"Novo blog
Agilmar Machado, lenda viva do rádio catarinense, lançou um blog.
Na apresentação ele diz que “seria egoísmo e injustiça levar para todo o sempre a história que viveu ao longo de 74 invernos”.
Sua página é “elaborada de forma sincera”, ele faz questão de frisar.
Nela, Agilmar nos conta causos, fala de música, da imprensa, de jornalismo e jornalistas, do rádio.
Iniciou sua carreira aos 15 anos, na cidade de Criciúma, tendo passado por várias emissoras catarinenses.
Aqui em nossa cidade foi locutor, redator e gerente da rádio Difusora. É membro fundador da Academia Criciumense de Letras (Patrono e ocupante da cadeira nº 21).
Em outubro de 2000 lançou “A História da Comunicação no Sul de Santa Catarina”, registros históricos do chamado “quarto poder”, e que tem servido como material de pesquisa para estudantes, pesquisadores e leitores interessados em conhecer sobre a comunicação em nossa região.
É um resgate de fatos, datas e personagens.
Pois tudo isso e muito mais o irmão Agilmar vem apresentando em seu blog, aos poucos, no dia-a-dia acrescentando sua experiência pessoal e profissional.
Desbastando como todos nós, a pedra bruta, na evolução em busca do Oriente Eterno.
Para comprovar o que digo é só clicar em:
http://jornalnossotempo.blogspot.com
E não preciso dizer que a partir de hoje ele estará devidamente linkado no lado direito deste blog.
Bom proveito."
sábado, 11 de outubro de 2008
DA GENEROSIDADE DO Ir.: VALMIR GUEDES
CARO MANO:
É RARO MAS AINDA EXISTEM PERSONALIDADES COMO VOCÊ QUE, MALGRADO AS "CARAS FEIAS", DIZ O QUE PENSA!
ACHO QUE, À GUISA DE RETRIBUIÇÃO, PODE-SE ASSEGURAR QUE O G.:A.:D.:U.: TEM SUAS MÃOS ESPALMADAS EM PROTEÇÃO A TODA A LINDA FAMÍLIA QUE SOUBESTE FORMAR SOB O PRINCÍPIO DA HONRA E DA RETIDÃO DE CARÁTER HERDADAS DE TEUS QUERIDOS PAIS E SOGROS.
UM TFA MUITO SINCERO.
É RARO MAS AINDA EXISTEM PERSONALIDADES COMO VOCÊ QUE, MALGRADO AS "CARAS FEIAS", DIZ O QUE PENSA!
ACHO QUE, À GUISA DE RETRIBUIÇÃO, PODE-SE ASSEGURAR QUE O G.:A.:D.:U.: TEM SUAS MÃOS ESPALMADAS EM PROTEÇÃO A TODA A LINDA FAMÍLIA QUE SOUBESTE FORMAR SOB O PRINCÍPIO DA HONRA E DA RETIDÃO DE CARÁTER HERDADAS DE TEUS QUERIDOS PAIS E SOGROS.
UM TFA MUITO SINCERO.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
EL DI QUE ME UIERS UMA DUDA - mensagem
JASouza. deixou um novo comentário sobre a postagem ""EL DIA QUE MEQUIERAS"... UNA DUDA...":
Aprecio muito a poesia de Amado Nervo, mas se Alfredo Le Pera escreveuseus versos de El Dia En Que Me Quieras inspirado no poema homônimodaquele autor, sou de opinião de que a sua letra melhorou e muitoàquela do original.
Observe como soa muito mais natural e melodiosaleperamente, prova está que alcançou um sucesso universal jamaisalcançado pela outra similar.JASaudações.
Aprecio muito a poesia de Amado Nervo, mas se Alfredo Le Pera escreveuseus versos de El Dia En Que Me Quieras inspirado no poema homônimodaquele autor, sou de opinião de que a sua letra melhorou e muitoàquela do original.
Observe como soa muito mais natural e melodiosaleperamente, prova está que alcançou um sucesso universal jamaisalcançado pela outra similar.JASaudações.
CHATÔ (Luciano Souza - advogado)
Luciano Sousa, Advogado. deixou um novo comentário sobre a sua
postagem "DA CURIOSA VIDA DE ASSIS CHATEAUBRIAND (CHATÔ)":
O mais curioso é saber que em nossa cidade,Florianópolis, meu amigo é sobrinho neto de Assis Chateaubriand, o advogado André Chateaubriand Bandeira de Melo, que também é professor de direito na Universidade.
