!Te mando un gran abrazo.
Anibal de Ciudadela
7/28/2008 3:07:35 AM
Estimado Agilmar, no se te ve por estos lados. pero para los que te apreciamos sempre estás `presente, que pases en paz y felicidad roDeado de los que tú quieres este día tan especial¡¡¡¡¡FELIZ CUMPLEAÑOS !!!!
jose maria escudero
7/28/2008 2:02:04 AM
Agilmar: ¡FELICISIMO CUMPLEAÑOS!!
Rodolfo Parisi
7/27/2008 9:43:32 PM
Agilmar:Como dicen los brasucas:¡Feliz Aniversario!Rodolfo en USA.
Antonio Benegas
7/27/2008 7:27:10 PM
Para un grande muy grande de Todo Tango, mis mejores deseos.-Feliz cumpleaños mi querido Agilmar.-Un beso.-Negro Benegas
María Victoria
7/27/2008 7:04:36 PM
AGILMAR: queridísimo amigo. A pocas horas de tu cumpleaños, te deseo toda la felicidad del mundo, que bien la mereces. Un beso y cariños de siempre.
Maria Victória
Los amigos de todo el mundo, en español, a mi me desearan mucho más do qué lo merecimos.
Abajo algunas mensajes honorosas que veniran en el Foro "El Tango" del sítio Todo Tango, de Buenos Aires:
Machado
7/29/2008 6:16:42 PM
EstimadosEDUARDO AROLASy LEO DE LINIERS:Dejo acá mi abrazo mui fraternal de FELIZ CUMPLEAÑOS a los dos queridos AMIGOS y TANGUEROS DE FÉ!Saludos, desde Brasil(agilmar@gmail.com)
Sandra Savoia
7/29/2008 3:57:37 PM
Entonces, besos a toooodo BrasilLa Savoia
Machado
7/29/2008 3:42:22 PM
Sandrita querida, la divina vóz de Bahia Blanca para el mundo:Mismo si no recibiera tu amable mensaje ya tendrias me regalado con tus tangos.Ayer te oí en el Teatro Colón, rúbia y en rojo, cantando dos tangos de mi predileción: Malena y Siga el corso.Un beso respectuoso desde el Brasil que te quiere mucho,Agilmar,(agilmar@gmail.com)
Sandra Savoia
7/29/2008 10:51:36 AM
Agilmar! Ayer no entré en la página...es mi deseo que en esta nueva edad seas muy felíz.Un gran abrazo.Sandra..
Machado
7/29/2008 10:35:59 AM
A los AMIGOS de la Mesa del Café que yo tanto quiero:No tienen ustedes ni idéa del bién que me hicieron las palabras llenas de cariño, amistad y reconocimiento de sus mensajes.Siempre lindas, Maria Victória y Ines Direne (desde Califórnia), Fraternales hermanos en el tango, Negro Benegas, Roberto Parisi, José Maria Escudero, Anibal de Ciudadela, Ruben Souto, Victor Hugo, Horácio (el estimado Cordobez), Roberto Uribe, torán Jorge Custódio, Juán Carlos Báez, Jorge Porres Alem, nuestro querido Apostol, desde USA, Gran Coco del viejo y querido Abasto de nuestro Gardel, Alberto Rasore, Rolando Moro y maestro Dário Murano, ustedes son la barra que tengo en mi corazón hasta siempre.Ayer fué acá en mi estado de Santa Catarina el Dia del Periodismo y de la Masoneria. Así que, como periodista y mason, también tuve la gracia de hacer una charla y estar en la cena que los hermanos de masoneria hicieron para mi.Llevé las mensajes llegadas hasta la noche de ayer para todos los convidados. Hablé a ellos: "La Argentina, los argentinos y la América del Sur tanguera me quiere mucho y és donde tengo los más queridos Amigos de verdad, lo que me orgulla muchisimo".Un imenso y conmovido abrazo a todos ustedes.Del Amigo brazuca,Agilmar
Victor Hugo Lavedra
Dario Murano
7/29/2008 7:02:10 AM
Estimado Agilmar!!un gran feliz cumple!!que sea con mucho tangoun abrazoDArio
rolandomoro
7/28/2008 7:59:24 PM
AGILMAR.Ahora que lees bien las etiquetas de Canaro, estimo que leeras la "Pila" de cariños que te enviamos hasta Brasil.Feliz Cumple y que sean muchos más.Rolando
Alberto Rasore
7/28/2008 6:21:50 PM
Apreciado Agilmar: Que tengas un muy feliz cumpleaños.Alberto
COCO DEL ABASTO
7/28/2008 3:56:39 PM
AL TANGUERO AGILMAR:Vayan mis deseos de SALUD EN SERIO y PAZ, junto a los tuyos.Levantar un brindis por nosotros tus amigos tangueros que mucho te estiman, es una obligación. COCO
daniel puppio
7/28/2008 1:27:19 PM
JORGE PORRES ALEM
BRAVO AGILMAR,MUCHAS FELICIDADES.