Ele acabou de fazer um doutorado na Espanha,mas nem por isso deixou de lado a simplicidadee o convívio dos amigos.
postagem "DA CURIOSA VIDA DE ASSIS CHATEAUBRIAND (CHATÔ)":
O mais curioso é saber que em nossa cidade,Florianópolis, meu amigo é sobrinho neto de Assis Chateaubriand, o advogado André Chateaubriand Bandeira de Melo, que também é professor de direito na Universidade.
Ele acabou de fazer um doutorado na Espanha,mas nem por isso deixou de lado a simplicidadee o convívio dos amigos.
AL NETO (AFONSO ALBERTO RIBEIRO NETO) - FINAL
Seria inverossímil afirmar que Al Neto, tendo servido ao órgão central de notícias e análises jornalísticas dos Estados Unidos, tivesse capitalizado somente fiéis amigos e incondicionais admiradores do seu trabalho.
Como também seria utopia dizer-se que seu trabalho não mereceu minuciosas análises dos países chamados “da cortina de ferro”, seguidores de regimes literalmente adversos aos pontos de vista que ele defendeu por longos anos na imprensa.
São esparsos os registros de críticos antagônicos ao trabalho de Al Neto, porquanto, à época, as publicações “do lado de lá” simplesmente não eram divulgadas por aqui.
Mas Al Neto, em que pesem esses “inimigos” anônimos, na nossa análise sempre cumpriu, minuciosa e fidedignamente, o seu prestigiado ofício.
E nem precisaria ter o “status” de Al Neto como comentarista analítico para conseguir arranjar, gratuitamente, muitas vozes divergentes a suas convicções.
Nós próprios, jornalistas provincianos que sempre fomos, jamais conseguimos atender a todos os gostos e nem sequer nos enquadrarmos de forma literal com todos os nossos leitores/ouvintes.
Uma simples crítica no rádio ou no jornal, sempre afetava algum sentimento ou autoridade atingida pelas nossas observações. Especialmente pelo nosso estilo nada “dócil” de criticar.
De qualquer forma, Al – que hoje perenemente tem seu nome lavrado no livro dos mais reconhecidos pela função que exerceu por aqui – jamais pecou pela insensatez.
Como qualquer profissional de elevado nível, fez jus ao que recebeu pelo seu trabalho, tendo especialmente deixado saudades infinitas aos que privaram da sua amizade.
Tivemos muita honra de pertencer ao seu seleto círculo de amigos, de forma desinteressada e elevada.
Sua honrada família segue levando adiante tudo o que ele preconizou para sua querida Estância do Pinheirinho, patrimônio centenário não somente como empreendimento material, mas especialmente motivada pela sempre terna lembrança dos ancestrais da ilustre família lageana.
Quando, ao saber do seu falecimento, redigi meia página de um jornal de Criciúma, confesso que o fiz com um nó na garganta e com o coração cingido. Impossível evitar uma lágrima num momento desses, mesmo considerando os 83 anos que o velho e respeitável advogado, jornalista e empresário atingiu.
Afinal, amizade não tem idade e jamais nos conformamos com a perda de uma personalidade que nos foi tão cara e próxima por tanto tempo.
Despeço-me desta série sobre alguns aspectos da vida e da personalidade marcante de Al Neto, agradecendo a todos os que a acompanharam.
Se me restar tempo ainda, um dia desejo ir a Estância do Pinheirinho e depositar, sobre a lápide de Al Neto, uma beleza natural que ele tanto amou: uma flor que simbolize o cinco (5 em Flor) que marcou tão profundamente sua vida.
Como também seria utopia dizer-se que seu trabalho não mereceu minuciosas análises dos países chamados “da cortina de ferro”, seguidores de regimes literalmente adversos aos pontos de vista que ele defendeu por longos anos na imprensa.
São esparsos os registros de críticos antagônicos ao trabalho de Al Neto, porquanto, à época, as publicações “do lado de lá” simplesmente não eram divulgadas por aqui.
Mas Al Neto, em que pesem esses “inimigos” anônimos, na nossa análise sempre cumpriu, minuciosa e fidedignamente, o seu prestigiado ofício.
E nem precisaria ter o “status” de Al Neto como comentarista analítico para conseguir arranjar, gratuitamente, muitas vozes divergentes a suas convicções.