EL APOSTOL
Juan Carlos Báez
7/28/2008 12:18:33 PM
Agilmar,mis mejores deseos de salud y prosperidad en el día de tu cumpleaños.Un abrazo de Juan Carlos.
JorgeCustodio
7/28/2008 10:31:05 AM
Al amigo brasileño más querido salud y muchas felicidades en su día , obrigado por tu amistad
INES DIRENE
7/28/2008 10:05:51 AM
AGILMAR MACHADO:LE DECEO UN MUY !!!FELIZ CUMPLEAÑOS!!! EN COMPAÑIA DE TODOS SUS SERES QUERIDOS-----UN ABRAZO TANGUERO INES, DE CALIFORNIA.
Roberto Uribe
7/28/2008 7:32:45 AM
Felicitaciones Agilmar.Un abrazo,Roberto
Horacio de Córdoba
7/28/2008 7:28:50 AM
Amigo Agilmar:
Conozco que estàs vivo porque recibo periòdicamente tus correos. Mi sincero deseo de felicidad en este dìa. Serà en Florianòpolis, Porto Alegre, Rìo? No importa, la caipiriña se sirve en todos esos lugares.Un gran abrazo. Horacio
Victor Hugo Lavedra
7/28/2008 7:17:04 AM
FELIZ CUMPLE AGILMAR AUNQUE NO SABEMOS SI ESTAS VIVO O CREPASTE, DE TODA FORMAS FELIZ CUMPLESI ESTAS ACA QUE DISFRUTES CON LOS GOMIAS BRASUCAS.... SI PARTISTES QUE LA PASES COMPARTIEDO UN PICADO EN EL SERAFICO CON QUERUBINES Y ARCANGELES... DECILE A PEDRO QUE TE DE ESA LICENCIA ......FELIZ DIAZOABRAVIC
Ruben Souto
7/28/2008 6:19:06 AM
¡Que pases un día lleno de felicidad, hermano Agilmar!Te mando un gran abrazo.
Anibal de Ciudadela
7/28/2008 3:07:35 AM
Estimado Agilmar, no se te ve por estos lados. pero para los que te apreciamos sempre estás `presente, que pases en paz y felicidad roDeado de los que tú quieres este día tan especial¡¡¡¡¡FELIZ CUMPLEAÑOS !!!!
jose maria escudero
7/28/2008 2:02:04 AM
Agilmar: ¡FELICISIMO CUMPLEAÑOS!!
Rodolfo Parisi
7/27/2008 9:43:32 PM
Agilmar:Como dicen los brasucas:¡Feliz Aniversario!Rodolfo en USA.
Antonio Benegas
7/27/2008 7:27:10 PM
Para un grande muy grande de Todo Tango, mis mejores deseos.-Feliz cumpleaños mi querido Agilmar.-Un beso.-Negro Benegas
María Victoria
7/27/2008 7:04:36 PM
AGILMAR: queridísimo amigo. A pocas horas de tu cumpleaños, te deseo toda la felicidad del mundo, que bien la mereces. Un beso y cariños de siempre.