Nós próprios, jornalistas provincianos que sempre fomos, jamais conseguimos atender a todos os gostos e nem sequer nos enquadrarmos de forma literal com todos os nossos leitores/ouvintes.
Uma simples crítica no rádio ou no jornal, sempre afetava algum sentimento ou autoridade atingida pelas nossas observações. Especialmente pelo nosso estilo nada “dócil” de criticar.
De qualquer forma, Al – que hoje perenemente tem seu nome lavrado no livro dos mais reconhecidos pela função que exerceu por aqui – jamais pecou pela insensatez.
Como qualquer profissional de elevado nível, fez jus ao que recebeu pelo seu trabalho, tendo especialmente deixado saudades infinitas aos que privaram da sua amizade.
Tivemos muita honra de pertencer ao seu seleto círculo de amigos, de forma desinteressada e elevada.
Sua honrada família segue levando adiante tudo o que ele preconizou para sua querida Estância do Pinheirinho, patrimônio centenário não somente como empreendimento material, mas especialmente motivada pela sempre terna lembrança dos ancestrais da ilustre família lageana.
Quando, ao saber do seu falecimento, redigi meia página de um jornal de Criciúma, confesso que o fiz com um nó na garganta e com o coração cingido. Impossível evitar uma lágrima num momento desses, mesmo considerando os 83 anos que o velho e respeitável advogado, jornalista e empresário atingiu.
Afinal, amizade não tem idade e jamais nos conformamos com a perda de uma personalidade que nos foi tão cara e próxima por tanto tempo.
Despeço-me desta série sobre alguns aspectos da vida e da personalidade marcante de Al Neto, agradecendo a todos os que a acompanharam.
Se me restar tempo ainda, um dia desejo ir a Estância do Pinheirinho e depositar, sobre a lápide de Al Neto, uma beleza natural que ele tanto amou: uma flor que simbolize o cinco (5 em Flor) que marcou tão profundamente sua vida.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
DA CURIOSA VIDA DE ASSIS CHATEUBRIAND (CHATÔ)
(Por Agilmar Machado)
Durante a Revolução de 1930 (que elevou ao poder central Getúlio Dornelles Vargas, destituindo Washington Luiz), muitos foram os registros que envolveram fatos curiosos e quase passados despercebidos.
Quem acompanha a história do país, sabe que – naquela época – uma das figuras de vanguarda na imprensa brasileira chamava-se Assis Chateaubriand.
Nascido pobre, cresceu na vida muito mais como jornalista do que como advogado brilhante que foi por alguns anos.
Sempre preferiu o “caminho mais curto” como titular de um império jornalístico (os Diários Associados), ao oferecer seu apoio a políticos detentores do comando.
Em 1930, Chateaubriand, ao vislumbrar a conquista do poder pelo gaúcho de São Borja, Getúlio Vargas, ofereceu-lhe apoio imediato e incondicional.
Foi no início da era Vargas que Chateaubriand, para não se incomodar com os focos de resistência que eventualmente pudessem atrapalhar sua vida, resolveu deslocar-se até Porto Alegre, fazendo-o pela região serrana no trecho de Santa Catarina.
Programou pernoite em São Joaquim, então tendo Lages como pólo absoluto do planalto catarinense. Ali se instalou, para pernoite, no único hotel da cidade.
Após um reconfortante banho, desceu até a portaria do hotel onde, de surpresa, recebia ordem de prisão do então delegado de polícia do lugar (na época, geralmente um militar).
Os motivos eram óbvios:
1.- um “desconhecido” num lugar onde todos conheciam todos;
2 - Era ordem assim agir com qualquer “ente” que aparecesse por aquelas paragens, originando natural suspeita de foragido remanescente do antigo sistema.
Quando Chatô tentou explicar ser Assis Chateaubriand, ai mesmo que “embolou o meio de campo”, aumentando mais a descrença no que o jornalista dizia: Assis Chateaubriand em São Joaquim???
De memória prodigiosa – procurando manter a calma de quem já passara por muitas situações iguais ou ainda piores – Chatô exclamou de repente: “Tenho um funcionário aqui que poderá comprovar minha identidade!”
Instado a esclarecer-se melhor, complementou Chateaubriand: “é o cidadão César Martorano, ligado a ”O Jornal”, como seu representante local”.
Chamado Martorano – que jamais iria supor ver Assis Chateubriand (e muito menos em São Joaquim), este quase teve um desmaio ao ver ali, ao vivo, aquele que tanto admirava mas que jamais supunha vir a conhecer pessoalmente!
“Doutor Chatenaubriand!”, e Chatô “partiu para o abraço”, não somente comovendo a todos, como também “gelando” a irredutibilidade até então imposta pelo delegado!
O jornalista e meu amigo pessoal há mais de 50 anos, Rogério Martorano, é muito mais fiel testemunha deste curioso fato do que consta nesse modesto relato, pois ele é filho de César Martorano e poderá contar muito mais do carinho e apreço do velho Chatô para com os seus e com a cidade de São Joaquim a partir de então.
As visitas de Chateaubriand foram freqüentes, desde então, ao seu amigo César Martorano e família, bem como muitos recursos foram destinados pelo velho jornalista à cultura da cidade.
Hoje a cidade serrana que detém o título de “mais fria do Brasil” possui em seu Museu Histórico o honroso Espaço Assis Chateaubriand.
Durante a Revolução de 1930 (que elevou ao poder central Getúlio Dornelles Vargas, destituindo Washington Luiz), muitos foram os registros que envolveram fatos curiosos e quase passados despercebidos.
Quem acompanha a história do país, sabe que – naquela época – uma das figuras de vanguarda na imprensa brasileira chamava-se Assis Chateaubriand.
Nascido pobre, cresceu na vida muito mais como jornalista do que como advogado brilhante que foi por alguns anos.
Sempre preferiu o “caminho mais curto” como titular de um império jornalístico (os Diários Associados), ao oferecer seu apoio a políticos detentores do comando.
Em 1930, Chateaubriand, ao vislumbrar a conquista do poder pelo gaúcho de São Borja, Getúlio Vargas, ofereceu-lhe apoio imediato e incondicional.
Foi no início da era Vargas que Chateaubriand, para não se incomodar com os focos de resistência que eventualmente pudessem atrapalhar sua vida, resolveu deslocar-se até Porto Alegre, fazendo-o pela região serrana no trecho de Santa Catarina.
Programou pernoite em São Joaquim, então tendo Lages como pólo absoluto do planalto catarinense. Ali se instalou, para pernoite, no único hotel da cidade.
Após um reconfortante banho, desceu até a portaria do hotel onde, de surpresa, recebia ordem de prisão do então delegado de polícia do lugar (na época, geralmente um militar).
Os motivos eram óbvios:
1.- um “desconhecido” num lugar onde todos conheciam todos;
2 - Era ordem assim agir com qualquer “ente” que aparecesse por aquelas paragens, originando natural suspeita de foragido remanescente do antigo sistema.
Quando Chatô tentou explicar ser Assis Chateaubriand, ai mesmo que “embolou o meio de campo”, aumentando mais a descrença no que o jornalista dizia: Assis Chateaubriand em São Joaquim???
De memória prodigiosa – procurando manter a calma de quem já passara por muitas situações iguais ou ainda piores – Chatô exclamou de repente: “Tenho um funcionário aqui que poderá comprovar minha identidade!”
Instado a esclarecer-se melhor, complementou Chateaubriand: “é o cidadão César Martorano, ligado a ”O Jornal”, como seu representante local”.
Chamado Martorano – que jamais iria supor ver Assis Chateubriand (e muito menos em São Joaquim), este quase teve um desmaio ao ver ali, ao vivo, aquele que tanto admirava mas que jamais supunha vir a conhecer pessoalmente!
“Doutor Chatenaubriand!”, e Chatô “partiu para o abraço”, não somente comovendo a todos, como também “gelando” a irredutibilidade até então imposta pelo delegado!
O jornalista e meu amigo pessoal há mais de 50 anos, Rogério Martorano, é muito mais fiel testemunha deste curioso fato do que consta nesse modesto relato, pois ele é filho de César Martorano e poderá contar muito mais do carinho e apreço do velho Chatô para com os seus e com a cidade de São Joaquim a partir de então.
As visitas de Chateaubriand foram freqüentes, desde então, ao seu amigo César Martorano e família, bem como muitos recursos foram destinados pelo velho jornalista à cultura da cidade.
Hoje a cidade serrana que detém o título de “mais fria do Brasil” possui em seu Museu Histórico o honroso Espaço Assis Chateaubriand.
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