Maria Victória
SÉRIE: PELOS CAMINHOS DA HISTÓRIA
CONDE D'EU EM TUBARÃO (do "Correio do Sul", de Laguna, edição de 10/05/1942)
"A Verdade, jornal que se publicava em Laguna, tendo como redator e proprietário o bacharel Thomás Argemiro Ferreira Chaves, em seu número de 04 de janeiro de 1885, dá longa notícia a respeito do fato.
O sr. Conde d'Eu chegou à Laguna ao amanhecer do dia 26 de dezembro de 1884 a bordo do "Humaitá", desembarcando as 5 e meia da manhã.
Faziam parte da comitiva o Major Santos, Comendador Carvalho, senhor Manoel Moreira e um criado.
Diz "A Verdade" que S.A. agradeceu os cumprimentos das autoridades e, "procurado pelo Sr. Colaço, foi este apresentado e bem assim diversas outras pessoas que ali se achavam".
Ao ocupar o seu lugar, continua o mesmo jornal, S.A. fez tomar assento a seu lado o Sr. Colaço e entrou em larga conversação com ele, pedindo-lhe informações sobre as terras de seu patrimônio na Colônia Grão Pará e de Tubarão em geral.
Tratando da estada do Principe em Tubarão, no solar dos Colaços, narra o jornal lagunense: o sr. major Colaço preparou um cômodo especial para S.A., composto de sala de recepção, câmara de dormir e quarto de banho. Sobre o jantar oferecido ao augusto visitante dá os seguintes detalhes: "S.A., ocupando a cabeceira da mesa, convidou para assentar-se a sua direita o sr. Major Colaço, fez assentar à esquerda a Exma. Sra. D. Carolina Colaço, filha daquele cavalheiro; à direita do sr. Colaço fez assentar a Exma. Sra. D. Eugênia de Bessa, esposa do sr. Galdino Bessa, sobrinha daquele; à esquerda da Exma. Sra. Dona Carolina colocou o Senhor João Cabral, Presidente da Câmara Municipal .
Depois de visitar a colonia Grão Pará o sr Conde d'Eu iniciou a viagem de regresso ao Rio e são ainda de "A Verdade" esses tópicos: "Ao chegar à estação da Piedade, na villa de Tubarão, desceu do carro S.A. para fazer as despedidas,, o que fez manifestando a todos a sua satisfação e reconhecimento, muito especialmente ao Major Colaço, pelas boas informações que lhe deu e o bom acolhimento que lhe fez, pedindo-lhe que o recomendasse às suas filhas. Ainda uma vez, no carro, despediu-se S.A. do sr. Colaço e partiu".
(Nota do Blog: - o Major Colaço, depois Coronel e hoje nome de importante artéria central de Tubarão, viria a ser sogro do legendário advogado e jornalista mineiro - radicado em Tubarão até 1831 e posteriormente em Laguna até o fim de seus dias - Dr. João de Oliveira, diretor priprietário do "Correio do Sul". - Abreviatura S.A.: Sua Alteza).
"A Verdade, jornal que se publicava em Laguna, tendo como redator e proprietário o bacharel Thomás Argemiro Ferreira Chaves, em seu número de 04 de janeiro de 1885, dá longa notícia a respeito do fato.
O sr. Conde d'Eu chegou à Laguna ao amanhecer do dia 26 de dezembro de 1884 a bordo do "Humaitá", desembarcando as 5 e meia da manhã.
Faziam parte da comitiva o Major Santos, Comendador Carvalho, senhor Manoel Moreira e um criado.
Diz "A Verdade" que S.A. agradeceu os cumprimentos das autoridades e, "procurado pelo Sr. Colaço, foi este apresentado e bem assim diversas outras pessoas que ali se achavam".
Ao ocupar o seu lugar, continua o mesmo jornal, S.A. fez tomar assento a seu lado o Sr. Colaço e entrou em larga conversação com ele, pedindo-lhe informações sobre as terras de seu patrimônio na Colônia Grão Pará e de Tubarão em geral.
Tratando da estada do Principe em Tubarão, no solar dos Colaços, narra o jornal lagunense: o sr. major Colaço preparou um cômodo especial para S.A., composto de sala de recepção, câmara de dormir e quarto de banho. Sobre o jantar oferecido ao augusto visitante dá os seguintes detalhes: "S.A., ocupando a cabeceira da mesa, convidou para assentar-se a sua direita o sr. Major Colaço, fez assentar à esquerda a Exma. Sra. D. Carolina Colaço, filha daquele cavalheiro; à direita do sr. Colaço fez assentar a Exma. Sra. D. Eugênia de Bessa, esposa do sr. Galdino Bessa, sobrinha daquele; à esquerda da Exma. Sra. Dona Carolina colocou o Senhor João Cabral, Presidente da Câmara Municipal .
Depois de visitar a colonia Grão Pará o sr Conde d'Eu iniciou a viagem de regresso ao Rio e são ainda de "A Verdade" esses tópicos: "Ao chegar à estação da Piedade, na villa de Tubarão, desceu do carro S.A. para fazer as despedidas,, o que fez manifestando a todos a sua satisfação e reconhecimento, muito especialmente ao Major Colaço, pelas boas informações que lhe deu e o bom acolhimento que lhe fez, pedindo-lhe que o recomendasse às suas filhas. Ainda uma vez, no carro, despediu-se S.A. do sr. Colaço e partiu".
(Nota do Blog: - o Major Colaço, depois Coronel e hoje nome de importante artéria central de Tubarão, viria a ser sogro do legendário advogado e jornalista mineiro - radicado em Tubarão até 1831 e posteriormente em Laguna até o fim de seus dias - Dr. João de Oliveira, diretor priprietário do "Correio do Sul". - Abreviatura S.A.: Sua Alteza).
SÉRIE: PELOS CAMINHOS DA HISTÓRIA
CAPITÃO ALEXANDRINO BARRETO
Nasceu em Laguna a 22 de novembro de 1864.
Exerceu a arte gráfica de 1877 a 1883.
Entrou depois para a Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, como praticante de telégrafo sendo, após meses, nomeado para Imbituba.
Em 1884, foi para Tubarão, como telegrafista. Em 1889 ocupou o posto de agente da estação da referida estrada, em Orleans, até março de 1891.
No mesmo ano, em abril, estabeleceu-se com casa de comércio em Tubarão, quando se filiou ao partido do Cel. João C. de Mello. Mais tarde dedicou-se aos estudos jurídicos, sendo nomeado Promotor Público em 1894. No ano seguinte, prestou exame perante o Superior Tribunal do Estado, obtendo provisão para advogar.
Em 1918, nomeado novamente Promotor Público de Tubarão, caargo que deixou em 1924.
Foi presidente do Clube 7 de Julho. Fundador, presidente e maestro da Sociedade Musical Minerva (primeira banda de música de Tubarão).
Editou, em 1924, comm o Dr. João de Oliveira, a polêmico livro "O Ditador Catarinense".
O Capitão Alexandrino Barreto advoogou em Tubarão, durante muitos anos, onde veio a falecer e está sepultado.
Nasceu em Laguna a 22 de novembro de 1864.
Exerceu a arte gráfica de 1877 a 1883.
Entrou depois para a Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, como praticante de telégrafo sendo, após meses, nomeado para Imbituba.
Em 1884, foi para Tubarão, como telegrafista. Em 1889 ocupou o posto de agente da estação da referida estrada, em Orleans, até março de 1891.
No mesmo ano, em abril, estabeleceu-se com casa de comércio em Tubarão, quando se filiou ao partido do Cel. João C. de Mello. Mais tarde dedicou-se aos estudos jurídicos, sendo nomeado Promotor Público em 1894. No ano seguinte, prestou exame perante o Superior Tribunal do Estado, obtendo provisão para advogar.
Em 1918, nomeado novamente Promotor Público de Tubarão, caargo que deixou em 1924.
Foi presidente do Clube 7 de Julho. Fundador, presidente e maestro da Sociedade Musical Minerva (primeira banda de música de Tubarão).
Editou, em 1924, comm o Dr. João de Oliveira, a polêmico livro "O Ditador Catarinense".
O Capitão Alexandrino Barreto advoogou em Tubarão, durante muitos anos, onde veio a falecer e está sepultado.
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